quinta-feira, outubro 16, 2008

Plebe Roots: É Hoje!


É hoje! Plebe Rude tocando as influências e outras músicas legais. Pistols, Clash e Ramones? Claro! AC/DC? Talvez. Outras surpresas? Óbvio!
Vejam a entrevista do Philippe no Correio Brasiliense aqui.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Plebe Roots e Mais Trânsito


Um lembrete de véspera: amanhã começa o projeto Plebe Roots, no Bocanegra, que fica na 402 sul. Será uma oportunidade de ver a Plebe (Philippe, Txotxa e eu) tocando algumas músicas que nos influenciaram. Foi legal fazer a escolha das canções, tendo em vista que nossos gostos não são unânimes. Tudo à base da negociação.

Ouvi no rádio que a Câmera Legislativa do DF (uma contradição, já que distritos não deveriam ter o legislativo...) promulgou uma lei que torna obrigatório o transporte de bicicletas nos ônibus e metrô. Um bom esforço, mas daquelas coisas demagôgas que não levam a lugar algum, pois não está coordenada com outras leis e atitudes governamentais que permitam o ciclista se sentir mais seguro, nem prevê um vagão ou espaço próprio para isso. De qualquer forma, o Arruda vai vetar.

Mas o que ele não vai vetar é outra lei que dará isenção de ICMS e IPVA aos empresários de transportes no DF. Isso é um absurdo total. Primeiro porque o que esses caras deixam de pagar nunca vai ser repassado para o povo na forma de passagens mais baratas. Segundo, porque o que deixam de arrecadar vai ser jogado como acréscimo no IPTU e IPVA dos contribuintes físicos, eu e você. Se ele quer mesmo baixar o preço das passagens, basta introduzir mais competitividade ao setor, tipo permitir que pequenas empresas façam o mesmo trajeto das empresas grandes. Parece até que interesse aqui é deixar os empresários com lucros maiores (e vai ver que é mesmo!).

Agora, a lei que ele teria que ter muito culhão para vetar é a que a Câmera Legislativa (também apelidada de Casa Assombrada pela Veja) está propondo, de elevar a ajuda de representação de cada distrital para R$ 100 mil. Isso é mais que um senador recebe! Esses sangue-sugas usam essa verba como salário deles mesmos. Só o Reguffe, no qual votei, está propondo que seja diminuído o valor da verba. Está pregando para o vento, as parêdes.....

segunda-feira, outubro 13, 2008

Congestion Zone para o Mundo!


Uma das coisas que me marcou em Londres foi o esforço do governo de conscientizar os londrinos a não usarem carros. É um exemplo que deveria ser seguido em todo o mundo. Primeiro, investiram pesado em transportes públicos. A gente comprava um "day pass" que valia tanto para metrô (tube), ônibus ou barcos. Com esse passe, íamos a todos os lugares, sem o menor problema ou incômodo. Depois, demarcaram uma zona central onde quem quiser passar de carro, paga um pedágio. Vejam no mapa, é como se fosse o centrão de SP Por final, fazem campanhas de conscientização. É um governo que não está refém dos impostos vindos de vendas de carros. Que não é acuado por lobbys de indústrias.

Isso fica impregnado no dia-a-dia do cidadão. Fomos para uma exposição onde os carros eram violentamente atacados (botaram fogo numa Mercedes - isso é arte!) ou eram revistos para servirem de outra coisa (sofá, por exemplo).

Um dia Brasília será assim.......

sexta-feira, outubro 10, 2008

Espírito Coletivo da Tchurma

Antes de viajar, o Carlos Marcelo me passou duas fotos antigas, da época da tchurma. Chamaram a minha atenção para um fato que já havia esquecido: como a gente agia como equipe, como grupo, mesmo sem ter um chefe ou líder. Nas duas fotos, dois momentos diferentes onde toda a turma se mobilizava e ajudava: na preparação, montagem, desmontagem e divulgação dos shows na ABO e no Foods. Desde confeccionar os cartazes, ir atrás de patrocínio, carregar equipamento, arrumar caminhão, todos se envolviam. E o interessante é ver como os mais expostos, se envolviam menos. Havia uma urgência no ar, sabíamos que estávamos marcando presença, fazendo história, e todos queriam fazer sua parte, deixar a sua marca. Isso que tornou esse movimento único. As circunstâncias eram completamente desfavoráveis, ditadura, isolamento cultural, censura, mas mesmo assim, ou até por causa disso, a gente se unia e fazia nossa parte. Vejam as fotos aqui.

quarta-feira, outubro 08, 2008

London Calling




É o fim do mundo como conhecemos. Para financiar uma guerra sem sentido, Bush estimula crédito fácil e leva o capitalismo à pior crise que se tem notícia. E eu aqui em Londres, vendo meu Real comprar cada vez menos. Bem, amanhã voltamos para Brasília.
Essa foto na estátua, para quem reconhece, é onde foi tirada a tomada para a capa do Join Hands, segundo LP da Siouxsie & the Banshees. Deus salve a Rainha! Enquanto isso, continuo a me divertir com meu amigo, o Carrasco.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Belém Se Rasgum - Divulgação TV

Plebe na TV paraense, divulgando a participação no III Se Rasgum.

quarta-feira, outubro 01, 2008

Achei a Máquina!

Recebi um e-mail de uma amiga de São Paulo dizendo para fazer uma promessa para São Longinho que eu acharia a câmera perdida. Como acredito em tudo, fiz, prometendo pular mil vezes. Não é que no ensaio de ontem, quando fui guardar o baixo, vi algo preso no cantinho do case e era a máquina fotográfica. Então se me verem pulando como um doido por aí, saibam que estou cumprindo uma promessa.
Entrevista na TV
O melhor é que tenho as fotos de Belém! Não do show, claro, pois tocar baixo e fotografar ao mesmo tempo é impossível. Porém, tenho várias de nossa divulgação de TV, o Philippe sendo maquiado para parecer em frente das câmeras e muitas do DJ Maluquinho, um cara que une o Brega Paraense com batidas eletrônicas. O link para o álbum no Flickr está aqui.
Vistoriando o local do show.
Mais uma notícia, amanhã, Rosa e eu estamos de viagem para Londres, de férias! Sábado tem show do Killing Joke, com formação original! Preparem-se para notícias londrinas em breve.
Entrevista na TV
E dia 16 de outubro, no Bocanegra, na 402 sul, o início do projeto Plebe Roots, onde vamos tocar nossas influências. De Pixies a Clash, passando por BTO e Stray Cats. Estejam lá!
X e as Dançarinas.

terça-feira, setembro 30, 2008

Um Mundo Sem Carros.

Como todos sabem, dia 22 de setembro foi o Dia Mundial Sem Carro. Uma utopia pela qual vale lutar, na minha opinião. Sorte dos motoristas que não sou um poderoso líder da nação. Veriam o transporte coletivo ganhar um mega-upgrade, faixas exclusivas para bicicletas e outros meios de transportes limpos, IPVA ter um aumento mais do que significativo, gasolina taxada (ainda mais) e a Petrobrás ser sucateada. Tudo para fazer com que o povo se locomova coletivamente, deixarem os carros enferrujarem e as cidades mudarem de hábitos. Claro, a classe média brasileira, tão apegadinha a seus veículos particulares, ira me crucificar. Mas no longo prazo, seria saudado como herói. (Sonhe, X, sonhe.....).

É confortante saber que tem outros que pensam como eu. Vejam esse site: FUH2, ou seja Fuch You and your Hummer Too! A idéia é, quando você ver um Hummer, mande o dedo, tire uma foto e posta no site. Tem milhares de participantes e muitos vídeos no You Tube. O Hummer consome uma quantidade enorme de gasolina, poluí muito, geralmente só carrega um mala dentro (e não é no porta-malas, mas sim na direção). Foi escolhido como o Judas dos carros.

Tem esse outro que bolou uma forma de protesto bem interessante, no site Tag a Dummer. Você baixa uns stencils com a letra D e prega em cima do H no Hummer, que fica Dummer (ou seja, mais idiota).

Finalmente, recomendo o site nacional Apocalipse Motorizado, dando notícias de protestos anti-carros pelo Brasil. O mais legal é o pessoal que está criando ciclovias piratas. À noite, eles pintam numa via qualquer que ela é exclusiva de bicicletas. Põe placas nos postes avisando a mesma coisa. Fica tão real, que os carros evitam andar naquela mão! Obviamente, o DETRAN já vem no próximo dia apagando tudo.

Esse Brasil foi modernizado para os carros, para o individualismo. Não temos senso coletivo, não agimos como comunidade. O carro não é a causa, mas é o símbolo mais possante dessa falta de civilidade nacional. Pedalem mais, acelerem menos. Façam amigos no ônibus. Leiam um livro no metrô.

sexta-feira, setembro 26, 2008

Belém - 19/09/2008





Com a participação da Plebe no III Festival Se Rasgum, em Belém, estreamos nossa presença em festivais independentes. Na verdade, nossa verdadeira vocação. Nos sentimos tão à vontade em ambientes como esses que é incrível como não nos tocamos disso antes. Sem demagogia, mil vezes mais à vontade, por exemplo, do que no backstage da gravação do DVD Renato Russo.

Belém também é especial porque a família materna do Philippe é de lá. Tanto é que já encontrou uma prima no aeroporto na chegada e ficou uns dias a mais para matar saudades.

Faziam vinte anos que não botávamos o pé na cidade. Ela mudou muito, para melhor. O pessoal que organizou o festival está de parabéns, o mais bem organizado do qual já participei. O cronograma dos shows foram mantidos, segurança presente mas sem acuação dos roqueiros, tempestividade, conforto, etc. Para vocês terem uma idéia, chegando no hotel tinha uma página impressa com boas vindas, todos os telefones de contatos, agenda de entrevistas, onde seriam as refeições, em fim, todos os detalhes que nunca estão disponíveis para as bandas em situações similares. São um exemplo.

Marcamos presença na cidade, dando várias entrevistas, inclusive para os principais canais de televisão. Fechamos o primeiro dia do Se Rasgum III, com chave de ouro. O som estava tão bom, o público tão receptivo, que fizemos um show bem maior do que o usual. Comprido demais, talvez, mas estava muito divertido.

Gostaria de ter mais fotos para mostrar, tirei muitas, mas acabei perdendo a minha máquina. Quem achar, será bem recompensado. É uma Canon 1000 digital. Pequena mas eficiente. Então posto umas fotos do Wagner Méier, indicando, aqui, o link para que vejam todas no seu site. Posto junto as únicas fotos que sobraram, tiradas do celular, de uma entrevista na Feira do Açaí. Também indico o site do Rodrigo Lariú com resenha do festival, aqui.

Alguém de Belém lendo, parabéns – e peloamordedeus, achem minha máquina!



quinta-feira, setembro 25, 2008

Pedro Ribeiro torce o arame.


Quando nos mudamos para o Rio de Janeiro, em 1986, para começar a vida de roqueiros, o Pedro Ribeiro, irmão do Bi (Paralamas) foi nosso road-manager. Trabalhou nessa função durante muitos anos até ser abduzido pelos Paralamas. Foi uma pena, pois é excelente profissional.

Mas o que mais gosto do Pedro é sua paixão por revistas em quadrinhos e criatividade. Fico feliz em anunciar que estará realizando a sua primeira exibição de figuras feitas de arame. Quem estiver em São Paulo vale a pena conferir. De quebra, poderá convencê-lo a contar várias histórias de estrada da Plebe, coisas que tenho vergonha ou medo de colocar nesse blog.

terça-feira, setembro 23, 2008

É o que o tempo permite.


Trabalho, trabalho, correria, busca-e-trás na escola, minha vida tá uma correria absurda. Mas não vou deixar vcs na mão. Seguem duas pérolas visuais. Tomara que amanhã tenha um tempinho para relatar o excepcional show de Belém.

quinta-feira, setembro 18, 2008

Plebe Rude em Belém.

Amanhã, sexta-feira, dia 19 de setembro, tem Plebe Rude no III Festival Se Rasgum, em Belém do Pará. Philippe Seabra volta às origens. Para quem não sabe, o lado maternal de sua família é de lá. A última e única vez que tocamos lá foi no Ginásio Superior de Educação Físics, em 1986. À época, tocamos com o Kiko Zambianchi, e me lembro que a acústica era péssima, o hotel maravilhoso e o público muito bom.

Leiam a entrevista no jornal O Liberal aqui.

quarta-feira, setembro 17, 2008

Tasarac no Roxy!


É comum gestores e pessoas antenadas no comportamento da sociedade falar que estamos passando por uma tesarac. O que vem a ser isso? É um período de quebra generalizada de paradigmas. Durante esse período, a sociedade se torna caótica e confusa, para depois se reorganizar. Disso, nascem novos paradigmas e novos valores. (Nota do autor, tesarac também é um excelente nome para um disco!).

Acho que a melhor tesarac que a música já passou foi em 1977, em Londres. Lá o punk foi um divisor de águas, um desmontador de paradigmas, cujos efeitos assistimos até hoje. Um dos principais atores nesse cenário foi o rasta Don Letts, que, entre outras coisas, registrou os primeiro dias com sua câmera, recebia os jovens punks em sua casa (que virou point) e era DJ do Roxy Club, onde foi gravado o (in)famoso Live at the Roxy, com Wire, X-Ray Specs, Buzzcocks, entre outros.

E o que tocava no Roxy? Regae! Isso memso. Os alfinetados pogavam para as bandas punks e, no intervalo, dançavam para o doce som jamaicano. Pois o Don Letts, que já lançou um documentário sobre o punk que é essencial, lança agora um disco chamado Dread Meets Punk Rockers Uptown. Eu sempre tentei imaginar que tipo de reggae o Don tocava nesse início de tesarac punk. Agora eu sei: muito dub, muito politizado, muito diferente. Certamente as sementes para o pós-punk foram plantadas então.

No vídeo, uma entrevista com o dono do Roxy. Também, cenas do Roxy do filme do Don Letts, com Slaughter & the Dogs e o Eater.



terça-feira, setembro 16, 2008

Wright se une ao Syd.


Nunca poderia admitir isso no auge dos meus anos punks (1977 a 1980), mas gosto muito do Pink Floyd no seu início. Gosto do experimentalismo e ouço, até hoje, com freqüência, o Saucerful of Secrets. Não sou muito fã dos discos mais recentes, mas respeito. Inclusive, outro grande punk, o Captain Sensible, do Damned, é fã incondicional do Floyd, trazendo o baterista, Nick Mason, para produzir o segundo disco, Music for Pleasure. Isso em 1978!!!

Por isso, hoje acendo uma vela para o Richard Wright, tecladista do Pink Floyd, que faleceu ontem, vítima de câncer. O Cazuza estava errado! Meus heróis não estão morrendo de overdose, estão morrendo de velhice. Mostra o quão overrated era esse poeta (?) carioca.

Wright e eu temos em comum que nos formamos em arquitetura e somos autodidatas musicalmente. RIP!

Agora minha banda favorita no céu é: Keith Moon (batera), Johnny Ramone (guitarra base), Joe Strummer (vocais), Syd Barret (guitarra solo) e Richard Wright nos teclados.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Hunter S. Thompson e as Frutas


Na viagem de volta, assisti no meu laptop o documentário "Buy the Ticket, Take the Ride" sobre a vida e obra de Hunter S. Thompson. Esse cara, sozinho, reeinventou o jornalismo, criou o estilo gonzo de escrever e teve uma vida fascinante. Sugiro todos a lerem pelo menos um de seus livros, possivelmente o Fear and Loathing in Las Vegas. O cara viajou para lá, no início dos 70s, com um advogado louco ao lado e um porta-malas cheio de tudo quanto é substância tóxica e ilegal que conseguiu com o adiantamento da Rolling Stones que estava bancando sua matéria (que na verdade era para ser sobre corridas de carros no deserto). Hunter e seu advodago vivem dias sem contato com a realidade (encharcam o tapete do hotel com ether para irem dormir e não acordarem sóbrios!). Talvez até por causa disso, consegue ver a realidade da sociedade americana que descreve tão bem com palavras ácidas.

Mas o que achei legal é que tem um negócio no filme que prova o benefício das frutas. Eu sou um fã e propagador da idéia de que frutas fazem muito bem para a gente. Cinco frutas por dia, diferentes, é suficiente para mantê-los saudáveis eternamente. Bem, o Hunter tomava no café da manhã, junto com sua cerveja, bloody marys e tequila, muitas frutas. E o cara estaria vivo ainda, com saúde, se não tivesse se matado alguns anos atrás. O que mantinha um cara desses vivos? Na minha opinião foram as frutas.

O livro acima mencionado foi filmado pelo fã de Thompson e parte do Monty Python, Terry Gillam. Contou com o Johnny Depp (amigo pessoal do Hunter, morou algum tempo em seu porão) fazendo o papel o Thompson. Escolhi, acima, a cena do check-in do hotel. Leiam o livro, vejam o filme e comecem a duvidar de tudo.

Abaixo, uma cena que acho bem interessante. Quando ele vê ele mesmo na boate hippy, o outro é o verdadeiro Thompson! E o hippy no banheiro é o Flea, do RHCP. Sensacional.

quinta-feira, setembro 11, 2008

Tudo é Falso em Vegas

Jesus Salva!
Aqui tudo é falso. Temos o mundo inteiro aqui, mas tudo é imitação. Veneza, a torre Eifel, Roma, França, etc. Tudo bem reproduzido, mas com um ar cafona que é só. Lembra um pouco as estações de rádio do Brasil, se é que me entendem. No meio da rua, um trovador solitário, com uma placa escrita "Jesus Salva". Se ele conseguir rebanhar um só fiel, tem meu voto para presidir o mundo! Aqui não é EUA. Todos bebem na rua, as mulheres desfilam de microsaias, se fuma em qualquer lugar. Lembra uma feira do Paraguai de luxo. Contravenção pra tudo que é lado. Ainda bem que estou voltando amanhã para a não tão real Brasília, onde também tem contravenção pra tudo que é lado, só que é oficial.
André em Veneza em Vegas
Torre Eifel em Vegas

quarta-feira, setembro 10, 2008


Sinais dos tempos, a Discoteca 2001, onde eu comprava vinil quando adolescente e CDs mais tarde foi à falência. CDs, DVDs, música paga, tudo isso é coisa do passado. Incrível a incapacidade do mercado fonográfico em se adaptar, se reinventar. De novo, lembro que estão sentados em cima de catálogos com sucessos de mais de quatro décadas e não sabem nem o que fazer com esse tesouro. Investem em sistemas caríssimos de criptografia que qualquer nerdzinho sabe quebrar. Não mudam a velha forma de divulgação, mesmo com a internet aí com todo potencial de colaboração e velocidade de transmissão. Continuam pagando jabás, quando o que o mundo faz é a segmentação. Depois não sabem porque estão desempregados.

terça-feira, setembro 09, 2008

Sorte em Vegas


Dizem que chove duas vezes por ano em Vegas. E sorte minha, foi justamente ontem! Chove tão pouco que a cidade não tem sistema pluvial. Ou seja, inunda tudo! Foi assim que fui ao Sam Ash, loja de instrumentos musicais onde comprei um transmissor sem fio. Agora nos shows da Plebe, nada de cabos!!! Passei por uns tratores gigantes, que cabe um estádio de futebol dentro. Coisa de louco. No mais, essa artificialidade do lugar esta começando a me encher o saco.

Lembrança: dia 19 de setembro tem Plebe em Belém!
Tratores Gigantes

domingo, setembro 07, 2008

Viva Las Vegas

André à frente do Casino NY
Estou em Las Vegas, a trabalho. Aqui estão tocando Elton John, Billy Idol e Alice Cooper. É deprimente ver como as gravadoras aqui aproveitam o catálogo que tem e as do Brasil cagam para isso! Eles têm os senso de oportunidade de uma minhoca num anzol. Reclamam da pirataria, mas quando a gente quer comprar um antigo do Ira!, Ultraje ou Plebe, nada! Que tal o Arte no Escuro ou o Finis Africae? Nem pensar, só baixando. Mais uma razão para a gente regravar as melhores músicas e disponibilizar de grátis na internet e a preço de custo nos shows.
vegas

quarta-feira, setembro 03, 2008

Corra, X, Corra!

Hoje o Philippe deve estar retornando dos EUA, onde foi mixar alguns artistas que estão sob sua tutela de produtor. Em breve, estaremos ensaiando para nosso Plebe Rude Roots e, também, para as regravações de nossas músicas visando torná-las acessível ao grande público.

Comecei o dia, como toda quarta, correndo. Fiz 6 quilômetros em 36 minutos. Nada mal para um roqueiro de 46 anos! Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia. Tá, sei dessa, mas no auge da minha fase quarentona gostaria de oferecer algumas dicas para os mais jovens (os mais velhos que me perdoem, não tenho nada a oferecer para vocês, há há há).

1. Balancem sua ambições em curto e longo prazo, dando mais ênfase ao segundo. A vida é muito longa, tudo é possível com planejamento e persistência. Frustrações imediatas são compensadas por sucessos construídos.
2. Sejam fiéis a vocês mesmos. Não precisam entrar na última onda, seguir a última moda. Se gosta de algo, aproveite, independentemente da opinião alheia.
3. Emoções fortes só deixam o pensamento nebuloso. Amor, ódio, raiva, tudo é controlável. Quem está no controle de seus sentimentos, está por cima.
4. Nada é impossível. Mao já dizia, a maior caminhada começa com o primeiro passo. É o passo mais difícil, mas tem que ser dado o quanto antes quando se tem um objetivo.
5. Vocês vão chegar aos 100 anos, mas não precisam agir como seus pais. Comecem já a malhar o corpo, a mente e a alma. Corram, leiam, façam o bem. Vão colher os frutos mais tarde.

No meu iPod, durante a corrida, músicas que neutralizam o cansaço e dão energia aos músculos. Fratellis, Rolling Stones (i know, it’s only rock n roll, but i like it!), Ladytron e os novos compactos do Cure. Por isso, uma pequena homenagem aos meus animadores aurais nos vídeos, abaixo.



sexta-feira, agosto 29, 2008

Mais info na guerra plástico vs. papel

Plástico ou Papel?

É complicado ser um cidadão eco-consciente hoje em dia. Tome, por exemplo, os malditos sacos de supermercado. Alguém pode perguntar: o que você prefere, de plástico ou de papel? Sem pensar muito, um cidadão com viés ecológico responderia: de papel, pois são biodegradáveis e os de plástico poluem. Mas daí vem o seguinte argumento:

Sim, mas matamos 14 milhões de árvores ano passado para fazer papel, isso está contribuindo para o aquecimento global.
Certo, mas sacos de plástico consomem 12 milhões de barris de petróleo e estão afixando os oceanos e matando vida marinha.
Ok, mas a fabricação de sacos de papéis criam 70% a mais de poluição no ar.
Ah, tudo bem, mas sacos plásticos criam quatro vezes mais lixo.
Considere isso: sendo mais grossos, os sacos de papel demandam sete vezes mais caminhões para transportar o mesmo número do de plástico, liberando mais poluição, contribuindo para o aquecimento global.

E assim por diante. É importante termos as informações corretas antes de tomarmos as nossas decisões. O establishmento (Estado, Corporações, Governos, Mídia) só divulga o que é do interesse deles. Pesquisem e não aceitem como certa a primeira resposta. Sejam pastores, não carneiros.

A resposta certa para a questão acima seria: nenhum dos dois, nem plástico, nem de papel. Eu levo para o mercado meu próprio saco de pano, que reuso várias vezes. Ele tem uma caveira ecológica (contradição) pintada no lado. Quando a compra é maior, levo minha mochila. Agindo localmente, pensando globalmente. Na Europa, já cobram 15 centavos por cada saco, forçando todos a usarem o seu.

Valeu, Txotxa, pelas informações acima! Acertou em cheio, me interesso por isso.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Salve Plebe no Festival de Inverno de Brasília



Reparem que na passagem de Que País É Esse para Fio Maravilho, há uma troca de baixistas. André sai, entra o Bruno do Salve. Acontece que, sem nada para fazer, esse que lhes escreve foi para a percursão, que acabou demontando em minhas mãos!

quarta-feira, agosto 27, 2008

Energia Limpa ou Mico Preto?

Brasil comemora a descoberta de mares de petróleo abaixo do leito marinho, numa camada geológica conhecida como pré-sal. O governo já alardeou que o País encontrou sua mina para financiar a escalada para o primeiro mundo. Houve até a excelente idéia de reservar boa parte dos lucros dessa reserva à educação, que, caso aconteça, irá impulsionar o Brasil como nunca feito antes. Isso já foi desmentido e, infelizmente, ninguém fala mais nisso.

O que queria comentar é sobre a visão de futuro. O Lula afirmou hoje que o Brasil não exportará o petróleo cru, mas irá refiná-lo para vender o produto final, com isso ganhando mais. Ok, mas quem vai construir as refinarias? O dinheiro é pouco. Vão buscar parcerias com empresas privadas ou vão desviar recursos da educação e saúde para refinarias (já que nem pensam em desviar recursos da manutenção da máquina estatal). Sendo 100% estatais, essas refinarias seriam administradas por quem, padrinhos dos políticos ou profissionais sérios? Sendo padrinhos, já sabemos que serão ineficientes, buraco negros de dinheiro público, resultando no não cumprimento da meta de trazer mais divisas ao País.

Um fato a considerar: se tudo correr bem, no máximo, em 2014 é que estaremos vendo os primeiros frutos da reserva pré-sal. Como sabemos que a eficiência do governo é a passos de tartaruga, digamos 2020. Até lá, o preço do barril de petróleo será proibitivo e acredito que o mundo estará testando novas fontes energéticas, que, possivelmente serão não escassas, baratas e limpas. Então, a demanda mundial para combustível fóssil estará em baixa. Ou seja, caso venha esse cenário, estaremos com um mar de petróleo em nossas mão que ninguém vai querer ou poder pagar. Já jogaram Mico Preto? É tipo isso.

Os países do Oriente Médio, no século passado, só tinham importância estratégica por serem passagem para as Índias. Os beduínos que lá habitavam só geravam interesse em escritores e outros com gostos exóticos. Já viram Laurence das Arábias? Então o mundo se viciou em petróleo e os caras se acharam em cima de um riqueza incalculável. Nos anos 1907s, quando eles sacaram que tinham o mundo pelo culhões, começaram a aumentar o preço do barril, que era de US $ 7,00 e escalonou para hoje US $ 150,00. Infelizmente, essa época já passou. Espero que sejamos espertos e dirijamos nossos esforços para fontes alternativas.

terça-feira, agosto 26, 2008

TV Manchete 1989: Especial Plebe Rude


Outra pérola do passado! Não entendo porque o Philippe e eu estamos de colete. Nem me lembrava que tinha esse tipo de roupa no meu armário! Revendo, acho que o Jander está meio desanimado, ou é impressão minha?

segunda-feira, agosto 25, 2008

Wii!!!


Difícil é começar a semana com um 4 a zero pairando no ar. Mas o Furacão há de soprar forte de novo!

Eu nunca fui chegado a videogames. Tenho amigos viciados e gastam um tempão à frente das telas jogando. Quando surgiu o Wii, mudei de idéia. Para quem não conhece, trata-se de uma nova forma de jogar, com controles sem fios que conseguem perceber os seus movimentos. Isso significa menos apertar botões e mais ação.

O Wii foi originalmente feito para conquistar o público pré-adolescente. Achavam que o público mais maduro não ia gostar dos gráficos de baixa resolução, então erraram no cálculo da demanda. Acontece que atingiu os pré e os adolescente e, pela primeira vez na história dos jogos eletrônicos, o público da melhor idade (eufemismo para aqueles acima de 50 anos). Isso porque o joginho que vem junto com o console permite jogar tênis, golfe, boliche, baseball e boxe com os movimentos do jogo verdadeiro. A gente sua a camisa jogando Wii.

Bem, isso gerou uma demanda incrível e o console do Wii ficou super-difícil de achar. Para encontrar o meu, foram várias encomendas a amigos que iam aos EUA. Finalmente, em NY, numa loja, encontrei o meu.

Os fabricantes vendem os consoles abaixo do preço de fabricação, visando recuperar a perda nos jogos. Acontece que no Wii o jogo de esportes que vem junto com o console é tão legal, que ninguém comprava outro. Isso até sair o Mario Galaxy, considerado o jogo mais perfeito já feito. Na minha opinião, somente agora os programadores de jogos estão conseguindo usar a tecnologia Wii. Não basta adaptar jogos feitos para botões, tem que criar jogos quebrando paradigmas. Isso que o Steven Spielberg fez quando criou o sensacional Boom Blox.

Tudo isso para dizer que em 2009 vai sair o MadWorld. Vejam o filminho teaser acima, esse promete! Tudo preto e branco, menos o vermelho, sangue! Um pouco violento, mas serve para aliviar as tensões. Lembra Sin City, do mestre Miller. E essa notícia fez a nuvem negra do 4 a zero se dissolver.

sexta-feira, agosto 22, 2008

A Nova Lara Croft


Tudo bem, tem essa onda toda de idolatrar a Angelina Jolie, gêmeos e trilhões de adoções, Brad Pitt, etc. Mas ela foi uma péssima Lara Croft, mais preocupada com sorrisos cínicos do que aventuras. Tudo bem que o script não ajudou em nada. Para todos aqueles que queiram seus computadores jogando Tomb Raider, apresento a nova Lara Croft, Alison Caroll, uma ginasta britânica. Vamos ver se os produtores serão tão felizes na escolha dos escritores. Se fosse eu, seria um filme dark, com muita neblina, suspense psicológico, trama inteligente (daquelas que obriga você a assistir o filme duas vezes para entender), não teria final com deixa para uma continuação (odeio isso!) e mil cenas para ela mostrar suas aberturas e outros dotes de ginasta. Infelizmente, o roteiro deve ser dado a um imbecil de Hollywood com ordens de ser engracadinho, óbvio e enfiar um monte de merchandising no filme.

Quais vão para o trono?

Está quase certa nossa residência em uma casa noturna de Brasília (a ser anunciada em breve). A idéia é tocar músicas que influenciaram a Plebe ou que foram influenciados por aqueles que nos influenciaram. Assim, tipo Pixies que beberam da mesma fonte que a gente. Volta e meia teremos convidados ilustres que poderão escolher aquelas que gostaria de tocar. Também, usaremos o espaço para tocar novas múscias, testá-las em um ambiente mais descontraído. Será uma festa movida à Plebe!

Agora, o quê tocar? Abro o espaço para que vocês dêem sugestões. O que seria interessante ver a Plebe tocar?

quinta-feira, agosto 21, 2008

Eu voltei, agora pra ficar!

Caros leitores, cancelem as sessões extras de psicanálise, joguem fora o prozac e esqueçam a sensação de abandono, pois trago boas notícias em matéria de Plebe Rude!

Primeiro, estamos com empresário novo. Trata-se do Cacá Prates. A decisão foi tomada para que a Plebe tenha suas bases em São Paulo. O Ivan ainda mora em nossos corações, mas o Rio não está mais no centro do show-biz nacional.

A mudança já começou a trazer algum resultado positivo. Temos shows marcados em Belém, Pará, em setembro, Brasília, em outubro, e São Paulo, em dezembro. Isso só para começar.

Além disso, estamos negociando uma residência em uma casa noturna de Brasília. Mas não para tocar Plebe, mas sim nossas influências. Em São Paulo é bem comum as bandas tocarem na night um set mais solto, de músicas que gostam. Tipo, Ira! tocando the Who. Se tudo der certo, vocês poderão ver a gente regularmente tocando Clash, Pistols, Pixies, Generation X, e outros. A idéia é também ter convidados ilustres e utilizar a ocasião para testar músicas novas. Será uma festa animada pela Plebe. Aguardem.

Também estamos nos preparando para regravar nossas músicas com a formação ideal. Não para ser vendido comercialmente, mas sim em nossos shows, a preço acessível. Isso vem de encontro com nossa indignação de que nossos discos não estão disponíveis nas lojas, a EMI simplesmente não repõe catálogo. Então, vamos regrara as músicas e garanto que terá um punch a mais com o Clemente e o Txotxa. É uma forma de trazer a Plebe aos ouvidos de toda uma nova geração.

Adiantei muito, mas tem mais na manga. O Blog continua!

sábado, agosto 16, 2008

sexta-feira, agosto 15, 2008

Torcedora do Atlético-PR

Quando ela descobrir, o Furacão já vai estar na segundona! Caramba, e pensar que fui prestar minhas homenagens visitando a Arena da Baixada recentemente....

quinta-feira, agosto 07, 2008

Rumo à Tóquio!


Ufa, Furacão saiu da zona de perigo!
Futebol é assunto para quem não tem assunto. Na verdade, no caso do blog, para disfarçar a impossibilidade de falar sobre novidades plebianas que serão bem divertidas e legais. Posso adiantar que Philippe e eu estamos bastante animados. Uma dica para o pessoal de Belém: se preparem. Outra dica para o pessoal de Brasília: suas quartas nunca mais serão chatas!

terça-feira, agosto 05, 2008

É Por Isso Que O Furacão Está na Zona de Rebaixamento!!!

Quem tem cultura pop?


Essa é para testar a cultura pop de cada um. Tentem identificar o máximo de referências no poster, acima (clique nele para aumentar). Alguém consegue ver o Repo Man (meu filme favorito de todos os tempos)?

sexta-feira, agosto 01, 2008

Sobre Papeis e Computadores

Tirei duas semanas de férias e sai por ai com minhas duas filhas, uma adolescente, 15 anos, e outra de 3. Diferença grande, mas foi muito bacana, servindo para sedimentar o conceito de família e irmãs. Nesse tempo, a dificuldade de achar um computador e tempo foi prejudicial para o blog. Agora estou de volta e vamos botar a casa em ordem.
Em Curitiba, me dei conta da necessidade que temos de cuidar de nosso planeta e como isso pode ser incentivado pelo governo, principalmente pela educação. Lá, o lixo seletivo já está no DNA do curitibano. Até no hotel, cestinhas de lixos específicas para metais, papel, plásticos e orgânicos. As fábricas e comércio exibem orgulhosamente certificados de carbono zero. Nos parques, nada de tratores cortando a grama, mas sim carneiros cuidados por pastores da prefeitura, economizando diesel e adubando o gramado ao mesmo tempo.
Li um cartaz muito legal: “se você tivesse que pagar pela embalagem de suas compras, reclamaria. O planeta paga.” É um absurdo mesmo a quantidade de papel que usamos. Façam uma comprinha qualquer e vejam o quanto vai direto para o lixo. No Rio, li uma entrevista com um promoter da noite que parou com a panfletagem com papel e usa só o virtual, via e-mail. Diz que dá mais certo. Acredito. No Beirute, ontem, recebi mais de 20 panfletos, todos deixando de atingir seu propósito, pois com o spam não li nada!
A musica virtual, alem de democratizar o acesso das bandas pequenas ao público e derrubar as gravadoras, também tem o ponto positivo de economizar plástico e papel. É por aí. Nos EUA jovens ativistas já estão colocando fogo nos SUVs (aqueles jipes off-road que a classe media gosta tanto, apesar de nunca irem off road com eles, ha ha ha ha), por serem poluentes e consumirem muito petróleo.
Divagações, divagações....

sexta-feira, julho 25, 2008

Mil Gatos no Cover


Ufa!, finalmente acesso a um computador! Estou viajando, passando pelo Rio, agora em Curitiba, num hotel que tem internet e disponibiliza computadores. Bem, a tempos que estou para postar o vídeo acima. Vocês sabem que adoro covers da Plebe, principalmente quando fogem do óbvio. Sempre que tiver acesso a um, posto aqui. Na verdade, não é um cover, mas sim uma aula de como tocar a música. O Philippe toca quase assim.

quinta-feira, julho 17, 2008

Algema Neles!


Pai de família, pobre, rouba, muitas vezes por falta de opção e é preso. Algemado, é levado à prisão. Banqueiro milionário desvia dinheiro público, faz gestão fraudulenta à frente de uma instituição financeira e a justiça recebe ordens que a proíbe de algemar o pilantra.

Bandido negro, pobre, pai de família, é pego roubando, é julgado, condenado e, devido a um vacilo da polícia escapa. Quando o pegam, leva porrada, é algemado e conduzido de volta à prisão. Executivo rico, branco, dupla cidadania européia, é pego, condenado a 13 anos de cadeia, foge, vive numa boa na Itália, é pego, conduzido de volta em jatinho particular, sem algemas, sem restrições quanto ao modo de vestir, dá entrevistas, todo sorridente, acompanhamento médico na prisão, e não é algemado.

Quem disse para não algemar? O Supremo Tribunal de Justiça – STJ. Já disse muitas vezes, a justiça pode ser cega, mas tem um faro excelente para o dinheiro e poder. Lembram quando os executivos da Enron foram presos? Algemas neles! Nem um casaquinho em cima para esconder. Sábia decisão. É necessário deixar claro que ninguém está acima da lei, ela é universal. Prisioneiro escoltado, só imobilizado com algemas.

Os advogados do Sr. Cacciola argumentaram que o ex-dono do Banco Marka poderia sofrer constrangimento público ao desembarcar no Brasil. Alegam que isso pode ocorrer se Cacciola for apresentado em público com algemas. Corretíssimo! Tem apresentar para mostrar à quadrilha de colarinho branco que está infiltrada em nosso sistema que esse é o fim reservado para os pilantras. Algema e cadeia!

Não acham estranha a rapidez com que o Daniel Dantas foi solto? Quem mandou soltar foi o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Poxa, nunca vi ele se pronunciar quando aquela empregada foi presa roubando uma lata de Nescau. Rabo preso em porta de cofre de banco em algum paraíso fiscal? Diz que não, que agiu dentro de interpretação da lei. Enfim, justiça no Brasil no século XXI continua igual na época das Capitanias Hereditárias. Fiquem na sua, trabalhem dentro de sua rotina e não saiam da linha. A não ser se tiverem mais de um bilhão de reais em sua conta.

quarta-feira, julho 16, 2008

The Spirit, de Eisner e Miller.


Frank Miller faz o Tarantino parecer um aspirante amador à figura cult. Já nos quadrinhos, o cara se destacava. Refez o Demolidor, deu credibilidade ao Batman, nos trouxe Sin City e 300 para a grande tela. Também escreveu o roteiro melhor Robocop de todos, que é o segundo. Agora está se arriscando por trás das câmeras com diretor do Spirit, do outro gênio Will Eisner.

Saiu um novo trailer do filme – basicamente um desfile das beldades que farão parte da estória. Eisner ficaria orgulhoso! Li que o Miller quis dar um pouco mais de seriedade ao personagem. Vamos ver. Material de primeira. Também, com um sobrenome desses....

terça-feira, julho 15, 2008

Valor - TV Manchete 1989


A falída e extinta TV Manchete fez um especial muito bacana da Plebe, em 1989, por ocasião do lançamento do nosso terceiro disco. Como sabem, foi um disco considerado experimental, no qual buscávamos novos caminhos sonoros. Entre erros e acertos, é bastante interessante. A música Valor é uma das quais tenho bastante orgulho. Baseada numa idéia do Jander, o Philippe contribuiu muito com a guitarra e construção da linha de baixo. A letra é uma de minhas favoritas de todos os tempos. Ouvindo, acho que ganharia um gás se a gente conseguisse tirar o teclado e colocar um pouco mais de distroção, tirando o apelo nordestino. Tipo quando ela está na sua parte final e as guitarras tomam conta. Do acro da velha!

Frank Cho faz mais uma !


Aqueles que lêem essas páginas regularmente devem se lembrar do Frank Cho, desenhista de quadrinhos que adora uma bunda nas suas capas. Lembram daquela do Wolverine que a Marvel censurou? Bem, agora tem outra, dessa vez para revista do Hulk. A arte censurada vazou na internet e estou postando aqui.
Agora vamos divagar. Que tamanho de camisinha o Hulk usa? Acho que teria que ser um pneumático de carro! Ele vira o Bruce Banner quando consuma o ato, ou continua a ser o Hulk? Teóricamente, quando o Hulk acalma, retorna a ser o Bruce. Sexo acalma, então a teoria procede. Trepar com o Thor é divino? E o Sr. Fantástico pede para a Mulher Invisível ficar invisível durante o ato para "ver o negócio entrar"? E ela pede para ele usar seus poderes de esticar? O Tocha Humana faz sexo quente? E o Besta faz sexo animal? O Dr. Estranho pratica sexo tântrico? Falta de assunto faz o X escrever besteiras?

segunda-feira, julho 14, 2008

This is England (filme)


Essa eu devo para o Clemente. Trata-se do filme THIS IS ENGLAND, de 2006. A estória se passa no interior da Inglaterra em 1983. É sobre um menino que se envolve com uns skinheads. No começo, tudo bem; aos poucos, tudo vai se deteriorando. O visual do filme está muito bem feito. Eu morrei em Sheffield, que fica perto de Machester, de 1978 a 1979. Fiquei com sensação de deja vu durante todo o filme.

O interessante sobre o interior da Inglaterra é que eles tinham visão somente de seus umbigos. Ou seja, somente interessava aquela pequena região onde viviam (hoje, com a internet, já deve estar diferente). Quando o Bernardo e eu íamos passar um fim-de-semana em Londres, todos acham um absurdo a gente viajar tão longe. A viagem não durava mais que duas horas! Tinha colega de escola que nunca tinha visto uma lasanha na vida! Eram ignorantes e preconceituosos, um terreno fértil para plantar a semente da intolerância e atrair os jovens para a extrema-direita (no caso, o National Front, tão combatido pelo Clash, Tom Robinson Band, John Lydon, entre outros).

O Clemente me disse que na Galeria do Rock, em São Paulo, dá para achar versões “genéricas” do filme com legendas em português. Eu baixei a minha usando torrents, com legenda. O problema é que não sei fazer rodar com a legenda, pois está em arquivo separado (alguma dica?).

terça-feira, julho 08, 2008

Festival de Inverno - comentado.

Foi assim: Gustavo Dreher, nosso produtor local, liga quando estava a caminho do hotel para encontrar o resto da banda. "Salve Jorge já está no palco, venham logo!" Deu 20 minutos para chegarmos lá. Vôo até o hotel, atropelando uns dois quebra-molas. A van já está lá, mas cadê o Clemente e o Philippe? Alguns telefonemas para o quarto e eles descem, tranquilos. Temos 15 minutos, informo. Saímos cantando pneus, o motorista entendeu bem o espírito da coisa. Um detalhe, temos que pegar o Txotxa. Ligamos para ele nos encontrar no Eixão. Pontualmente, ele está lá, feio garota de programa, sentado no meio fio, esperando a van.

Chegamos na Hípica e direto para o palco. O plano era esse: 40 minutos de Salve Jorge, 40 de Plebe e mais 40 de jam. Tocamos um show curto, no meio de Até Quando entra o S.J., emendamos em Should I Stay or Should I Go, com direito à percursão e naipe de metais, e partimos para o meledy. Esse era todo baseado em I Don't Care, dos Ramones, pois cabe cantar em cima Que País É Esse e Fio Maravilha. Finalizamos a noite com Homem Gol, do Jorge Ben.

Foi divertido, foi um show diferente. O mais legal é que o pessoal do fã clube estavam lá e garantiram a diversão. Também valeu por tocarmos para um pessoal que nunca viu a Plebe em ação antes. Nota dez para a organização do show e para o motora da van, que mostrou que há um Hamilton em cada um de nós.

sexta-feira, julho 04, 2008

Plebe Rude - O Que Se Faz

Finalmente aparece no You Tube o vídeo do O Que Se Faz, dirigido pelo brilhante (e lunático) José Eduardo Belmonte. Adorei a abordagem que ele dá á letra, despolitizando-a e dando um cunho mais emocional.

quinta-feira, julho 03, 2008

Salve Plebe!


Ontem à noite, no estúdio Jam, do ex-Dungeon Alexandre Parente, o Salve Jorge e a Plebe Rude fizeram um ensaio do que será o nosso jam no Festival de Inverno, sábado, dia 5 de julho. Ensaiar jam é a mesma coisa que trazer discurso de improviso datilografado, mas o que importa é o resultado. Garanto, será um show único, muito legal mesmo. Cheguem cedo, pois seremos os primeiros.
Já tem no nosso Flickr um álbum do ensaio. A foto, acima, é um painel, cliquem para abrir e apreciá-la em sua totalidade. Trata-se de quatro fotos que foram emendadas pelo H.E.L., meu computador. 2001 não tinha o H.A.L.? Pois eu tenho o H.E.L.

Lembrança para todos: HOJE TEM O MAKING OF DO CONCRETO JÁ RACHOU NA MTV!

quarta-feira, julho 02, 2008

Virada Cultural SP - 2007


Um dos shows mais emocionantes do ano passado foi o da Virada Cultural em São Paulo. No mesmo dia, Cólera, Inocentes, Ratos, Garotos Podres e Plebe. Achavam que ia dar porrada, foi tudo em paz. Já, na noite anterior, Racionais e Eduardo Suplicy apanharam da polícia. Punk = paz e respeito! Vejam as fotos aqui.

terça-feira, julho 01, 2008

Eu bebo sim, mas não dirijo, tem gente que dirige e está morrendo.

Eu ia postar outro álbum da Plebe, mas isso pode esperar. Estou adorando a discussão em torno da lei que tenta coibir a direção alcoolizada. Apesar da derrapagem final, de alto nível e boa argumentação. Gostaria de colocar outras considerações, totalmente enviesadas com minhas opiniões pessoais.

1. Porque proibir a direção sob efeito da bebida? Por que causa mortes, geralmente dos que não estão embriagados, de inocentes. Mortes desestruturam famílias. Também causam danos ao erário público, que tem que pagar por conseqüentes danos ao bem público, desviando recursos que seriam melhore utilizados em outro programas.
2. Se dirigir, não beba. Se beber não dirija. O resto todo deveria estar liberado. Se há o mínimo risco de alguém beber (entenda também fumar, cheirar, tomar bala, ácido, zé gotinha, LSD ou qualquer outro entorpecente) e causar danos a outros, que não o faça. Já que não temos o bom senso de fazer isso por nós próprios, que venha uma lei e o faça.
3. Diversão boa mesmo é aquela que fazemos sem risco aos outros. Riscos a nossa própria pessoa, tudo bem. Queimem seus neurônios, criem fungos nos pulmões, torrem seus cérebros – afinal, o corpo é seu e nenhum governo, religião ou pessoa deveria te proibir. Agora, respeito o próximo.
4. Gostei da argumentação da educação. Sempre a exigimos, mas quando é dada, reclamamos.
5. Não tem essa de aumentar a tolerância. Isso é argumento típico herdado culturalmente de nossos colonizadores. Já quando do primeiro plantador de cana em solo brasileiro, foi aberta uma exceção para que a coroa portuguesa arcasse com os prejuízos. Sempre queremos ser enquadrados na exceção, desde que os outros sigam a regra. O Brasil é considerado como um país com leis excelentes que não são respeitadas, nem enforcadas. Um político já disse que as leis brasileiras são que nem teias de aranha, só pegam os insetos pequenos, os grandes a furam.
6. Gosto de beber. Sigo a máxima do Ian McCulloch que uma bebedeira por mês exorciza os diabos internos. Também os japoneses acham que os bêbados estão sendo visitados por deuses. No entanto, esses deuses não tem carteira de motorista.

segunda-feira, junho 30, 2008

Bafómetro neles!

Você logo nota quando tem grupo de lobbistas atrás da notícia, quando os jornais começam a chamar a lei que tenta controlar motoristas bêbados como “lei seca”. Lei Seca é quando NADA de álcool pode ser consumido LUGAR NENHUM, nem em casa, nem nos restaurantes, nem nos bares. A nova lei só não deixa quem beber, dirigir. São com pequenos detalhes assim que esses grupos de interesse corporativo começam a minar normas que contrariam seus intere$$es.

A lei que tenta evitar mortes no trânsito causadas por motoristas alcoolizados está gerando um tremendo debate. Eu vou ser claro quanto ao meu posicionamento: sou totalmente a favor. Não gosto de repressão. Acho que cada um tem o direito de fazer o que quiser com seu corpo. Sou a favor da liberação das drogas, do aborto, de deixar quem quiser encher a cara quando quiser. Desde que não prejudiquem os outros.

É balela dizer que você consegue dirigir com um copo de chope na cabeça. Em primeiro lugar, que chope sempre é consumido no plural, nunca no singular. Em segundo lugar, o motorista sempre acha que está em condições de dirigir. Acho que nós, que buscamos uma sociedade sem governos em nossas vidas privadas, devemos assumir a responsabilidade que esse tipo de liberdade demanda. Saímos com amigos, um não bebe. No meu caso, não é nenhum sacrifício. E olha que sou bom de copo....

Balela também dizer que o álcool não é esse vilão no trânsito que está pintando. Mais uma vez, lobistas mexendo com números, alterando as estatísticas. É só abrir o jornal: Motorista de caminhão embriagado provoca acidente e mata quatro pessoas (Correio Braziliense, 29/junho). Quatro de cada dez motoristas parados pelo DETRAN apresentam índices de álcool superiores à 2 gramas.

O debate continua, tenho certeza que, nesse momento, muitos deputados, juízes e auxiliares de ministros estão recebendo agrados da indústria bebedeira. Assim como conseguiram eliminar a lei que impedia vender bebidas nas margens das rodovias, vão dar um jeito de ridicularizar essa e torná-la inválida.

Leiam a entrevista com o Drázuio Varela no Estadão de ontem. Muito boa, mesmo para um médico global. O perigo é que hoje, devido a facilidade econômica, o jovem tem acesso à álcool e a carros. O pior, se acha no direito de encher a cara e botar o pé na estrada. Incrível como, de um lado, defendemos maior liberdade e, do outro, acham que liberdade é o indivíduo fazer o que quer, quando quer, sem respeito aos outros.

sexta-feira, junho 27, 2008

Inauguração do Radicaos - 1984


Um presentinho visual para o fim de semana: fotos da Plebe e do Capital na inauguração do Radicaos, em 1984. Fotos tiradas pelo insubstituível Ric Novaes.

Em 1984, a tchurma já era um fato cultural e antropológico em Brasília. As bandas estavam a pleno vapor, sendo o núcleo desse grupo. Fazíamos nossas próprias camisetas e roupas, cartazes e até instrumentos, no caso do Geruza. Trocávamos idéias de filmes e livros, tendo como cenário a capital federal e como trilha sonora o punk e o pós-punk.

Naquela época, tudo era novidade, as informações não vinham fáceis, mas éramos brindados por ter entre nós vários filhos de diplomatas e professores universitários que vinham de fora cheio de coisas novas. Eis que bandas que nunca nem estouraram em seus próprios países tinham hits nas festas da tchurma, como grupos da África do Sul e Iugoslávia, assim como bandas bem independente inglesas como Spizz Energi.

Éramos tachados de punks, o que causou muita confusão quando fomos para São Paulo, forçando os punks de lá a quererem competir conosco sobre quem eram os primeiros. Nunca entramos nessa, pois o que Brasília tinha era único e singular. Nos chamavam de punks por absoluta falta de outro adjetivo. Na verdade éramos a tchurma (expressão cunhada pelo Renato Russo).

E o Radicaos foi feito por gente da tchurma, para a tchurma. Lá, a gente ouvia o que gostávamos, ninguém se importava como a gente se vestia, não tinha treta, estávamos em nosso ambiente. Pena que durou tão pouco – talvez tenha a ver com o fato dos donos preferirem se divertir com os clientes (nós) ao invés de gerir o lugar, há há há.

quinta-feira, junho 26, 2008

Assaltante imita políticos no DF!


O epicentro do poder brasileiro fica na Praça dos Três Poderes, delimitada pelo Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Palácio da Justiça, sedes, respectivamente do legislativo, do executivo e do judiciário. Na verdade, não funciona como uma praça, se tomarmos a sua definição urbanística: praça é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie convivência e/ou recreação para seus usuários.

Nunca vi o brasiliense ir à Praça dos Três Poderes conviver, socializar, utilizando-a como ferramenta urbanística comunitária. À noite, está abandonada. De dia, cheia de turistas. O lugar, assim como os outros espaços públicos de Brasília criados pelo Lúcio Costa, é um deserto fantasiado, não faz seu papel de praça.

Essa semana, uma turista foi assaltada em plena Praça dos Três Poderes. Cercada por todo aparato de segurança que protege os nossos representantes, Presidente e juízes, um larápio levou a bolsa, mochila e celular de uma estudante de 29 anos que estava visitando a Capital Federal. A desculpa da Polícia Militar, responsável pela segurança da área, era que ela estava em um ponto afastado. Quem conhece a praça, sabe que não existe ponto afastado, em qualquer direção que ela fosse, estaria perto de alguma coisa.

Na verdade, todo brasileiro é assaltado diariamente na praça. Imposto mirabolantes versus serviços de nível subafricanos; justiça diferenciada para ricos e pobres; imunidade parlamentar que permite aos congressistas fazerem qualquer falcatrua; ineficiência na nossa educação, saúde e segurança. Pensando bem, até que a estudante paulista pagou barato! A desculpa é que os três poderes estão em um ponto muito afastado, além do controle dos brasileiros. Nisso, a PM acertou!

quarta-feira, junho 25, 2008

Clube Belfiori - a primeira vez a gente nunca esqueçe.


Em dezembro de 2007 tocamos no CB pela primeira vez. Foi uma festa da Ray Ban e ganhamos uns óculos - eu até já perdi o meu (coisa que não causou surpresa no Philippe). As fotos foram enviadas por várias pessoas presentes ao meu e-mail. Apreciem aqui.

Aliáis, sempre que alguem me encaminhar fotos nossas, elas vão automaticamente para o nosso Flickr e o respectivo álbum. Darei crédito quando for possível. Nesse álbum, me esqueci quem tirou o quê. O que gostaria é que os fotógrafos entrassem no Flickr e colocassem nas observações o nome, para que possa dar os devidos louros.

terça-feira, junho 24, 2008

Lançamento do R ao Contrário no Rio (2006)


Continuando a me dedicar ao nosso Flickr.

Em setembro de 2006 fizemos o lançamento do R ao Contrário no Circo Voador, Rio de Janeiro. Ao contrário do que foi vendido, a revista Outra Coisa contribuiu com pouca coisa, sendo que a conta saiu direto do nosso bolso. Tudo bem, os plebeus merecem. Apareceram para a festa e consequentemente no palco: Lobão, Hebert Vianna e Marcelo D2. E também o Dado, só que esse abriu o show. Vejam o novo álbum aqui.

segunda-feira, junho 23, 2008

Hoje só será ontem amanhã!


Vamos abrir a semana olhando para o passado. Foram adicionadas ao nosso Flickr fotos antigas. Na verdade, fotos do último show com o Gutje, se não me engano, em algum lugar do ABC paulista. Tem também uma outra foto de 1986, publicada na Skate Magazine. Confiram aqui.