
Não conheço uma música do Oasis. Minto, conheço uma, Wonderwall, mas sim uma versão cafona de um carinha inglês cujo nome não recordo. Nem tive a curiosidade de conhecer. Essa pose de bad boy, mas fazendo som comercial, nunca chamou minha atenção. Também essa briguinha de bandas não faz a minha. Entre Beatles e Stones, prefiro os Monkees. Entre Blur e Oasis, fico com Inspiral Carpetts. Entre Legião e Capital, me dê Plebe Rude.....
Oasis nunca chamou minha atenção, sempre passou abaixo do meu radar. Mas agora os caras mexeram comigo. Num blog mantido pelo Noel Gallagher, ele mete pau em Curitiba, dizendo que não entende o que a banda está querendo provar tocando em lugares como esse e Porto Alegre. Com certeza não questionou os dólares entrando em sua conta. Eu é que não sei o que Curitiba quer provar deixando o Oasis tocar lá!
Na verdade, nem foi Curitiba, mas sim na vizinha São José dos Pinhais, sede da fábrica do Nutry. Mas não comprem minha briga bairrista, comprem essa: o Noel (que nome mais natalino, não?, ho ho ho...) diz que os shows na Argentina foram bem melhores. Porquê? Na Argentina, todos os fãs de Oasis viajam para Buenos Aires para vê-los, porque não pode ser assim no Brasil?
O cara é um leigo em geografia, para dizer o mínimo. Argentina se resume à Buenos Aires. Brasil é outra história. Tem brasileiro que nem se considera latino-americano! Não quer nada com os vizinhos. Na próxima vez, atendendo ao seu desejo, coloque a banda para tocar em Santarém, no Pará, recebendo bilheteria e deixa ele ver quantos “fãs” do Oasis irão comparecer. Desses, conte quanto serão gaúchos ou paranaenses.
Já gastei tempo demais falando desses caras, tá na hora de ouvir o novo disco dos Horrors para desintoxicar.