sexta-feira, abril 20, 2007

Plebe Leva Prêmio!!!


Depois de mais de duas décadas de carreira, estrada e poeira, a Plebe Rude recebeu, ontem, seu primeiro prêmio. Fomos votados pelos assinantes do Laboratório Pop como melhor disco independente de 2006!!! Muito obrigado. O Philippe estava lá no Teatro Odisséia para receber o nosso troféu. A taça é nossa! Em breve, fotos.

Sabem aquela votação do Cult 22? Bom, estamos em segundo lugar, disputando voto a voto com a Legião Urbana. É um caso clássico de Sansão e Goliath. Se ainda não votaram, votem.

quinta-feira, abril 19, 2007

BOYS (The) - Terminal Love / See you later

Outra banda segunda linha que merecia ser primeira eram os Boys. Essa apresentação é de 1978, no GOWT, da BBC. Reparem que a mulher fala que eles iam abrir a turnê dos Ramones pela Inglaterra. Ei, eu vi dois shows dessa turnê! Posso falar que foi uma das melhores bandas de abertura que já vi, recebendo inclusive elogios do Joey.

Lurkers - Shadow

Como fiquei feliz em achar essa pérola. Lá pelos idos de 1978, com o punk já bem divulgado e absorvido pela mídia, surgiu uma segunda linha de bandas. Muitas eram bem medíocres, mas algumas mereciam seu lugar ao sol. Entre elas, os Lurkers, que tinham esse clássico (obscuro)chamado Shadows. O legal é ver o pessoal pogoando, a dança oficial dos punks 77. Quando fui à Inglaterra em 78, todo show era um pula pula sem parar. Melhor que aeróbica!

Plebe no CCBB/Bsb - Maio 2004


Em 2004, o Centro Cultural Banco do Brasil fez uma exposição sobre o Renato Russo. Como parte da divulgação, teve um show com participação de várias bandas e a finalização pela Plebe Rude. O evento foi histórico porque foi a última apresentação do Jander com a Plebe. No dia seguinte, no lobby do hotel, prestes a partir, informou ao Ivan e a mim que não estava interessado mais em tocar com a gente. Foi nessa ocasião que tocamos Mil Gatos pela primeira vez como Plebe Rude. Saiu meio capenga, mas saiu. Outra música que merece uma atenção maior é Bravo Mundo Novo que trás no seu meio inserção de Soldados, como homenagem ao Manfredini. O baterista, à época, era o Iuri.

O Paulo Abdel conseguiu essa gravação (incompleta, mas tá valendo) e postou para compartilhamento de todos. Baixem aqui e deixem seus comentários.

quarta-feira, abril 18, 2007

Votações Abertas no Cult 22


O Cult 22 é um dos poucos programas que toca rock aqui no DF. No site deles, está tendo uma votação sobre qual banda de Brasília deve abrir o programa do dia 20, véspera do aniversário de Brasília. A Plebe está concorrendo. Votem aqui.

Staring at the Rude Boys - The Ruts

Como preparação para o Odisséia, posto aqui os Ruts tocando Rude Boys no TOTPs. Essa era para ser "a" banda, mas o vocalista morreu aos 26 anos após o lançamento do segundo lp. A nossa versão se chama Dançando no Vazio e conta com uma versão da letra muito boa, feita pelo Philippe. Vamos tocá-la pela primeira vez no Rio, dia 26. Quero ver quem vai gritar "nunca se renda!"

Plebe Rude e Legiao Urbana - Pressao Social

Pressão Social foi uma das primeiras músicas que o Philippe e eu fizemos. Isso, no começo da Plebe, quando ainda nem baterista tínhamos, era só ele e eu. Ela foi finalmente gravada no Mais Raiva, contando com a participação do Dado na guitarra solo e do Renato Russo, numa noite muito bizarra. Essa estória ainda vai ser contada em detalhes! Alguém fez esse vídeo caseiro que é bem tosco, mas gostei bastante.

terça-feira, abril 17, 2007

Tudo Que é Sólido se Desmancha no Ar


O quê fazer em Brasília? Essa questão anda ressoando lá em casa sem parar. Lee “Scratch” Perry toca em São Paulo. Ele foi o responsável pela versão original de Police & Thieves, imortalizada pelo Clash no seu primeiro disco. Também foi produtor do compacto Complete Control, votada a melhor música do Clash entre seus fãs. Andando pelas retilíneas rua dessa Capital, a gente se depara com umas faixas anunciando as próximas atrações em solo brasiliense: DJ Malboro, Bruno e Marrone, Sorriso Maroto, Calcinha Preta. Deprê demais! E ainda tem neguinho que insiste em chamar isso de capital do rock!

Outro dia fomos levar a Ana para passear no novo complexo cultural de Brasília, o Museu e Biblioteca Pública. É a cara da cidade, bonito (?) de longe, sujo e mal-acabado de perto. Temos lá outra (OUTRA!?!?!) obra da múmia Neimeyer. Uma biblioteca sem livros e um museu sem acervo. É a cara do país.

Sandy e Júnior anunciam a separação. Ichê, agora teremos que atuar o dobro, CDs solos de cada um dos irmãos. Tem um site aí que fica apostando quando que a Sandy irá tirar as roupas para uma revista masculina. Eu acho que não vai ser nunca! Aliais, só para o registro, sou muito mais a Sady do que a Wanesa Camagro. Uma representa a luta, a constância. A outra, o tudo por dinheiro. Mas o que pesou mesmo foi a Wanesa dizer que é fã da Janis Joplin, cantora mais insuportável do mundo. No nosso primeiro show em solo capixaba, quase saímos no pau com uma banda de pop-metal que insistiam em dizer que a JJ era legal. Só não saímos às vias de fato porque eles não queriam desarrumar o cabelo e por medo de rasgarem as calças de lycra coloridas que apertavam as suas coxas.

Tirando isso, estou no final do meu inferno astral, apanhando para transformar em MP3 e disponibilizar o show na íntegra que levou ao disco ao vivo. Tem também uma gravação do BMF que está na boca do forno. Ensaios continuam e estamos todos animados para estrear Dançando no Vazio no show do Teatro Odisséia, no próximo dia 26.

Por fala nisso, quem estiver de bobeira dia 19 vá ao Teatro Odisséia para ver a entrega do prêmio Laboratório Pop. Terão uma agradável surpresa.