sexta-feira, novembro 07, 2008

Sho Nuff!!

Quem é o mestre? Sho Nuff!!! Quem já assistiu Shogum do Harlem sabe do que estou falando e vai ficar maravilhado que estão sendo inicializadas as refilmagens. Para quem não conhece, assista os trailers abaixo.



Que Bruce Lee, que nada. Eu aposto minhas fichas no Sho Nuff.

Bom fim de semana para todos. Lembrando que dia 20 de novembro tem a segunda rodada de Plebe Roots, dessa vez com o Clemente.

quarta-feira, novembro 05, 2008

A Minha Renda!


Um commodity é uma mercadoria que é globalmente negociada, de qualidade quase uniforme, produzida em grande quantidade por muitos produtores e, mais importante, cujo preço é estabelecido pelo mercado e não pelo produtor. Alguém pensou em música? Pois é isso mesmo que está acontecendo com a música, uma “commoditação”.

As gravadoras, até algumas décadas atrás, eram os únicos produtores de música. Controlavam tudo, desde a matéria prima (artistas), passando pela produção, distribuição e marcação de preço. Daí veio a primeira onda, que eles ignoraram: a proliferação de selos independentes. Foi logo anulada pelas gravadoras grandes, pois eles compravam os selos pequenos. Acharam que, assim, estavam em controle de novo. O que não perceberam é que os consumidores gostavam da relação que tinham com os independentes, que atendiam demandas de segmentos (punk, heavy, trash, jazz, etc.) com uma rapidez e competência impossível nas mega-corporações. Também gostavam do fato de que os que estão à frente dos selos independentes colocam música em primeiro lugar, pensando mais como um fã do que um executivo. Bem ao contrário das gravadoras multinacionais.

A segunda onda que até hoje esses altos executivos da indústria fonográfica não entenderam foi a digitalização da música. Esse fato, junto com a troca de músicas pela internet, foi o principal que empurrou a música de um produto único para ser um commodity. De acordo com uma pesquisa recente, os jovens consumidores de música acham que essa deveria ser grátis. Isso desesperou as gravadoras, que estão vendo suas vendas caírem ano após ano.

Parece que agora há uma luz no fim do túnel na forma de uma solução que irá satisfazer ambos, os consumidores e as gravadoras. Se trata da venda de produtos, como celulares e assinaturas de banda larga, com o direito à download ilimitado de músicas. Graças a um acordo entre empresas e gravadoras, isso se tornou possível.

Quem saiu na frente foi a Nokia com o serviço “Comes With Music”, CWM, que entrou em efetividade esse mês, na Inglaterra. Funciona assim, você compra um celular Nokia e tem o direito de, durante um ano, baixar o que quiser de fontes seguras e legais. Você ainda pode guardar tudo que você baixou e usar como quiser, queimando CDs, etc. Terminou o ano, pode fazer outra assinatura do CWM ou, como espera a Nokia, comprar outro celular.

A empresa dinamarquesa TDC, também fez o mesmo com assinaturas de banda-larga. A Orange, uma operadora de celular, também entrou na onda com o Musique Max, que funciona muito igual a CWM.

Apesar de ter muitas reservas contra a indústria fonográfica, acredito que sem ela, a qualidade e acessibilidade à música podem piorar. É importante para o artista e para o público que a produção musical só cresça e melhore. Tomara que, com soluções como a descrita acima, os executivos fonográficos sosseguem seu apetite por lucro ilimitado e repensem a indústria. Poderiam para de tratar músicos como reis, como deuses. Não há razão nenhuma para um músico ganhar mais que um trabalhador normal. Gostaria muito que parassem com atividades sujas, como pagar jabás, congelar artistas, criar sucessos artificiais. Talvez um dia nós teremos uma indústria fonográfica que ponha música em primeiro lugar.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Bem vindo micro, não sei prá que....

A Nova Era Tecno me deixou para trás! Adoro modernidade e tecnologia, mas quando não funciona é tão útil quanto o jornal de ontem.

Deixei meu MacBook convertendo um filme de avi para MP4. Estava demorando para finalizar. Quando fui ver, estava travado o sistema. Forcei encerrar e quando tento religar, aparece um símbolo de “proibido”. Levei para o conserto, resultado: HD queimado! Fui obrigado a trocar, perdendo todas minhas fotos (ainda bem que tenho Flickr!) e toda a minha agenda!

Meus MP3s e filmes são guardados, muito bem organizados, em um HD externo. O MacBook volta do conserto, ligo o iTunes e vou adicionar as músicas à biblioteca. Esqueci de desmarcar a opção de auto-organizar as músicas do iTunes. Quando abro o HD, vejo tudo duplicado, dentro da pasta ROCK, que tinha mandado adicionar, e solto dentro do HD externo. Como se trata de duplicação, deletei as pastas soltas e ainda entrei no lixo e deletei para sempre. Para minha surpresa, quando vou na pasta ROCK, as pastinhas de cada disco estão vazias! Perdi em dois cliques 10 anos de músicas!

Não terminou ainda. Ontem, meu celular dá uma piscada e, de uma hora para outra, apaga todos meus contatos! Aqueles que eu tinha na minha agenda no HD do MacBook que queimou! Estou refazendo meus contatos......

Agora acabou. Alguém sabe de alguma proteção para mal olhado tecnológico?