Totalmente acuado, abandonado, tendo que, pela primeira vez desde que entrou para a política, pensar por si só, o nosso Presidente se volta para os desavisados, os sem informação, os que não tem como acompanhar os recentes acontecimentos, na tentativa de receber alguma solidariedade. Basta entrar no site da Radiobrás e verificar que a agenda presidencial mais parece a de um candidato. Encontro com taxistas, com o povo de sua terra natal, com estudantes – só falta comer bucho de bode e beijar criançinhas. E realmente está em campanha; esforça-se para não afogar no mar de lama que os seus partidários criaram.
Acho que agora a fachada caiu, todos estamos vendo o verdadeiro Lula: um fantoche na mão de alguns intelectuais de esquerda, com ranço pelo poder, que o escolheram com símbolo de seu partido, o PT. Eles identificaram o então operário do ABC como um porta-voz importante, arrecadador de votos e magneto de notícias. Por isso nunca o deixaram estudar, nunca o deixaram progredir como político e intelectual. Também nunca o estimularam a ocupar nenhum outro cargo público, como prefeito ou governador, por exemplo. Até quando o Lula foi deputado, não o deixaram participar de nenhuma comissão. Tudo isso para evitar que ele pensasse por si mesmo, o que fatalmente iria acontecer, e descobrir que não passava de um laranja, um manipulado.
Bom, agora está abandonado, pois o dedo-duro Jefferson resolveu chutar o pau da barraca. Todos seus colegas lhe viram as costas, mais preocupados em salvar a própria pele, e o incompetente do Lula se vê sozinho. Isso é um grande perigo para o nosso país, pois outros, piores intencionados, podem se aproximar para manipulá-lo. Então ele vai ao povão, aquele que não entende o que está acontecendo. Que não entende as manobras do PT e do Valério de se livrarem de um crime penal, preferindo um eleitoral, cuja a pena é uma simples multa. Não entendem que Lula usou caixa 2 no valor de milhões, que sangrou os cofres públicos. São aqueles infelizes que devido à falta de educação pública, não entendem nada a não ser os discursos patéticos do Presidente, com frases de efeitos e bravatas.
Pensei que depois do Collor, íamos amadurecer politicamente. Talvez depois do Lula.....