sexta-feira, novembro 10, 2006

Limaram as Lonas!

Inacreditável. No apagar das luzes, nos últimos segundos do jogo, caem as três datas nas Tendas Culturais no subúrbio carioca. Por diversas razões de logística, de sociologia urbana e de ordem econômica-financeira, foram sendo cancelados um a um. Uma pena, como disse, gostamos de ir onde nosso público está. Vamos ver se a gente consegue, junto à Prefeitura Carioca agendar outras datas. O pior de tudo é ficar parado num fim-de-semana que prometia.

Já leram a entrevista com o Philippe na nova Bizz? Muito legal, fiquei bastante emocionado. De repente caiu a ficha: nós dois já passamos por muita coisa. Levar uma banda que sempre esteve no liminar entre o sucesso e o desconhecido; entre o mainstream e o underground; entre o punk e o pop exige muita dedicação e fé. É gozado só perceber isso agora. E digo mais, Philippe, a gente nem chegou ao meio da estrada. Mas não se anime tanto, ela continua dificil de trilhar. Pelo menos para a gente!

terça-feira, novembro 07, 2006

O Pão Nosso de Cada Dia (tabelado).

Não consigo imaginar maior desperdício de dinheiro público do que pagar salários para os servidores que tabelam o preço do pão. Aliais, não consigo pensar em intervenção mais desnecessária do que a do governo na definição do quanto que o padeiro pode cobrar num pãozinho. Podem me chamar de neoliberal, de globalista e servo do capitalismo internacional, mas quero o governo fora da minha padaria!

Antigamente era assim: o padeiro cobrava o quanto podia no seu pãozinho. Claro que as leis do mercado funcionavam e, numa competição direta com as outras padarias de sua área, o preço era mantido baixo. Se ele quisesse aumentar, perderia fregueses. A não ser que conseguisse mostrar para o consumidor que seu produto fosse melhor, que valeria a pena pagar uns centavos a mais. Daí, ele capricharia, usando produtos de primeira, condições de higiene perfeitas ou, até, usar matéria prima diferenciada, como farinha integral ou um tempero importado qualquer.

Daí veio algum iluminado do Ministério da Fazenda decretando que ele só poderia cobrar uns x centavos. Numa canetada, tirou toda a competitividade entre as padarias. Tirou também todo incentivo do padeiro fazer do seu pão, o orgulho do bairro, o carro-chefe da padaria. Anos se passaram e, de repente, o governo decide que as padarias agora podem cobrar por quilo. O pãozinho não é mais individualizado, mas sim pesado à frente do consumidor e cobrado proporcionalmente, valendo quanto pesa.

De manhã acordo e vou à padaria da 111. Costumava levar o troco certo, pois o pão custava 30 centavos cada. Agora, seis pães sempre dão uma conta maluca, como R$ 1,83. Claro que o caixa nunca tem troco e acabo levando chicletes ou outra coisa desnecessária para minha vida. Além disso, de uma hora para outra, o pão começou a ficar mais pesado, por que será?

Vá de retro, governo! Sai da minha vida!

segunda-feira, novembro 06, 2006

Mais Jô!




Essas fotos são do Guilherme que estava no público. A pedidos, mais fotos. São do programa mesmo, as que irão para o ar - ainda sem data definida.

Dêem uma olhada no site, tem novos shows para novembro, inclusive esse próximo fim-de-semana.

Ah sim, e sábado foi aniversário do Philippe! Parabéns!