Progaganda ante-LSD da CIA.
Sim, a agência de inteligência americana realmente gasta recursos públicos fazendo propaganda desse tipo para que jovens não tomem drogas.
Seria melhor distribuir cópias de Seu Jogo, ha ha ha...
sexta-feira, setembro 08, 2006
quarta-feira, setembro 06, 2006
Coniderações sobre Voto em Branco (a música e o ato)
Alguns esclarecimentos sobre a música Voto em Branco:
1. Foi composta em 1980, ainda em plena ditadura, influenciada por leituras de Bakunin – passadas pelo Renato Russo – e a coloração anarquista que enfeitava o movimento punk.
2. A simplicidade da letra e da música são reflexos de uma inexperiência musical do então adolescente André X. No entanto, passa o recado com humor e ironia.
3. A razão que nunca foi lançada antes é óbvia: quando o país foi redemocratizado, não seria prudente advogar o votar em ninguém. A Plebe, assim como a maioria do país, contava que, por meio do voto direto, o Brasil entraria na linha, progredindo, diminuindo o fosso social, se incluindo no mundo global.
4. No entanto, não foi isso que aconteceu. A situação foi se deteriorando até que chegamos no cenário atual, onde quase todos os representantes federais têm alguma suspeita de má conduta parlamentar. Isso gerou uma descrença generalizada nos políticos e, também, na democracia brasileira.
5. Nesse contexto, Voto em Branco está maduro para ser exposto ao grande público, como música oficial da Plebe, para cutucar a indiferença de todos e gerar discussão quanto à representatividade que temos no Congresso Nacional.
6. Sempre vão ter aqueles que vão interpretar a música ao pé da letra, mas mesmo assim, o objetivo terá sido alcançado, em parte, pois uma mudança consciente de postura estará sendo gerada.
O clipe da música será bem despojado, brincando com os donos do poder, mas sem dar sermão. Para quem quiser ver fotos do pessoal do fã clube em frente ao Congresso Nacional, ir para o link: http://www.acessepiaui.com.br/brasilia2.php?id=57602.
1. Foi composta em 1980, ainda em plena ditadura, influenciada por leituras de Bakunin – passadas pelo Renato Russo – e a coloração anarquista que enfeitava o movimento punk.
2. A simplicidade da letra e da música são reflexos de uma inexperiência musical do então adolescente André X. No entanto, passa o recado com humor e ironia.
3. A razão que nunca foi lançada antes é óbvia: quando o país foi redemocratizado, não seria prudente advogar o votar em ninguém. A Plebe, assim como a maioria do país, contava que, por meio do voto direto, o Brasil entraria na linha, progredindo, diminuindo o fosso social, se incluindo no mundo global.
4. No entanto, não foi isso que aconteceu. A situação foi se deteriorando até que chegamos no cenário atual, onde quase todos os representantes federais têm alguma suspeita de má conduta parlamentar. Isso gerou uma descrença generalizada nos políticos e, também, na democracia brasileira.
5. Nesse contexto, Voto em Branco está maduro para ser exposto ao grande público, como música oficial da Plebe, para cutucar a indiferença de todos e gerar discussão quanto à representatividade que temos no Congresso Nacional.
6. Sempre vão ter aqueles que vão interpretar a música ao pé da letra, mas mesmo assim, o objetivo terá sido alcançado, em parte, pois uma mudança consciente de postura estará sendo gerada.
O clipe da música será bem despojado, brincando com os donos do poder, mas sem dar sermão. Para quem quiser ver fotos do pessoal do fã clube em frente ao Congresso Nacional, ir para o link: http://www.acessepiaui.com.br/brasilia2.php?id=57602.
segunda-feira, setembro 04, 2006
Ricardo Schott comenta R ao Contrário.
Vejam só o comentário do Ricardo Schott no seu blog no site da Bizz. Fiquei muito animado com isso, que bom que tem gente vendo o novo disco dessa forma! E que legal achar alguém que goste mais do Mais Raiva do que o Concreto!! E ainda fiquei conhecendo o blog do cara, que escreve super bem e, graça a Deus!, não é um desses jornalistas adepto às modinhas!
O novelo das gravadoras
28/08/2006
A notícia de que sairá daqui a poucos dias (11 de setembro, aliás ô data mais emblemática... até no que diz respeito a ser o dia em que sai meu salário) um álbum novo da Plebe Rude me deixou pelo menos entusiasmado para passar a gostar de bandas que voltam. Sinceramente, não tenho muito apreço por grupos que terminam e voltam, porque grande parte deles volta pra não dizer absolutamente nada, quando não enterram de vez um passado de glórias. No caso da Plebe, grupo que tem, na minha opinião, dois grandes álbuns na discografia (O concreto já rachou, de 1986, e Mais raiva do que medo, de 1992), a primeira tentativa de volta rendeu alguns shows bem legais - um deles aqui em Niterói - e um disco ao vivo, Enquanto a trégua não vem, à meia-bomba. Até o CD-R pirata com o show do Rock In Rio III, que rolou em condições adversas, é bem melhor que esse disco ao vivo, apesar de conter menos músicas. Dá até pra dizer que o grupo voltou graças à demanda popular - de fâs que eram muito crianças para ter visto a banda ao vivo nos anos 80, de seguidores antigos, etc - numa época em que o rock nacional dos anos 80 começava a dar ibope. Mas não disseram muito a que vieram.
O fato é que R ao contrário (título que o baixista André X vem divulgando desde o ano passado em seu blog, X da Questão - por sinal um dos melhores blogs da atualidade) vai sair independente, encartado na revista Outracoisa e, espera-se, vai fazer a banda não viver só de flashback. Até porque a Plebe hoje é outra: sobraram só o vocalista/guitarrista Phillipe Seabra e André no baixo. Na outra guitarra, entrou Clemente, dos Inocentes (que andou declarando, de brincadeira, que a banda foi procurá-lo "porque precisava de um líder") e na bateria, Txotxa, que já foi do Maskavo Roots. Pra muitos, o disco pode ser a prova de que a tese que coloca a Plebe como uma banda que só gravou um disco realmente bom é furada - eu até gosto mais do quarto disco deles, que tem o semi-hit (tocou bastante, mas apenas em algumas rádios) "Este ano". No mais só aguardando. Também espero que a banda tenha sepultado de vez aquelas idéias de fazer um som mais brasileiro - que deu em bobagens como "Repente", do terceiro disco, e na inaudível viola de sete cordas tocada pelo ex-guitarrista Jander Bilaphra nos shows da volta em 2000. E olha que um amigo meu tem a teoria (maluca, concordo) de que a Plebe é a versão roqueira-anos-80 do Zé Geraldo, aquele trovador dos anos 70 que gravou discos em multinacionais mas foi jogado na vala das gravadoras pequenas (chegou a lançar LPs pelo selinho baixa-renda Copacabana) por tocar demais em temas complexos de serem tratados em tempos de ditadura. Se bem que o próprio André, no seu blog, admite que a banda andou cometendo algumas cagadas complicadas...
O novelo das gravadoras
28/08/2006
A notícia de que sairá daqui a poucos dias (11 de setembro, aliás ô data mais emblemática... até no que diz respeito a ser o dia em que sai meu salário) um álbum novo da Plebe Rude me deixou pelo menos entusiasmado para passar a gostar de bandas que voltam. Sinceramente, não tenho muito apreço por grupos que terminam e voltam, porque grande parte deles volta pra não dizer absolutamente nada, quando não enterram de vez um passado de glórias. No caso da Plebe, grupo que tem, na minha opinião, dois grandes álbuns na discografia (O concreto já rachou, de 1986, e Mais raiva do que medo, de 1992), a primeira tentativa de volta rendeu alguns shows bem legais - um deles aqui em Niterói - e um disco ao vivo, Enquanto a trégua não vem, à meia-bomba. Até o CD-R pirata com o show do Rock In Rio III, que rolou em condições adversas, é bem melhor que esse disco ao vivo, apesar de conter menos músicas. Dá até pra dizer que o grupo voltou graças à demanda popular - de fâs que eram muito crianças para ter visto a banda ao vivo nos anos 80, de seguidores antigos, etc - numa época em que o rock nacional dos anos 80 começava a dar ibope. Mas não disseram muito a que vieram.
O fato é que R ao contrário (título que o baixista André X vem divulgando desde o ano passado em seu blog, X da Questão - por sinal um dos melhores blogs da atualidade) vai sair independente, encartado na revista Outracoisa e, espera-se, vai fazer a banda não viver só de flashback. Até porque a Plebe hoje é outra: sobraram só o vocalista/guitarrista Phillipe Seabra e André no baixo. Na outra guitarra, entrou Clemente, dos Inocentes (que andou declarando, de brincadeira, que a banda foi procurá-lo "porque precisava de um líder") e na bateria, Txotxa, que já foi do Maskavo Roots. Pra muitos, o disco pode ser a prova de que a tese que coloca a Plebe como uma banda que só gravou um disco realmente bom é furada - eu até gosto mais do quarto disco deles, que tem o semi-hit (tocou bastante, mas apenas em algumas rádios) "Este ano". No mais só aguardando. Também espero que a banda tenha sepultado de vez aquelas idéias de fazer um som mais brasileiro - que deu em bobagens como "Repente", do terceiro disco, e na inaudível viola de sete cordas tocada pelo ex-guitarrista Jander Bilaphra nos shows da volta em 2000. E olha que um amigo meu tem a teoria (maluca, concordo) de que a Plebe é a versão roqueira-anos-80 do Zé Geraldo, aquele trovador dos anos 70 que gravou discos em multinacionais mas foi jogado na vala das gravadoras pequenas (chegou a lançar LPs pelo selinho baixa-renda Copacabana) por tocar demais em temas complexos de serem tratados em tempos de ditadura. Se bem que o próprio André, no seu blog, admite que a banda andou cometendo algumas cagadas complicadas...
Notícias: Shows e Clipe
Nesse fim-de-semana, gravamos mais um clipe, o de Voto em Branco. Na verdade, as últimas cenas estão sendo gravadas nesse momento, na rodoviária de Brasília, onde um grupo de plebeus está segurando faixas escritas: Seja Alguém, Vote em Ninguém. Sim, é o clipe de Voto em Branco, que deverá ir ao ar antes e até as eleições, para aproveitar o momento histórico. Depois disso, começamos que O Que Se Faz, que traduz melhor o som atual da Plebe.
Alguns shows confirmados para setembro:
14 - Curitiba, Jokers
16 - São Gonçalo, Tulipão
22 - Rio de Janeiro, Circo Voador
Alguns shows confirmados para setembro:
14 - Curitiba, Jokers
16 - São Gonçalo, Tulipão
22 - Rio de Janeiro, Circo Voador
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