quarta-feira, setembro 12, 2007

Pizza Podre e o Urubu Maranhense

A casa do povo está lacrada, nossos representantes escondidos, impedindo que os eleitores presenciem a sessão que decidirá como será o futuro político do Renan Calhorda, ops, digo, Calheiros. Desde Roma, quando foi criado, o Senado sempre votou às claras, mesmo se contra o interesse do povo. Imagino a imundice, as acusações, o palavreado, a falta de ética e outras tramóias que estejam escondendo da gente.

O Fernando Gabeira soltou uma frase ótima: nesta quarta-feira, quando o plenário do Senado votar pela cassação ou não do senador Renan Calheiros, vai haver uma morte. A morte política do próprio Renan, ou a morte política do Senado. Eu já pressinto que vai ser a segunda morte, a do Senado. Aliais, o deputado fluminense foi muito macho enfrentando a polícia do Senado, que a mando de seu presidente e réu do dia, tentou barrar a sua entrada. Gabeira entrou a socos.

Estou acompanhando tudo pelo blog do Noblat, graças à indicação do Txotxa. Lá ficamos sabendo que o Mercadante, sim aquele do PT, da esquerda, da ética, está pedindo votos pela absolvição do alagoano malandro. Passem o saquinho do vomito aí, porque vem pizza podre pra cima de nós!

Enquanto isso, o Senador, ex-presidente da república, José Sarney, age nos bastidores querendo o lugar do Renan. Típico representante detestável do que é pior em nossos políticos, o urubu do Maranhão só espera para ver para que lado o vento sopra para dar seu bote.

R ao Contrário! É disso que precisamos

Casamento Jam


De alguma forma, durante a festa pré-casamento do Philippe no O'Rielleys, minha máquina captou essa imagem. Trata-se de um jam de primeira com o Philippe, Alex, Kyle e Clemente. Provavelmente a música era Encoleirado, do Supla. Fiz uma versão vídeo-remix para poderem ver mais de uma vez, tendo em vista que dura segundos.

Ana na Batera


Enquanto as crianças do mundo estão se intoxicando com o nível de chumbo acima do permitido nos briquedos da Mattel, Aninha segue tocando sua bateria eletrôncia. A menina já domina todos os comandos, escolhe o acompanhamento e manda ver. Txotxa que se cuide!

Momento corujice do blog ;>

terça-feira, setembro 11, 2007

De Lula à Luiz Inácio


Não é só com a Brittney. Não é só no mundo artístico. O marketing, a propaganda, hoje em dia, vendem qualquer coisa. Subvertem qualquer conceito. Seriam capazes, até, de tornar a Plebe Rude num Capital Incial. O Philippe num Dylon. Basta banho de loja, banho de marketing, banho de imagem e, por fim, um banho mesmo, com água e sabão.

O mal do digital.


Um dos males da digitalização de arquivos (fotos, músicas, filmes, etc.) é que temos que dar um nome ao ícone que representa o documento para conseguirmos achá-lo depois. Quando se trata de fotos, se não fizer isso, ficamos com um monte de ícones com númerozinhos que não ajudam em nada na hora que queremos recuperar a imagem.

Então, se prestarem atenção, cada vez que salvamos no nosso computador uma foto da internet, vem com o nome com que foi salva no computador de origem. De vez em quando, tem umas coisas gozadas, que ajudam o dono a achar a foto depois.

Vejam o nome da foto do Lulu Santos, acima, como foi arquivada digitalmente. Uma imagem vale mais que mil palavras ou vice-versa?

segunda-feira, setembro 10, 2007

Brittney e Teoria da Regulamentação


Eu respeito muito a MTV. Formadora de opinião, sem ela, o rock-Br não seria o que é hoje. Tendências e modas foram lideradas pela emissora, que geralmente se calça num bom gosto acima de outros veículos da imprensa do mesmo porte voltado para jovens. A forma de se divulgar um artista, hoje, é o que é graças à MTV.

E ainda por cima, a idéia é de um ex-Monkees, e como todos sabem, sou mais os Monkees que os Beatles.

Podemos considerar a MTV uma entidade reguladora do gosto pop da população mundial. Um órgão regulador tem que ser independente, para poder cumprir suas obrigações agindo imparcialmente às vontades do mercado. Imaginem um Grunge surgindo com o mercado fonográfico metendo o bedelho na programação da MTV! Não aconteceria nunca. Dada sua importância na determinação dos rumos do mundo rock/pop/juvenil, é importante a imparcialidade, até mesmo para a sua reputação.

Por outro lado, a teoria econômica sobre entidades reguladoras adverte para o perigo da captura desta pelo mercado. Assim como se as companhias aéreas tivessem alguma influência sobre a Anac, por exemplo. Volta e meia, vemos algum indício de que isso está acontecendo com a MTV. Como deixar o Felipe Dilon e Vanessa Camargo apresentar uma “homenagem” ao rock n roll no VMBs. Detalhes pequenos, que indicam que ouve dedo alheio à conduta séria da emissora. Geralmente, a própria MTV enxerga o perigo e dá a volta por cima buscando demonstrar sua independência e liderança com a promoção de algum talentoso artista desconhecido ou enfatizando uma nova tendência ou fazendo campanhas pro-ética na política.

Uns desses deslizes dados pela MTV-matriz acabou sendo um tiro pela culatra. Refiro-me a tentativa desesperada de tentar reerguer a carreira titanic da Britney Spears, em recente MTV Awards EUA. A crítica caiu de pau, alguns dando a entender a pressão da gravadora em tentar recuperar os milhões investidos com a mimada, que agora, provavelmente, não darão o retorno financeiro desejado. Algumas críticas: “Depois de semanas de rumores, Britney Spears apareceu no MTV Video Music Awards mal vestida, fora de forma e com uma apresentação medíocre de sua recente canção Gimme More, que poderia ter ensaiado muito mais", "totalmente ultrapassada pelos acontecimentos, ela não estava preparada para uma hora de grande audiência" e "parecia mais Edie Sedgwick nas cenas pós-lobotomia do filme underground Ciao, Manhattan.”

A nossa MTV é muito mais ágil e antenada que a de lá. Tenho certeza que uma gafe dessas dificilmente ocorreria aqui. Ocorrendo, seria neutralizado na hora, com mudanças de programação e orientação. Lá é outra história. Slow moving, slow thinking, slow to die.

Só um PS: mal vestida e fora de forma é pichar demais! Amenizem o veneno, imprensa gringa!