O autor de O Mundo é Plano, Thomas Friedman, ficaria orgulhoso de mim. Estou num quarto de hotel em SP, com meu laptop plugado na internet, já atualizei meu blog horas depois de um show e, agora, a menos de 24 horas do fim do show, já tenho comentários sobre o evento. A tecnologia é maravilhosa e vai revolucionar muito nosso mundo e costumes ainda.
Aproveito o imediatismo para avisar que é possível a participação do Redson no show de hoje.
Hoje, não saio do meu quarto! Dormir é bom.
sábado, novembro 25, 2006
Sabado em Pompeia.
O show de ontem, sexta-feira, no Sesc Pompéia foi o melhor da turnê até o momento. Tinha tudo para dar errado, subimos ao palco num stress fudido, sem ter passado som, famintos e exaustos fisicamente e emocionalmente. Mas, por incrível que pareça, são nessas condições adversas que a Plebe melhor atua, superando os obstáculos, vencendo o desafio.
Chegamos às 6 da manhã no aeroporto de Brasília, vôo para Guarulhos estava previsto para decolar na hora certa. Tínhamos conseguido escapar do apagão aéreo, nosso principal risco para o sucesso da viagem. Philippe, Txotxa e eu chegamos em solos paulistanos na hora certa, sem atrasos, mas quando saímos pelo portão de desembarque, não havia ninguém segurando uma placa escrito Plebe Rude. Ligamos para o Ivan, que estava vindo de carro do Rio, com o Felipão. Era para o motorista estar lá! Esperamos, esperamos, esperamos.
O Txotxa foi abordado por um senhor, que poderia ter saído de um conto sobre o Lampião, perguntando se a gente era o João Carlos que estava indo para a Rádio Excelsior. Ele respondeu que não. Horas depois o sujeito volta e pergunta se o Txotxa tinha certeza que não éramos nós. Quando ele mostra a plaquinha, dobrada em sua mão, lemos: João Carlo Paleberude. Porra, somos nós! Só que não tem nenhum João Carlos, nem queremos ir para a Excelsior! O sujeito ainda tinha o numero do vôo errado! E se tivesse com a placa exposta, invés de debaixo do sovaco, teria poupado muito trabalho.
Nisso, não havíamos tomado café, tirando o lanchinho mingúe servido na Gol. E lá vamos nós, a zero por hora, passando por um engarrafamento monstro, num calor demoníaco, para a CBN. Claro, chegamos atrasados. O Clemente já tinha gravado sua parte e nos aguardava entediado. Fazemos uma entrevista sensacional para o Sala de Musica, e vamos voando para o Play TV. A caminho, descobrimos que o Felipao tinha passado mal e estava internado no Hospital das Clínicas, com suspeita de problemas renais.
A Plebe viaja com uma equipe reduzida de duas pessoas, a fim de tornar nosso show mais barato e conseguirmos viabilizar para contratantes de lugares menores, tipo Nazaré das Farinhas. O Felipão é parte vital dessa dupla, pois cuida das guitarras e solta os samplers. Sem ele, o Júnior fica sozinho, tornando montar e desmontar o palco, e ainda monitorar o show, uma tarefa herculana. E ainda seriam três shows em dois dias! Alem de, claro, estarmos preocupados com a saúde de nosso amigo. E ainda, o Júnior e o Vlad estavam ainda no Rio com o equipamento. Seu vôo atrasado, vitima da operação padrão dos controladores aéreos. Não vai dar para passar som.
Não dava para almoçar. Cumprimos nossa jornada de entrevistas e chegamos no hotel na hora de sair para o Sesc. Um banho rápido, nada de comer, e vamos nós! Chegando lá, pensando em comer um sanduba, pelo menos, somos informados sobre outra equipe de TV que nos aguardava. Outra entrevista, da qual saímos direto para o palco.
Nisso, aparece o Felipão, bem melhor. Era nervo ciático, não rins. Mas não vai poder pegar peso. Está sendo substituído pelo roadie do Clemente, seu cunhado Tiago.
E o show foi incrível. Uma platéia vibrante, com as letras novas e velhas na ponta da língua. O Fê estava na platéia e subiu para tocar Voto em Branco, música que não estava no set list. Vamos aos dois de hoje!
Chegamos às 6 da manhã no aeroporto de Brasília, vôo para Guarulhos estava previsto para decolar na hora certa. Tínhamos conseguido escapar do apagão aéreo, nosso principal risco para o sucesso da viagem. Philippe, Txotxa e eu chegamos em solos paulistanos na hora certa, sem atrasos, mas quando saímos pelo portão de desembarque, não havia ninguém segurando uma placa escrito Plebe Rude. Ligamos para o Ivan, que estava vindo de carro do Rio, com o Felipão. Era para o motorista estar lá! Esperamos, esperamos, esperamos.
O Txotxa foi abordado por um senhor, que poderia ter saído de um conto sobre o Lampião, perguntando se a gente era o João Carlos que estava indo para a Rádio Excelsior. Ele respondeu que não. Horas depois o sujeito volta e pergunta se o Txotxa tinha certeza que não éramos nós. Quando ele mostra a plaquinha, dobrada em sua mão, lemos: João Carlo Paleberude. Porra, somos nós! Só que não tem nenhum João Carlos, nem queremos ir para a Excelsior! O sujeito ainda tinha o numero do vôo errado! E se tivesse com a placa exposta, invés de debaixo do sovaco, teria poupado muito trabalho.
Nisso, não havíamos tomado café, tirando o lanchinho mingúe servido na Gol. E lá vamos nós, a zero por hora, passando por um engarrafamento monstro, num calor demoníaco, para a CBN. Claro, chegamos atrasados. O Clemente já tinha gravado sua parte e nos aguardava entediado. Fazemos uma entrevista sensacional para o Sala de Musica, e vamos voando para o Play TV. A caminho, descobrimos que o Felipao tinha passado mal e estava internado no Hospital das Clínicas, com suspeita de problemas renais.
A Plebe viaja com uma equipe reduzida de duas pessoas, a fim de tornar nosso show mais barato e conseguirmos viabilizar para contratantes de lugares menores, tipo Nazaré das Farinhas. O Felipão é parte vital dessa dupla, pois cuida das guitarras e solta os samplers. Sem ele, o Júnior fica sozinho, tornando montar e desmontar o palco, e ainda monitorar o show, uma tarefa herculana. E ainda seriam três shows em dois dias! Alem de, claro, estarmos preocupados com a saúde de nosso amigo. E ainda, o Júnior e o Vlad estavam ainda no Rio com o equipamento. Seu vôo atrasado, vitima da operação padrão dos controladores aéreos. Não vai dar para passar som.
Não dava para almoçar. Cumprimos nossa jornada de entrevistas e chegamos no hotel na hora de sair para o Sesc. Um banho rápido, nada de comer, e vamos nós! Chegando lá, pensando em comer um sanduba, pelo menos, somos informados sobre outra equipe de TV que nos aguardava. Outra entrevista, da qual saímos direto para o palco.
Nisso, aparece o Felipão, bem melhor. Era nervo ciático, não rins. Mas não vai poder pegar peso. Está sendo substituído pelo roadie do Clemente, seu cunhado Tiago.
E o show foi incrível. Uma platéia vibrante, com as letras novas e velhas na ponta da língua. O Fê estava na platéia e subiu para tocar Voto em Branco, música que não estava no set list. Vamos aos dois de hoje!
quinta-feira, novembro 23, 2006
R ao Contrário em SP
A Plebe chegará à São Paulo, nessa sexta, dia 24, por Guarulhos, logo de manhãzinha. Isso é, se o apagão aéreo permitir. De lá, vamos direto para a Rádio CBN dar uma entrevista, onde nos encontraremos com nosso representante paulista, Clemente. Depois de um rápido almoço, às 14 horas estaremos na Play TV, depois disso, passagem de som (o tédio, o tédio!). Mas ainda não terminou! Às 17 horas, entrevista para o programa Zig Zag do canal 14.
No sábado, dois shows, um no Sesc Pompeia, às 21 horas, outro no Kazebre, na madrugada de domingo.
Pronto, já sabem do nosso intinerário. Nos encontrem onde puder.
SP é nossa segunda casa. Muitas vezes o Philippe e eu nos questionamos porque a gente se mudou para RJ nos anos 80s. Temos muitos amigos em sampa, sempre somos tratados bem e temos uma identidade cultural com a cidade. Vai ser ótimo o lançamento do CD esse fim-de.
E ainda, o nosso amigo Paulo Marchetti estará filmando os shows no Sesc para um mini-documentário que iremos disponibilizar para vocês. Promete!
No sábado, dois shows, um no Sesc Pompeia, às 21 horas, outro no Kazebre, na madrugada de domingo.
Pronto, já sabem do nosso intinerário. Nos encontrem onde puder.
SP é nossa segunda casa. Muitas vezes o Philippe e eu nos questionamos porque a gente se mudou para RJ nos anos 80s. Temos muitos amigos em sampa, sempre somos tratados bem e temos uma identidade cultural com a cidade. Vai ser ótimo o lançamento do CD esse fim-de.
E ainda, o nosso amigo Paulo Marchetti estará filmando os shows no Sesc para um mini-documentário que iremos disponibilizar para vocês. Promete!
terça-feira, novembro 21, 2006
Pocket Show na Fnac.
• Data: Quarta-Feira 29/11/2006 19:30
Lançamento do cd e Pocket show da Plebe Rude
A Fnac convida para um bate papo seguido por pocket show para marcar o lançamento do novo cd R ao Contrário da Plebe Rude. Desde a gravação de Enquanto a Trégua Não Vem, o álbum ao vivo que marcou a volta da Plebe Rude, em 2000, um disco de inéditas vinha sendo aguardado pelos fãs. Pois a espera acabou com R ao Contrário, o novo álbum, lançado pela Revista Outracoisa e que marca a estréia, em disco, da formação que vem tocando pelo Brasil desde 2004. Além de Philippe Seabra (vocal e guitarra) e André X (baixo), remanescentes da Plebe original, estão na banda Clemente (guitarra e vocal), também integrante do Inocentes, outra lenda do punk rock nacional, e o baterista Txotxa, ex-Maskavo Roots.
Acima, o chamado no site da Fnac/Brasília para o nosso pocket-show. Por incrível que pareca, esse é um dos eventos futuros da Plebe que estou mais ansioso para fazer. Gosto dessa idéia de tocar em uma loja que vende nossos discos e falar direto com os compradores sobre o produto. Como vamos fazer? Não sei, estou deixando a cargo da genialidade musical do Philippe. Certamente ele saberá como aproveitar aquele espaço pequeno e sem muitos recursos para levar umas versões bem bacanas das nossas músicas para quem estiver presente.
E o mais legal é que nosso CD está custando um pouco menos do que 20 reais na Fnac. Isso é mutio, mas muito mais barato que o preço do CD médio vendido lá. Realmente tem suas vantagens estar fora de uma major.
Lançamento do cd e Pocket show da Plebe Rude
A Fnac convida para um bate papo seguido por pocket show para marcar o lançamento do novo cd R ao Contrário da Plebe Rude. Desde a gravação de Enquanto a Trégua Não Vem, o álbum ao vivo que marcou a volta da Plebe Rude, em 2000, um disco de inéditas vinha sendo aguardado pelos fãs. Pois a espera acabou com R ao Contrário, o novo álbum, lançado pela Revista Outracoisa e que marca a estréia, em disco, da formação que vem tocando pelo Brasil desde 2004. Além de Philippe Seabra (vocal e guitarra) e André X (baixo), remanescentes da Plebe original, estão na banda Clemente (guitarra e vocal), também integrante do Inocentes, outra lenda do punk rock nacional, e o baterista Txotxa, ex-Maskavo Roots.
Acima, o chamado no site da Fnac/Brasília para o nosso pocket-show. Por incrível que pareca, esse é um dos eventos futuros da Plebe que estou mais ansioso para fazer. Gosto dessa idéia de tocar em uma loja que vende nossos discos e falar direto com os compradores sobre o produto. Como vamos fazer? Não sei, estou deixando a cargo da genialidade musical do Philippe. Certamente ele saberá como aproveitar aquele espaço pequeno e sem muitos recursos para levar umas versões bem bacanas das nossas músicas para quem estiver presente.
E o mais legal é que nosso CD está custando um pouco menos do que 20 reais na Fnac. Isso é mutio, mas muito mais barato que o preço do CD médio vendido lá. Realmente tem suas vantagens estar fora de uma major.
segunda-feira, novembro 20, 2006
Plebe Indicada para o Prêmio Bizz 2007
É bom estar de volta no circuito! Este mês, a revista Bizz provou que a volta da Plebe é definitiva com o entrevistão do Philippe e, ainda, a indicação em três categorias para o Prêmio Bizz 2007. Nos indicaram para melhor disco, melhor música (Mil Gatos) e melhor banda.
Nunca fui de pedir votos, mas, aproveitando o ano eleitoral, gostaria de solicitar para todos os plebeus, aqueles que ouvem o antigo com prazer e aguardam ansiosamente o novo, que dediquem alguns minutos do seu dia para votar na Plebe Rude. Basta ir para o site http://bizz.abril.com.br/premiobizz2007/ e ticar as opções onda a gente aparece. Vai ser muito difícil sairmos com alguma coisa, mas vamos deixar a nossa marca.
Digo difícil, porque não temos gravadora grande por trás que paga para call-centers ficarem votando. Estão surpresos? Acham que não é assim? Bem vindos ao mundo real! Mas temos algo que muita dessas bandas não tem, que são os plebeus. Aqueles que agüentaram mais de uma década por um disco novo. Aqueles que pintam as próprias camisas, que não são levados pelas ondas das rádios jabás, que pensam e têm idéias próprias. Contamos com vocês!
Nunca fui de pedir votos, mas, aproveitando o ano eleitoral, gostaria de solicitar para todos os plebeus, aqueles que ouvem o antigo com prazer e aguardam ansiosamente o novo, que dediquem alguns minutos do seu dia para votar na Plebe Rude. Basta ir para o site http://bizz.abril.com.br/premiobizz2007/ e ticar as opções onda a gente aparece. Vai ser muito difícil sairmos com alguma coisa, mas vamos deixar a nossa marca.
Digo difícil, porque não temos gravadora grande por trás que paga para call-centers ficarem votando. Estão surpresos? Acham que não é assim? Bem vindos ao mundo real! Mas temos algo que muita dessas bandas não tem, que são os plebeus. Aqueles que agüentaram mais de uma década por um disco novo. Aqueles que pintam as próprias camisas, que não são levados pelas ondas das rádios jabás, que pensam e têm idéias próprias. Contamos com vocês!
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