sexta-feira, julho 06, 2007

Prêmio Óleo de Peróba!

Mais uma para rolar de rir!

Alguém Leva Isso à Sério?

Querem rir? Vejam o vídeo, acima. Aula de hiprocrisia, de populismo e de política a lá antiga. É muito bom, quase tão bom quanto o Sarney defendendo a filha Roseane nas eleições retrasadas.

Enquanto isso, no mundo da Plebe, avanços vão indo para o DVD. Shows estão sendo fechados para julho, aguardem.

Bom fim de semana!

quarta-feira, julho 04, 2007

aRoriz de Festa


Pobre Distrito Federal! Só é “distrito” no nome e “federal” nos sonhos. A história recente desse quadradinho no meio do Brasil mostra claramente que essas terras não têm dono – aliais, tem sim, dos expertos, dos malandros, dos usurpadores de cargos públicos.

Um distrito federal não é um estado, não é um município, não é um ente governamental. Em todo mundo, quando distritos federais são criados, a intenção é proteger alguma instituição que lá estará abrigado de pressões políticas advindas de governos menores, deixando sempre os interesses da nação em primeiro lugar. Geralmente, uma capital federal. No México é assim, em Washington é assim. A forma de governo de um distrito federal, justamente para o isolar das tensões políticas do dia-a-dia, são diferenciadas.

No Brasil não. Para atender um grupo de aliados do Palácio do Planalto, a Emenda Constitucional n° 25, de 25 de maio de 1985, em seu artigo 39 e parágrafo único, fixou a primeira representação para o Distrito Federal, estabelecendo em oito o número de vagas para a Câmara dos Deputados e em três para o Senado Federal. A partir deste momento, desencadeou-se o processo político-eleitoral no Distrito Federal. E também o processo de roubalheira, usurpação de terras públicas, grilagem, uso da máquina estatal, etc.

Comparem só, desde 1985, em cada mandato de senador, tem um que é pego com a mão na caixa. Luís Estevão, casado, Arruda, renunciou e, agora, Roriz, fazendo o que todos sabem que o Roriz faz bem.

Se tem uma pessoa responsável pela deterioração da qualidade de vida no DF, esse é o Roriz. E para conseguir fazer tudo isso impunemente, conta com largo apoio na nossa Câmara Distrital, já chamada pela revista Veja de “Casa Assombrada”. Leiam, abaixo, transcrição de um artigo da Maria Jandyra Cunha - (Coluna do Noblat) que está circulando na internet para sentirem o peso-pesado que é esse político. É meio longo e quem mora no DF já sabe de cor, mas vale a pena a leitura.

Minhas esperanças estão no governo competente que até agora está fazendo o Arruda. O DF voltará um dia a ser distrito e federal? Esperemos.....

Roriz nu e cru

Joaquim Roriz foi governador do Distrito Federal quatro vezes. Já no primeiro mandato (1988-1990), exercido por nomeação do Presidente José Sarney, começou uma política de distribuição de lotes em terras públicas, prometendo remover as favelas em torno de Brasília. Os assentamentos, que ainda hoje carecem de infra-estrutura, garantiram-lhe os votos para a histórica eleição de 1990, quando pela primeira vez se elegeu pelo voto direto um mandatário no Distrito Federal. A vitória de Roriz foi incontestável: maioria absoluta em primeiro turno.

No segundo mandato (1990-1994), a distribuição de lotes e a promessa de construção do metrô representaram a esperança de casa e a perspectiva de emprego para as populações pobres. Trabalhadores com famílias inteiras migraram de zonas carentes do Brasil para Brasília, seduzidos pela possibilidade de uma colocação nas novas obras de urbanização.

Durante o terceiro (1998-2002) e quarto (2002-2004) mandatos, Roriz conquistou um eleitorado seguro com sua política populista sem se importar com o inchaço populacional da capital, muito menos pelo seu visível desordenamento urbano. Ao invés de erradicar, Roriz incentivou e disseminou a favelização em Brasília.

Nos quatro mandatos, foram muitas as denúncias contra o governo de Roriz, a maior parte delas afetando justamente os mais necessitados, como os desvios de verba do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o superfaturamento da merenda escolar. Em diferentes processos, Roriz foi acusado de crimes contra a fé pública, improbidade administrativa, falsidade ideológica e até de racismo. Nada disso afastou seu eleitorado fiel que, ainda encantado pela imagem de ‘pai dos pobres’, editada por uma assessoria esperta e divulgada por uma mídia manipulada, conseguiu que Roriz fosse eleito para o Senado Federal em 2006.

No entanto, não foram necessários quatros mandatos na cadeira de senador para que Roriz mostrasse a todo o país o que os eleitores mais politizados do Distrito Federal já tinham percebido. Bastaram quatro meses. Atendendo a orientação de assessores que temiam por sua fragilidade vernacular e sua debilidade de raciocínio, Roriz silenciou durante seis dias após ter sido acusado de participar da partilha de um cheque de R$2,2 milhões, do Banco do Brasil, descontado no Banco de Brasília com a interferência do então presidente da instituição, Tarcísio Franklim de Moura.

Reaparecendo, Roriz fez, sobre os tapetes aveludados do Senado, o mesmo discurso messiânico que fazia nos grotões empoeirados da periferia do Distrito Federal, onde dominava as platéias com sua enganosa empatia. Não desconfiou que havia uma funda diferença na audiência. Com tom gaguejante e forçado, evocou santos e deuses em vão, negando explicações e camuflando a questão política ao assumir seu estudado tom religioso. Desnorteado, confundiu tribuna com púlpito. Era impossível crer no senador. Roriz queria que sua palavra de pastor fosse acreditada, suas lágrimas consagradas e perdoados seus insultos à gramática.

Um senador da República, pego e gravado em flagrante delito, não pode se esconder do país. Precisa sair de seu nobre refúgio, revelar-se e explicar-se. Mas o pregador que enganou em Brasília não consegue iludir o Brasil. Desta vez, o homem e o estilo se mostraram à Nação brasileira pelas câmeras de TV. Agora, sem manipulação, sem artifício. O Brasil viu e ouviu Roriz, nu e cru. Roriz concedeu a si próprio uma extrema-unção. Sem choro, nem vela.

Maria Jandyra Cavalcanti Cunha, lingüista, é pesquisadora do Núcleo de Estudos em Mídia e Política da Universidade de Brasília.

segunda-feira, julho 02, 2007

Philippe Comanda a Trupe 80s

Éis que surge no You Tube um vídeozinho do Programa Livre com Ultraje, Philippe e um (perdido e sem jeito) Dinho tocando uma versão muito foda de Até Quando Esperar. Ah sim, e tem até o Lobão na Bateria.