quinta-feira, outubro 30, 2008

Luana e Dado


Luana Piovani declarou: “faz tempo que não via Dado”. Todos em volta rirem, incrédulos. Um até comenta com o outro: “12 horas?” O outro responde: “não, dez minutos.”
“Gente, não tô falando disso, mas sim do meu ex-noivo, o Dado Dollabela!”
Ahhhhhhhhh bommmmmm.

Eu rolo no chão de rir com essas nossas “celebridades”. Grazzi, Piovani, Letícia, Dado, são todos uns manipulados, jogados sob holofotes pela imprensa, geralmente a Globo. Aliais, o site da Globo é o único que dá destaque em pé de igualdade para notícias importantes, como a crise financeira global, e o mundo fútil e besta das celebridades.

Dado e Luna aproveitaram a mídia em cima do namorico e alavancaram sua exposição nos meios de comunicação. E acaba assim: roupa suja lavada em público. Eu, que não leio Caras (a não ser no dentista), não acesso globo.com, não leio Contigo, sei que ela deu pra ele (sem trocadilhos) um Crusier Pt de aniversário. Ele retribuiu com uma Vespa. Iam para praia juntinhos, com um exército de paparazzi atrás. Fico puto em ocupar espaço ROM de meus neurônios com frivolidades desse tipo.

Agora o casalzinho se separou e os paparazzi não sabem qual seguir. Sim, porque não tenham dúvidas que o anonimato e low profile não faz parte dos planos de nenhum dos dois. Que tal outra entrevista do Dado com o João Gordo? Quem viu a primeira, sabe que o playboy chegou lá doidão e quase destruiu o estúdio. Vejam abaixo.

“Seduzidos pela luz
Oprimidos pela cruz
Sem noção do ridículo
Adivinhe quem é o próximo a engolir

A capa do mês, o eliminado da vez
Só preenchem a lacuna da sua estupidez
A melodia no ar, demagogia no ar
Iluminando as paredes da sala de estar”


quarta-feira, outubro 29, 2008

Quando Punks se Vendem


Em 1979, quando a Levi's anunciou que iria lançar campanha de jeans na TV tendo como trilha "Should I Stay or Should I Go", foi um momento de reflexão. Sempre havia no ar um sentimento de que punks não deviam "se vender". Propaganda, então, nem pensar! Depois, foi o João Gordo fazendo propaganda de Ki-Bom e de Gol VW. Muitos radicalizaram, expulsando ele do "movimento".
Sempre fui meio contra esse tipo de visão. Se o artista é coerente, ou seja, não muda seu estilo para ser chamado para fazer propaganda, não acho que esteja "se vendendo". Pelo contrário, está permitindo que uma obra sua chegue intacta a um público maior. O problema é ter sua música ou imagem tachada como a de certa marca. Então o artista tem que escolher muito bem a forma de fazer isso. Se não, quando toca a música, alguém pode dizer: "ei, é a música da Levi´s!" ou "olha, o gordo da Ki Bom!". Para divulgar um produto, o artista tem que ter certeza que ele é maior que a marca. Tipo, o Clash é maior que a Levi´s, o J. Gordo maior que a Ki Bom.
Todos merecem ganhar dinheiro com sua obra, ainda mais sendo coerente com seu legado. Daí a diferença entre Ivete Sangalo e Clash. A Ivete empresta sua imagem para qualquer merda. O Clash escolhe. Pessoalmente, não compro nenhum produto que se associa às imagems da Ivete Sangalo ou da Adriane Galisteu. Nem do Zeca Pagodinho! Esses não tem credibilidade nenhuma para mim.
O Moby conseguiu licenciar todas as músicas de um disco dele sem perder o controle de sua imagem. É um fato incrível.
Mas em Londres vi uma propaganda no metrô que me chocou: John Lydon (ex-Rotten) divulgando manteiga! Se fosse o Dinho, entenderia, mas o cantor do PiL? Líder dos Pistols? Tenho que repensar meus parâmetros.

Rotten Butter

terça-feira, outubro 28, 2008

Killing Joke no Forum.

Killing Joke
Killing Joke
Killing Joke
Killing Joke
Se tem uma banda que é um denominador comum na Plebe Rude (entre o Philippe e eu) é o Killing Joke. Influenciou nossas batidas, baixo e guitarras. Tive o prazer de vê-los, com a formação original, pela primeira vez desde 1989, tocando o Pandemonium inteiro, todas as faixas, mais todos os compactos. Foi um momento muito especial para mim, igual a quando vi Pixies em Curitiba. Nunca pensei em presenciar isso, Youth no baixo, Big Paul na bateria, Jaz nos vocais e Geordie nas guitarras. Só música boa. E o público, todo, tinha minha idade e eram roqueiros! O que acontece com os quarentões brasileiros, de minha geração, que viraram pacatos cidadãos? Londres respira rock n roll, para qualquer idade.

Duas bandas de abertura, horríveis! Que saudades da época que o Play Dead abria para o Killing Joke. Depois, meia hora de, adivinhem, um DJ tocando só dub e o público dançando. Muito bom.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Brasil Telecom Hall: Álbum Flickr

Batucada em Até Quando
Vocês devem ter notado que acrescentei um novo link na coluna da direita. Trata-se do Flickr da Plebe Rude. Para encerrar o assunto Brasil Telecom Hall, informo que álbum foi criado para guarda e acesso das fotos do show.

Dia 20 de novembro, nova edição do Plebe Roots, no Bocanegra. Dessa vez com o Clemente, que ficará direto para possível show na Ceilândia no sábado seguinte e, no domingo, show dos Inocentes em Goiânia.

Ainda, dia 14 de dezembor, Plebe Rude em São Sebastião, litoral paulista.