quarta-feira, julho 19, 2006

Os Resistores Chegaram



Ontem fui assistir ao show de estréia dos Resistores, nova banda do ex-Escola de Escândalo, Balé. Foi na sala Cássia Eller, no complexo da Funarte, atrás da Torre de TV. O trio é muito bom, tocando um pop-rock mais para o rock do que o pop. Teve até uma música dedicada ao Philippe, que estava presente, com direito aos acordes iniciais de Brasília. O show terminou com uma versão pessada-punk de Model do Kraftwerk, com o Balé nos vocais. Sensacional.

Depois do show, Philippe e eu fomos surpreendidos com uma presentação de plaqueta comemorativa dos 25 anos da Plebe, feita pelo Fã Clube de Planaltina. Ficamos muito emocionados, fotos em breve.

Estar novamente na Sala Cássia Eller me fez lembrar do memorável show que fizemos lá com o Blitx 64, em 1981. Quem conhece o livro do Paulo Marchetti sabe que aquela foto do Loro, Geraldo, Gutje e eu (com a camisa “enforquem o Fábio Jr.”) foi tirada lá.

Constatei uma coisa, os Stranglers tinham razão, everyone loves you when you’re dead (todos te amam quando está morto). Pô, a Sala tinha outro nome, porque mudar para Cássia Eller (agora mais underground do que nunca, literalmente)? Será que quando o Philippe bater as botas vão dar nome de sala, teatro, mictório para ele?

Veja a página dos Resistores no My Space, com direito à quatro MP3s gravadas no estúdio do Philippe. http://www.myspace.com/resistores

Depois não digam que não avisei.

Notinha rápida, seguindo a de ante-ontem.

Chaves, o novo membro do Mercosul, vai à cúpula em Buenos Aires e também à anti-cúpula, formado por grupos contra o bloco econômico. Ou seja, vai fazer seu showzinho de líder dos sul-americanos contra o imperialismo ianque em dois palanques. Justamente essa cúpula que deveria servir para fortalecer o pacto. De quebra, vai levar o seu dicípulo Evo Morales. Quanto será que o Brasil vai ceder dessa vez?

terça-feira, julho 18, 2006

2º Festival de Inverno da Bahia - Plebe estará lá!

A Plebe Rude estará presente na segunda edição do Festival de Inverno na Bahia, marcado para os dias 18, 19 e 20 de agosto, em Vitória da Conquista. Estaremos lado a lado com o Rappa, los Hermanos, Lenine e Engenheiros do Hawaii, entre outros. Vamos estar tocando mais músicas do CD novo, antecipando o crepúsculo do seu lançamento (chique essa frase, heim?). Seria ótimo encontrar o pessoal que foi para o show em Nazaré das Farinhas para que dessa vez assistissem um show com estrutura decente. E será ótimo encontrar plebeus em geral. Gosto de nosso público, se diferencia positivamente dos outros. São mais inteligentes, críticos e divertidos – eta, puxação de saco! Mas é verdade, lá do palco, identifico logo os plebeus.

Outras datas e notícias em breve.

segunda-feira, julho 17, 2006

De 4 no Ato!



Nós brasileiros nos orgulhávamos do nosso futebol. Também, era uma das únicas áreas onde o país empunhava respeito, com muita raça e competência. Em 2006, isso mudou, como é de conhecimento e motivo de tristeza de todos. Para o consciente coletivo da nação, viramos motivo de chacota e a moral do povo torna a baixar. Se nem no ludopédio podemos nos impor, imagine na política externa?

Tem uma piada que rola em Brasília sobre diplomatas, totalmente infundada, mas, dizem as más línguas que todos são, digamos, efeminados, para não usar outro termo mais pejorativo. Besteira pura, não vem ao caso. Mas a atual atitude do nosso Itamaraty, sempre de quatro quando o interesse do Brasil está em jogo, não ajuda muito a limpar essa imagem.

Cedemos para a Argentina em todas as negociações do Mercosul: sobre geladeiras, linhas brancas, peças automotivas, produtos agrícolas, prazos e outros. Tudo para manter o mercado comum funcionando, mas a que custo? Cedemos para o Hugo Chaves, deixando a Venezuela entrar no Mercosul para torná-lo mais um palanque de discursos do coronel usurpador. Isso, depois dele ter acabado com a união dos países do norte da América do Sul. Cedemos para o Evo Morales, quando a Bolívia roubou ativos da Petrobrás naquele território. E ainda, como recompensa, o Lula manda o BNDES emprestar não sei quanto bilhões ao Evo Morales! Como se o BNDES não tivesse nada para fomentar dentro do Brasil.

Vi uma entrevista com o Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim na qual ele diz que condena as ações do Hezbollah, mas acha a reação de Israel desproporcional. Concordo, mas gostaria muito que a reação dele fosse, só uma vez, pelo menos proporcional aos nosso interesses. Nós aqui não temos Hezbollah, mas temos que rebolar muito para tornar esse país grande, para inseri-lo no contexto global. Celso Amorim deveriam ir para a reserva, junto com o Ronaldo, Roberto Carlos e Cafu, para nunca mais ser convocado.