


Desculpem pela ausência, muita coisa acontecendo relacionada ao DVD, mas nada que possa ser divulgado. Para evitar vazamento de informação, estou me calando.
Errando ao contrário, acertando pela tangente. Blog do André X, baixista da Plebe Rude.
Em 1976, o Fê Lemos, hoje baterista do CapIn, passou um ano na Inglaterra com os pais. Voltou com várias novidades, entre as quais os primeiros discos punks e os três clássicos dos Stooges. Todo fim de aula, lá ia eu para sua casa, na Colina, ficar ouvindo música até as 19 horas, quando meus pais saiam da UnB e me davam carona para meu lar, no Lago Norte.
Porque essa história agora? Apesar de muito amigos, amizade que até hoje perdura, havia uma competição saudável, especialmente musicalmente. Os Stooges passaram a ser a “sua banda”. Descobertos por ele, referenciados por ele. Em 1978, foi a minha vez de ir para a Grã Bretanha, com minha família. Resumindo, trouxe de volta os discos do New York Dolls, passando a ser a “minha banda”.
Durante anos, discutimos quem era melhor: Johnny Thunders ou Ron Ashton? Apesar de defender o Trovoada, hoje reconheço que o guitarrista dos Stooges trouxe mais para o rock e à guitarra do que o Joãozinho Doll.
Ontem faleceu em sua cidade natal de Ann Harbor, Michgan, EUA, o Ron Ashton. O guitarrista que, durante a paz e amor, trouxe energia e tensão à música. Quando era moda complicar, simplificou. Quando era bacana solos serenos, apresentava a violência suburbana em suas melodias. O Thunders foi um mero reprodutor de Chuck
Berry. Ambos deixam saudades, mas o Ron tem aquele lugar garantido no Great Gig in the Sky.
We salute you!
Com vocês, pra começar bem o ano, um video de Até quando esperar Plebe Rude com o Rogério Siqueiros improvisando no violão. Achamos isso na rede e estamos compartilhando, acho uma boa trilha para iniciar 2009.
Paz, sabedoria, paciência e compreensão para todos.
Alegria e sacanagem também!
Esse clipe é da festança dos anos 80s em Fortaleza, com participação do plebeu Philippe, do ex-Ira! Nasi e do ex-Legião Bonfá, que está tocando com uma pressão nunca vista antes.
Quem conhece alguma coisa de quadrinhos, sabe a importância de Watchmen, considerado a mais referenciada "graphic novel" de todos os tempos. Lembro, à época, quando li (estava na estrada com a Plebe), a cada desfecho, virada da história, a cada segredo revelado, arrepios eram provocados. Foram 12 meses de leitura, para aquele final inesperado. Nunca heróis mascarados foram tratados desse jeito, de forma tão, digamos, humana.
De acordo com a Wikipedia: "Watchmen é uma série de história em quadrinhos escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons, publicada originalmente em doze edições mensais pela editora estadunidense DC Comics entre 1986 e 1987. A série foi reimpressa mais tarde em brochura (ou trade paperback[1]).
Watchmen é considerada um marco importante na evolução dos quadrinhos nos EUA: introduziu abordagens e linguagens antes ligadas apenas aos quadrinhos ditos alternativos, além de lidar com temática de orientação mais madura e menos superficial, quando comparada às histórias em quadrinhos comerciais publicadas naquele país. O sucesso crítico e de público que a série teve ajudou a popularizar o formato conhecido como graphic novel (ou "romance visual"), até então pouco explorado pelo mesmo mercado. Diz-se que Watchmen foi, no contexto dos quadrinhos da década de 1980 — juntamente com The Dark Knight Returns de Frank Miller e Maus de Art Spiegelman) — um dos responsáveis por despertar o interesse do público adulto para um formato até então considerado infanto-juvenil."
Agora, a despeito dos protestos do criador, Alan Moore, a publicação virou filme. E parece que ficou bom!
Vídeo do Marcelo Éboli, que veio de SP só para ver o Plebe Roots. Gravado com uma câmera no meio da platéia, mesmo assim o som tá legal. Apreciem e venham no último do ano em dezembro.
Uma das minhas faixas favoritas do R ao Contrário. Letra muito contundente. Outra do Flutuante.
Foi um dos shows mais legais do ano. Foi para 2008 o que o show no Sesc Pompéia foi para 2007. Público excelente, banda inspiradíssima. Rolou até Tá Com Nada, música da Plebe gravada pelo Detrito Federal, que não tocávamos a mais de duas décadas. Um clássico. Abrimos com Censura.