sexta-feira, novembro 20, 2009

Mekons - Never Been in a Riot


Depois de escrever o último post, sobre o selo Fast Products, fui pesquisar um pouco mais sobre os Mekons e, mais especificamente, sobre a música Never Been in a Riot. Descobri duas coisas interessantes. Primeira: os Mekons eram amigos pobres do Gang of Four. Foi com os instrumentos deles que gravaram o primeiro disco pela EMI, que errou na arte e colocou fotos do Gof4 na contracapa!!! Segunda: a música era uma resposta ao White Riot, do Clash. "Nunca estive numa confusão e isso tem funcionado para mim!" Muito bom!

"I’ve never been in a riot / Never been in a fight / Never been in anything / That turns out right”

Fast Products



Morava em Sheffield, na Inglaterra, quando o movimento de selos independentes ganhou força. Liderados pela Stiff e pela Factory, muito selos novos surgiram. Cada um tinha seu estilo, objetivos e propósitos. O Fast Products era um que se destacava. Gerenciado pelo Bob Last, começou suas operações a partir de Edimburgo, Escócia, lançando o compacto dos Mekons, chamado “Never Been in a Riot” (tradução: Nunca Estive Numa Revolta/Bagunça/Confusão). Lembro-me de como essa letra me afetou a primeira vez que ouvi a música na BBC, no programa do John Peel. Até então, todos os punks tinham uma imagem de durões, que batiam e perguntavam depois. Os Mekons são os primeiros geek rockers! Vieram falando que nunca tinham estado em brigas, que evitavam confusões. Bacana!

Depois, fiquei chapado com o primeiro compacto do Human League, uma banda da cidade em qual morava, Sheffield, que tocavam só sintetizadores, fazendo um som mais acessível e dançante do que o Kraft. O compacto Being Boiled fez um X adolescente dançar muito sozinho no meu quarto!

Outro compacto dos Mekons é até hoje a minha música de amor favorita de todos os tempos: Where Were You?

Daí, veio o grande divisor de águas: o primeiro compacto do Gang of Four, Damaged Goods. Três sensacionais músicas! Todas regravadas para o primeiro LP pela EMI, mas as versões do compacto da Fast Products são muito melhores, principalmente a microfonia de Armalite Rifle.

O FP também lançou compactos de estréia dos Scars, uma das bandas que mais influenciaram a Plebe e favoritos do Renato Russo (reconheço muitas referências de letras dos Scars nas primeiras composições da Legião), e dos Dead Kennedys.

Outro dia, surfando o eBay, me dei de cara com um leilão da compilação de 1978 do selo chamado The First Year Plan. Fiz um lance e ganhei! O bolachão chegou hoje! Imagine um cara feliz! Tenho, num disco só, os cinco primeiros compactos do Fast Products. Rock n Roll não fica melhor do que isso.

De novo vem a pergunta: porque não funciona selos independentes no Brasil? Será porque não têm identidade (o FP, a Factory , a Rough Trade (no começo) todos tinham uma linha clara de sonoridade)? Será que porque o roqueiro brasileiro não se interessa? Dúvidas......







quarta-feira, novembro 18, 2009

Unidade Repressora Oficial!

Não chega a ser uma censura, mas fui obrigado a colocar um dispositivo nos comentários que me permite filtrar o que vai ou não ser exibido. A gota d'água foi um comentário anônimo de que eu estou me lixando para os amigos dos anos 80s. Em primeiro lugar, respeito muito os idosos. Em segundo, não sou a Capricho para ficar fazendo fofoca sobre a desgraça dos outros. Sobre o Dinho, desejo total e irrestrita recuperação.

Minha intenção não é vetar críticas, por mais tendenciosas que sejam, mas sim esses abusos que ferem minha vida pessoal e dos meus chegados.

Se o Sarney pode censurar o Estadão, eu também posso filtrar o meu blog!

terça-feira, novembro 17, 2009

Pós Prêmio Colunistas


Tata e Clemente
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Clemente se diverte e curte um bom prato de raviolli.

Prêmio Colunistas


Prêmio Colunistas
Upload feito originalmente por apmmx
Não foi uma festa estranha com gente esquisita. Pelo contrário, festão normal, com gente normal. O que estava estranho era a Plebe Rude tocando num evento desse porte, ainda mais fechado! Não foi ruim, foi um desafio pelo qual passamos muito bem.

O público estava lá para comemorar mais um fim de ano do mercado publicitário e celebrar as melhores campanhas e profissionais do ano. Muita bebida, muita comida, muita gente. Sempre quando temos muitas pessoas, temos que nivelar por baixo, não adianta querer agradar uns poucos. O problema é que a Plebe era desconhecida para a maioria. Quem conhecia, curtiu. Quem não, a gente conquistou ou afastou, não houve meio termo.

Era sexta-feira 13 e a bruxa estava solta. Som horrível, amplificador de baixo pifa na primeira música. Tive que tocar sem me ouvir. Já tentou? Então sabe que é possível, mas requer uma concentração danada. O Philippe e o Clemente faziam o máximo para atrair as pessoas para perto do palco - elas ficavam à uma distância segura de uns 5 metros (tirando um ou dois mais plebeus). Tocamos até uns covers para animar o povo.

Saímos do palco e, para nossa surpresa, pediram bis. Voltamos animados e acho que viramos o jogo. Saldo final: festa normal, com gente normal, com a Plebe feliz!

segunda-feira, novembro 16, 2009

Set-up do Txotxa.


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Upload feito originalmente por Plebe Rude
Adora essa foto do set-up do Txotxa, completo com garrafas de água e toalhinha em cima do banco. Também do Jefferson Modesto.

Fotos: Guará


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Upload feito originalmente por Plebe Rude
Fotos novas do show do Guará foram adicionadas ao álbum no Flickr. São do Jefferson Modesto, que deveria mudar o nome, pois, modéstia a parte, o cara é muito bom.