sexta-feira, junho 02, 2006

É Hoje! Porão do Rrrrrrrockkkk!



Dei a notícia errada! Balé e eu (mais Igor Cavalera e outros dê jotas) estaremos hoje (repito: hoje!) na tenda do Porão. Acima, um flyer feito pelo Balé para o evento do ano passado. Ignorem a data.

Espero que estejam lá para me proteger dos metaleiro enfurecidos quando tocar AC/DC misturado com Miss Eliot (eta!).

quarta-feira, maio 31, 2006

Poente em Brasília


Severino Cavalcanti – a piada política de 2005 – deu uma entrevista dizendo que já tem 100 mil votos garantidos para que volte ao Congresso como deputado. Sim, aquele mesmo contra experiências com células tronco. Aquele que extorquiu o dono de um restaurante para que o estabelecimento continuasse a funcionar no edifício do Congresso. Não é que o povo tenha memória curta. Não tem nem memória! Não entende que é o dinheiro deles que está sendo desviado para contas de deputados.

Mais de metade dos deputados e um senador estão comprovadamente envolvidos com o desvio de dinheiro destinado a ambulâncias. Sabiam que mais da metade das mortes por remoção acontece porque não há um transporte eficiente para levar o enfermo/acidentado ao hospital? Esses, além de serem cassados, deveriam cumprir pena por assassinato!

O Quércia, símbolo de político corrupto no final do século passado, agora é a salvação do PMDB. Hoje, está reunido com Lula para traçar estratégias que beneficiem ambos. Será que vão lembrar da gente?

Mensalão está comprovado que existe. Além dos abonados salários, deputados e assessores recebem mensadinhas do PT para formar a base governista. É o mesmo que por a raposa no galinheiro. Enquanto não tem fome, não mata as galinhas. Cassaram o Jefferson e o Dirceu e todos fazem um acordo que mais ninguém vai ser punido. Beleza, né?

Por tudo isso, publico a foto, acima, gentilmente encaminhada pelo Kuala Bala Ribeiro. Por do sol em Brasília é isso aí. Aceitam uma fatia?

terça-feira, maio 30, 2006

Picolé de Macaco



O macaco da foto, acima, ilustra muito bem o jeito de pensar da maioria da nossa população. Sejam ricos, sejam pobres, a tendência é sempre pensar no curtíssimo prazo, nas vantagens do agora, não dando importância à construção de um futuro sustentável e próspero.

Voltando ao caso do macaco ártico. Para se proteger das épocas mais frias do inverno, o símio adota hábitos nômades, procurando temperaturas mais amenas ao sul ou norte, conforme for o caso. Mas estar em constante mudança dá trabalho, exige preparação, planejamento, plano de curso, racionamento dos alimentos, proteção da família, enfim, se gasta muita energia. O nosso amigo da foto achou uma piscina de água quente brotando do chão. Oras, pensou, vou me aquecer dentro dela e, assim, me proteger do frio.

Agora está numa sinuca. Se sair, a água no seu pelo vai congelar e o macaco morrerá de hipotermia. Já, se optar por ficar dentro da piscina, morrerá de fome. Por optar pela saída mais fácil – se proteger na água quente – o peludinho condenou sua existência na terra a poucos dias. Se tivesse escolhido a opção mais trabalhosa – migrar – poderia viver mais uma dezena de anos.

Vejo muito jovens optando pela saída mais fácil: deixar de estudar, preferindo um empreguinho agora. Oras, o salário paga o cinema e o refri, pra que mais? Porque, meu caro, um dia você vai precisar de casa, vai ter que sustentar uma família, vai querer montar o seu negócio, vai preferir um emprego mais desafiador. Ser burro é muito fácil. Ser medíocre é moleza. Difícil é ralar anos para ser um médico, um técnico de som, um engenheiro. Viver à sombra dos outros é mole. Fazer a sombra que abriga outro que dá trabalho.

Os políticos brasileiros seguem bem a linha de raciocínio do macaco ártico. Preferem roubar agora, depenar o patrimônio público, desconhecendo que comprometem gerações à ignorância e pobreza. Roubar agora e encher de dólares uma conta num paraíso fiscal é moleza. Construir uma nação forte, competitiva e independente dá mais trabalho.

O negócio é que a saída fácil prejudica não só os outros, como, principalmente, o feitor, o que opta por ela. A próxima vez que passarem por uma piscina quente e estiverem com frio, pensem duas vezes, suem a camisa, queimem os neurônios. Vocês não vão se arrepender. Melhor um cabeça quente do que um picolé humano!

segunda-feira, maio 29, 2006

White lables e Boots.

Desculpem a desaparecida! Peguei dois dias de férias e me desliguei do mundo. Voltando à real, descobri que teve um terremoto na Indonésia (novidade ruim), que o Lula ainda tá inaugurando coisas por aí (nenhuma novidade) e que o Atlético Pr. ganhou e pulou para o 10º lugar do brasileirão (novidade boa)!

Bem, e novidades da Plebe?, vocês devem estar perguntando. Tem, mas não vou abrir o bico para não melar! Vocês terão que esperar!

Enquanto isso, preparo o meu set com DJ no Porão, no sábado, dia 3. Como já adiantei, só estarei tocando white labels ou, como também são conhecidos, bootlegs. O que vem a ser isso? Saca só: o garotão em casa, munido de um computador e uns softwares de áudio, pega uma música, digamos Owner of a Lonley Heart do , urg!, Yes. Ele decompõe a música e remonta ela de outro jeito. Vira uma versão bootleg.

Outro exemplo: o cara pega duas músicas que não têm nada a ver uma com a outra. Digamos Smells Like Teen Spirit, do Nivrana, e Billie Jean, do Michael Jackson. E funde as duas!! Fica outra coisa, dá pra reconhecer as duas canções, mas é diferente das duas originais.

Isso é o que estarei tocando na minha hora comandando os decks. Estejam lá, de cabeça aberta, dancem e curtam!