quinta-feira, fevereiro 03, 2005

PLEBE RUDE NO ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO

No último dia 25 de fevereiro, São Paulo, a capital, fez 451 anos e lá foi a Plebe Rude, versão 5.0, prestigiar a cidade. Não bem a cidade, mais a grande São Paulo, pois nos mandaram para o Sesc Taquera, meio longe dos cartões postais paulistanos, mas um lugar sensacional. Fico maravilhado como o setor privado funciona bem melhor que o público. O Sesc é mantido por empresários do comércio de bens e serviços empresários do comércio de bens e serviço e consegue suprir seus sócios com educação e lazer de qualidade. Se estivesse no setor público, seria uma tristeza.....

Viajo com o Txotxa, nosso novo baterista (o melhor que já toquei em minha vida! finalmente sei o quê é "seguir o bumbo"). Quando chegamos no local, Carmem Manfredini, irmão do Renato Russo tentando carreira solo, já está no palco. Para apoiá-la, convocaram uma penca de celebridades musicais ligadas ao irmão. Abro a porta do camarim e me vejo em frente do Dinho. Leva alguns minutos para a ficha cair, penso que está para prestigiar a Plebe. Claro que não! Vem cantar com a Carmem. Assim como o Kiko Zambianque, Paulo Ricardo, Bruno Biquini Cavadão e, pasmem, Philippe Seabra. Tá certo, é uma forma de prestigiar o cantor da Legião que já foi colega nosso. Não quero comentar muito a apresentação da Carmem e sua constelação de estrelas. Foi legal, mas talvez o local não tenha sido dos mais apropriados.

Também no back-stage o Phonopop, banda nova de Brasília que gosto bastante. Pena que tenha perdido o show deles que abriu os trabalhos do dia.

Depois de horas de improviso no palco, Dinho e Philippe tocando Ramones (one, two, three, four: ZZZZZZZZZZZZZZ!) e Smiths e Legião (arroz de festa em qualquer jam hoje em dia), foi nossa vez de subir e entreter os duzentos ou trezentos malucos que ficaram sobre a chuva forte para nos ver. E recompensamos eles bem! No lugar do saudoso Jander, Clemente, dos Inocentes. A sua participação na Plebe está tão boa que penso se é ele que está tocando com a gente ou a gente com ele. Divagações de um baixista............

O mais hilário é que nunca chegamos a ensaiar. O Clemente tirou as músicas de ouvido, deu uma passadinha com o Philippe e já fizemos duas apresentações. E ele vai gravar participação no novo CD! Como diria o Homer Simpson: o quê será cêra!

Um comentário:

Anônimo disse...

O que não falta é oportunista querendo pegar carona na fama do falecido.