quinta-feira, março 15, 2007

Rock in Rio III - Download



A estória de nossa participação no Rock in Rio III já foi contada inúmeras vezes, mas acho interessante repetir aqui. À época, a gente era empresariado pelo Rafael Borges, ex-Legião Urbana. Tínhamos ótimo relacionamento com ele e achamos que ia dar certo. Acontece que ele também representava o Sheik Tosado, banda de Recife que tinha acabado de lançar um CD pela Trama. Olhando para trás, repensando tudo que aconteceu, acho que a razão que o Rafael aceitou empresariar a gente foi para o Sheik Tosado aproveitar no nosso vácuo e ganhar um espaço debaixo de nosso holofote.

Isso ficou óbvio quando a gente foi lançar o Enquanto a Trégua Não Vem no Canecão, Rio de Janeiro. Lembro-me que houve uma discussão terrível se o ST iria abrir ou não. Muitos da banda – corretamente – achavam que não deveria, que deveria ser um evento dedicado somente à Plebe. O Rafael insistiu tanto, que o Sheik acabou abrindo e quase estraga tudo, pois utilizaram todo o seu cenário. Oras, banda de abertura não usa cenário próprio, mas o Rafael insistiu e o ST usou. Isso criou um atraso significativo de nossa entrada. O público, sedento a décadas por Plebe, não curtiu nem um pouco aquilo. Depois do Sheik, a gente ainda exibiu, pela primeira vez num show, o filme Ascensão e Queda de 4 Rudes Plebeus, que leva uns 20 minutos. O público, impaciente, de saco cheio de ouvir uma banda que não queriam ouvir, nem curtiu.

Quando veio o RRIII, ofereceram ao Rafael duas posições: uma no palco principal e outra no palco Brasil, menor. O que fez? Deu o principal para o Sheik Tosado e nos enfiou no palco Brasil. Foi pior para o Sheik, que tocou na noite metaleira e recebeu as tradicionais vaias e abusos. Foi um tiro no oceano para eles. A Plebe teria tirado de letra, temos afinidade com os mais radicais. A gente foi tocar no meio da tarde e lotou tanto a tenda onde ficava o palco Brasil que teve gente lá de fora exigindo que ligassem o PA do palco principal. Fomos a única banda a tocar lá que teve bis. Entramos com raiva e a utilizamos para fazer uma das nossas melhores apresentações, foi emocionante.

Ainda bem que foi gravada e agora você pode a baixar aqui.

Apesar de tudo, tenho muito apreço pelo Sheik Tosado, pelo China e, claro, pelo Rafael. Mas que atrasou nossa vida, atrasou.

quarta-feira, março 14, 2007

Entrevista sobre o novo Clipe!


E continuando a inundação da internet, hoje tem entrevista com o Philippe no site da Oi FM. Confiram aqui.

A Dança do Semáforo


De todas as músicas que a Plebe gravou como demo, a única que não chegou a entrar em nenhum disco foi A Dança do Semáforo. Essa era a música da Plebe que mostrava o potencial das plebetes, Ana XYZ e Marta Detefon, que faziam os backing vocais. A canção foi escrita para elas. Talvez esse seja um dos motivos de nunca aparecer uma versão oficial, pois elas saíram antes do Concreto, possibilitando o Philippe a assumir os vocais e o Jander a passar para a guitarra, mudança significativa para a banda. Outro motivo é que o baixo é muito similar a uma música do Cure. Tem ainda que o Philippe acha a música um pouco comercial demais para a Plebe.

Deixa eu defender a Dança do Semáforo. A guitarra é excepcional, punk-pós-punk total. Os acordes não são alegrinhos, tirando da reta a acusação de ser comercial. O baixo pode até parecer um do Gallup, juro que não foi intencional. No contexto da música, então, nada a ver. Eu adoro essa música, acho que poderia funcionar bem ao vivo e agora disponibilizo aqui para vocês, na versão demo, gravada em Brasília durante o ano de 1984.

Durante a mesma sessão de estúdio, a gente ainda gravou Sexo e Karatê. As duas músicas foram hits da então roqueira Rádio Fluminense. Que saudades da época que as rádios buscavam novos talentos, não restringindo à regurgitação das gravadoras, e o público ansiava por descobrir novidades.

Outro desejo meu é um dia entrar no estúdio do Philippe e, num fim de semana, gravar umas antigas da Plebe que nunca chegaram aos ouvidos públicos, tirando a tchurma. Me refiro a músicas como Festas, Pirataria, Moda e, a favorita do Philippe, João Trovão.

terça-feira, março 13, 2007

Plebe no Circo Voador - 1993

Sou um novato nesse negócio de internet. Mas insisto e acabo conseguindo as coisas. Sempre quis disponibilizar gravações raras da Plebe aqui no blog e, finalmente, consegui descobrir o caminho das pedras! Então, estreando o “quem quer música?”, estou colocando aqui um link para quem quiser baixar um show da Plebe Rude realizado em 1993 no Circo Voador – o velho Circo, não esse novo high-tech – realizado após o lançamento do Mais Raiva do Que Medo. A formação da banda era o eterno duo André/Philippe, mais Márcio Romano na bateria e o Sound Gnomo nas guitarras suporte. O som não está lá essas coisas, mas tem algumas passagens interessantes, como, por exemplo, a improvisação feita em cima de Body Count. Não tive tempo de formatar as músicas, por tanto alguns nomes aparecem errados. A primeira música, onde está escrito “não sei”, trata-se de Não Nos Diz Nada, que fazia anos que não escutava. Morri de rir com o fecho da música, com o Marcinho dando rufadas no bumbo! Divirtam-se!

segunda-feira, março 12, 2007

O Q se Faz na Oi FM!


Cyberspace is the place! Sim, mais um site disponibilizando o novo clipe da Plebe Rude! Desta vez é a Oi FM. Clique e vejam!

Clipe Novo no Ar!!!!!


Finalmente, ao alcance de um clique do seu mausse, o clipe de O Que Se Faz, dirigido pelo José Eduardo Belmonte, baseado numa idéia do Balé (Resistores, Escola de Escândalo). Está disponível no site da Uol. Comentários serão bem vindos!

Plebe no Meu Espaço!


Demorou, mas chegamos lá. O espaço Plebe Rude no My Space está no ar! O que podemos esperar? Fotos inéditas, tiradas pelos próprios músicos ou membros da equipe. Idem para vídeos (confiram o Txotxa passando bateria no BMF). Avisos de shows, promoções e outras notícias. Isso tudo para complementar o vasto material do nosso site! Hoje, o plebeu dispõe de três fontes de informação oficiais da Plebe, onde pode se comunicar com a gente e outros que curtem a banda: o blog X da Questão, a página do My Space, que fica no www.myspace.pleberudeoficial e, ainda o sensacional site. Isso é cyberplebe, mano! E ainda temos a comunidade do Orkut, que não é oficial, mas bate um bolão! Ainda sobre nossa página no My Space, estamos em constante melhoria, essa versão é somente a 1.0. Espero que, no futuro, outros, além de mim, contribuam para a página.