sábado, agosto 25, 2007

The Horrors She Is The New Thing

Não apaguem as luzes.

THE HORRORS - SHEENA IS A PARASITE

Consegui postar! Senhora e senhores, the Horror!

sexta-feira, agosto 24, 2007

Abobrinhas com Farofa.

Já pegaram a gripe Flamengo? Primeiro ela vem e tudo piora. Depois, quando parece que vai melhorar, piora mais. Depois melhora, depois piora. Piadas à parte, agora estou nervoso, com o rubro-negro carioca ganhando ontem, se aproxima do Furacão e ainda tem um jogo a menos. Isso é muito preocupante, meus caros. Não quero ver o Atlético na segundona junto com outros timecos como Coritiba, Portuguesa e Guarani. Sem mencionar os São Raimundos e Íbis da vida, he he he.

Um atleticano me explicou que a meta da diretoria para 2007 é terminar a Arena da Baixada, o melhor estádio do Brasil. Para tanto, direcionariam sua atenção para as obras, deixando os investimentos no time para depois. Tudo bem, mas inaugurar a Arena completa na segunda divisão é pobreza demais!

Já ouviram Nine Black Alps? Nada de novo, mas a música Burn Faster fez um sorriso aparecer e o pé bater com entusiasmo. Tentei postar o vídeo aqui, mas o You Tube tá com algum problema. Outra dica é The Horrors. Coisa de primeira, me dá ânimo ver bandas assim. Não deixem de procurar o clipe da música Sheena is a Parasite no You Tube. Aliais, esse disco não sai do meu som. Um cara descreve a banda como “assim que Franz Ferdinando soaria no inferno”. Muito pior, meu caro, muito pior. É lama radioativa e pútrida transformada em ondas sonoras. Coisa realmente maravilhosa. Também procurem o vídeo do She Is The New Thing – Edgar Allen Poe perde.

E para finalizar, ouçam o cômico Maurice Pôrt aqui, na sua página no My Space. Só para não levar a vida séria demais.

Grande fim-de-semana para todos!

quinta-feira, agosto 23, 2007

Flatulências Jurídicas


O Supremo Tribunal Federal, STF, está com a incumbência de julgar os mensaleiros. Tarefa essa que não é de sua competência. Um supremo tribunal é o ambiente propício para se discutir grandes concepções jurídicas, dar esclarecimentos sobre leis com redação dúbia, orientar a comunidade em questões jurídicas, dirimir dúvidas maiores sobre a legislação que possam estar travando a atividade do país. Julgar pilantra é para ocorrer em outras instâncias.

Mas no Brasil tudo se inverte. O Distrito Federal age como um estado, o espaço público é privatizado informalmente, enquanto o privado é estatizado oficialmente, e o nosso supremo se rebaixa à condição de juizinhos menores quando aceita julgar um bando de criminosos comuns. E justamente por essa não ser uma atribuição deles, estão meio perdidos. Vamos ver o que acontecerá.

O PT já está vindo com um argumento de defesa que está mais furado que peneira de Serra Pelada. Dirão que sim, houve aliciamento de políticos em troca de apoio parlamentar, mas que isso ocorreu sem danos aos cofres públicos. Foi usado dinheiro privado e, portanto, não constituí improbidade, muito menos peculato. Afirmarão que o que ocorreu foi meramente conduta partidária imprópria e que isso deve ser tratado dentro do partido.

No entanto, aqueles que foram prejudicados por leis votadas contra seus interesses, ou mais grave, leis que não foram votadas por não ser do interesse do Governo Federal, sabem que as conseqüências não estão restritas ao grupinho partidário. E se não foi usado dinheiro público, quem pagou aquela nota preta à agência de publicidade do Marcos Valério? Mesmo se não houvesse um centavo de dinheiro público envolvido, pagar mensalão para mim é suborno que, quando se trata de funcionário público, é peculato. Alguém me explica com o Banco do Brasil se envolveu nisso sem forças políticas por trás? Mais uma vez, uso da máquina pública em favor de interesses próprios, peculato.

Talvez esteja errado. Nessa terra de Alice no País das Maravilhas, tudo que parece que é, não é; e o que não é, acaba sendo. Vai ver que estamos na Itaguaí do Alienista, onde os criminosos ficam soltos e os honestos, por serem em minoria, presos.

quarta-feira, agosto 22, 2007

A Neblina Já Rachou


Brasília não tem mais neblina. Assim como a magia de Avalon se dissolveu junto com a neblina que a cercava, o romantismo de Brasília não existe mais. Quando adolescente, morando nesse quadradinho no centro do Brasil, a neblina acompanhava meus melhores momentos. Tornava a volta para casa das baladas enigmática, e as idas para a universidade com ar de romance, propício para atividades intelectuais. Como era bom acordar cedo e encontrar o mundo escondido por trás da cortina branca, como uma proteção contra tudo de ruim que tinha lá fora. O carro nunca estava vazio quando voltávamos das festas. A neblina nos forçava a diminuir o ritmos, fazendo a viagem ser preguiçosa e íntima. Íamos trocando idéias, ouvindo música no som e jogando conversa fora.

Hoje, tudo está à vista. A podridão está escancarada. A roubalheira no Congresso. As invasões de terra pública. A decadência do sistema educacional. O asfalto defeituoso. As hordas que pagam uma nota para uma mortalha, mas não dão apoio às bandas locais. Foi-se o mistério, o romance, as amizades. Já era o clima gótico, substituído pelo iluminismo da seca, do deserto lentamente sendo formado nesse Planalto Central.

Vindo ao trabalho, hoje de manhã, sem neblina, sob um sol ofuscante, cruzo um Monza velho, caindo aos pedaços com uma placa atrás: “Vendo / Completo”. Completo? De que, ferrugem?!?! Não poderia ser um símbolo melhor para representar Brasília.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Back from the Limbo!

Do limbo eu fui, do limbo eu retornei! Na verdade, estava no Rio de Janeiro, onde fui a trabalho (dar um curso sobre Liderança e Negociação) e fiquei sem acesso à internet.

Numa das noites lá, jantei com o Fred, ex-batera dos Raimundos, que agora está tocando com o Supergalo e fazendo shows regularmente. É muito legal isso, ver que a moçada não pára, que há vida após o superstardome. Não consegui conferir o som, por isso não me atrevo a dar palpites, mas pela empolgação dele, acho que deve ser bom.

Gozado que ele, assim como eu, sentiu a diferença em tocar com outro instrumentista par formar a cozinha da banda. No meu caso, com o Txotxa, que é o sonho de qualquer baixista. No dele, tocar com o Alf que arrebenta no baixo. A cozinha indo bem, ninguém segura o trem.

Domingo, encontrei o Philippe num churrasco. Ele estava vestindo uma camisa onde estava estampado: passei minha lua de mel em Porto de Galinhas. Típico humor Seabra. O importante é que ele está de volta e com gás – inclusive com várias novas idéias que vamos colocar em prática.

Finalmente, quem voltou ao Brasil após um estágio em Portugal renovando as piadas é o Txotxa. Considerando que o Clemente já gravou o DVD dos Inocentes, estamos todos prontos para atacar o restante do ano com shows, gravações e muito rock n roll!