
Leitor do blog e frequentador de nossos shows, o Marcelo me enviou documentos do século passado. Reparem só: Canecão, 1988, lançamento do Nunca Fomos tão Brasileiros. O preço: Cz$ 200,00. Alguém se lembra do cruzado? Coisa do Sarney, o maior golpe político já aplicado no povo brasileiro. Todos crente que era para arrumar a economia, mas o que o velho safado bigodudo queria era eleger o máximo de cargos para o PMDB. Bacana os autógrafos no verso. O Jander ainda assinava Bilaphra, codinome para quem laphra (gíria brasiliense da tchurma - significa algo como malandrear) duas vezes e trás uma conotação de Biafra, homenagem ao Jello, dos Dead Kennedys. Ele abandonou isso quando ficou um músico sério. Uma relíquia.