Inacreditável. No apagar das luzes, nos últimos segundos do jogo, caem as três datas nas Tendas Culturais no subúrbio carioca. Por diversas razões de logística, de sociologia urbana e de ordem econômica-financeira, foram sendo cancelados um a um. Uma pena, como disse, gostamos de ir onde nosso público está. Vamos ver se a gente consegue, junto à Prefeitura Carioca agendar outras datas. O pior de tudo é ficar parado num fim-de-semana que prometia.
Já leram a entrevista com o Philippe na nova Bizz? Muito legal, fiquei bastante emocionado. De repente caiu a ficha: nós dois já passamos por muita coisa. Levar uma banda que sempre esteve no liminar entre o sucesso e o desconhecido; entre o mainstream e o underground; entre o punk e o pop exige muita dedicação e fé. É gozado só perceber isso agora. E digo mais, Philippe, a gente nem chegou ao meio da estrada. Mas não se anime tanto, ela continua dificil de trilhar. Pelo menos para a gente!
sexta-feira, novembro 10, 2006
terça-feira, novembro 07, 2006
O Pão Nosso de Cada Dia (tabelado).
Não consigo imaginar maior desperdício de dinheiro público do que pagar salários para os servidores que tabelam o preço do pão. Aliais, não consigo pensar em intervenção mais desnecessária do que a do governo na definição do quanto que o padeiro pode cobrar num pãozinho. Podem me chamar de neoliberal, de globalista e servo do capitalismo internacional, mas quero o governo fora da minha padaria!
Antigamente era assim: o padeiro cobrava o quanto podia no seu pãozinho. Claro que as leis do mercado funcionavam e, numa competição direta com as outras padarias de sua área, o preço era mantido baixo. Se ele quisesse aumentar, perderia fregueses. A não ser que conseguisse mostrar para o consumidor que seu produto fosse melhor, que valeria a pena pagar uns centavos a mais. Daí, ele capricharia, usando produtos de primeira, condições de higiene perfeitas ou, até, usar matéria prima diferenciada, como farinha integral ou um tempero importado qualquer.
Daí veio algum iluminado do Ministério da Fazenda decretando que ele só poderia cobrar uns x centavos. Numa canetada, tirou toda a competitividade entre as padarias. Tirou também todo incentivo do padeiro fazer do seu pão, o orgulho do bairro, o carro-chefe da padaria. Anos se passaram e, de repente, o governo decide que as padarias agora podem cobrar por quilo. O pãozinho não é mais individualizado, mas sim pesado à frente do consumidor e cobrado proporcionalmente, valendo quanto pesa.
De manhã acordo e vou à padaria da 111. Costumava levar o troco certo, pois o pão custava 30 centavos cada. Agora, seis pães sempre dão uma conta maluca, como R$ 1,83. Claro que o caixa nunca tem troco e acabo levando chicletes ou outra coisa desnecessária para minha vida. Além disso, de uma hora para outra, o pão começou a ficar mais pesado, por que será?
Vá de retro, governo! Sai da minha vida!
Antigamente era assim: o padeiro cobrava o quanto podia no seu pãozinho. Claro que as leis do mercado funcionavam e, numa competição direta com as outras padarias de sua área, o preço era mantido baixo. Se ele quisesse aumentar, perderia fregueses. A não ser que conseguisse mostrar para o consumidor que seu produto fosse melhor, que valeria a pena pagar uns centavos a mais. Daí, ele capricharia, usando produtos de primeira, condições de higiene perfeitas ou, até, usar matéria prima diferenciada, como farinha integral ou um tempero importado qualquer.
Daí veio algum iluminado do Ministério da Fazenda decretando que ele só poderia cobrar uns x centavos. Numa canetada, tirou toda a competitividade entre as padarias. Tirou também todo incentivo do padeiro fazer do seu pão, o orgulho do bairro, o carro-chefe da padaria. Anos se passaram e, de repente, o governo decide que as padarias agora podem cobrar por quilo. O pãozinho não é mais individualizado, mas sim pesado à frente do consumidor e cobrado proporcionalmente, valendo quanto pesa.
De manhã acordo e vou à padaria da 111. Costumava levar o troco certo, pois o pão custava 30 centavos cada. Agora, seis pães sempre dão uma conta maluca, como R$ 1,83. Claro que o caixa nunca tem troco e acabo levando chicletes ou outra coisa desnecessária para minha vida. Além disso, de uma hora para outra, o pão começou a ficar mais pesado, por que será?
Vá de retro, governo! Sai da minha vida!
segunda-feira, novembro 06, 2006
Mais Jô!
sexta-feira, novembro 03, 2006
Black n White - Top 10
Hoje acordei com sintoma de “Alta Fidelidade”, mais especificamente a vontade de escrever listas. Então bolei uma listinha contendo os melhores discos já lançados que tenham capas pretas e brancas. Sem nenhuma cor! Aliais, são as melhores capas, ainda mais quando eram em vinil (que saudades do vinil!). Vejam, abaixo, o que consegui juntar. Será que deixei algum essencial de fora? Quais vocês substituiriam?

1º - Dirk Wears White Sox – do Adam & the Ants.
Esse grupo estourou com Kings of the Wild Frontier, que se tornou um marco do movimento New Romantics. No entanto, o melhor disco deles, da época que eram independente, foi esse, que nada tem a ver com o que veio a ser os Ants. Na verdade, a banda de apoio do Adam Ant eram os excelentes músicos que depois formariam o Bow Wow Wow. Esse disco foi um marco na minha vida, pois mostrou que o velho formato punk de três acordes havia se saturado e que outras coisas mais interessantes estavam surgindo no underground.

2º - Second Edition – Public Image Ltd.
O que posso falar? A edição com capa de papel do Metal Box. O disco que quebrou os tabus criado pelo punk, misturou dub, com rock, com disco, com experimentalismo. O filho dos olhos do John Lydon. Meu disco favorito de todos os tempos. Aqui o John se livra do pseudônimo Rotten e mostra pra que veio ao mundo. Tudo bem que nunca conseguiu superar esse esforço, um marco.

3º - In the Flat Field – Bauhaus
Ouvia esse LP todo domingo de manhã no volume máximo. Não curava a ressaca, pelo contrário, amplificava-a ao ponto da agonia máxima. Coisa de dark, he he he. De novo, um divisor de águas. Daniel Ash foi meu guitar hero durante mais de uma década. Sombrio e lindo.

4º - 2x45 – Cabaret Voltaire
Será que tem alguma relação entre a capa ser em preto e branco e o disco ser um ponto de virada no mundo do rock? Essa capa era linda, um envelope preto, que, ao abrir, virava um pôster esquisito, meio prata e branco. Dentro, dois discos que tocavam em 45 rpm, eis o nome. Aqui, o CabVolt dá uma guinada no som, o tornando um pouco mais acessível ao grande público, mas sem perder o vanguardismo. Chamou a atenção de pessoas como África Baambaatta, entre outros.
5º - Fresh Fruits From Rotting Vegetebles – Dead Kennedys
O disco de estréia dos DKs, um clássico. Gosto deles assim, mais para o punk do que para o hardcore. Letras geniais e um encarte maravilhoso, que rendeu várias camisetas para o pessoal da tchurma.

6º - Unknown Pleasures – Joy Division
Cai o Heroes, do Bowie, entra o primeiro do Joy Division. Incrível, outro disco com capa preta e branca que foi um divisor de barreiras! O que dizer? Já viram o filme 24 Party People? Vejam!
7º - The Idiot – Iggy Pop
Sim, há vida após os Stooges! Produzido pelo Bowie, ainda na fase européia. Também gravado em Berlim dividida. É refrescante ver o Iggy longe das drogas e do esporro dos Stooges. Sua voz brilha e o som, na época, era de vanguarda total. Até hoje, meu Iggy Pop favorito.
8º - We Are All Prostitutes – Pop Group
Não deixem o nome espantar vocês. Esse é o grupo mais politicamente radical que vocês podem ouvir no rock. Tudo bem que o som era uma tentativa de misturar em uma só música o funk do James Brown, o reggae do Marley, o punk dos Pistols, a teoria do Mao, a força do Clash – alguma vezes com sucesso, outras sem. Um disco forte para pessoas fortes.
9º - Killing Joke.
Sai para lá, Led! Como poderia me esquecer da banda que mais influenciou a Plebe Rude? Jaz Coleman e Cia, o Killing Joke, em atividade até hoje! Essencial para entender a Plebe.
10º - O Concreto Já Rachou – Plebe Rude
Dizer o quê, sou parcial. Mas que o disco é bom pra caralho, é!

1º - Dirk Wears White Sox – do Adam & the Ants.
Esse grupo estourou com Kings of the Wild Frontier, que se tornou um marco do movimento New Romantics. No entanto, o melhor disco deles, da época que eram independente, foi esse, que nada tem a ver com o que veio a ser os Ants. Na verdade, a banda de apoio do Adam Ant eram os excelentes músicos que depois formariam o Bow Wow Wow. Esse disco foi um marco na minha vida, pois mostrou que o velho formato punk de três acordes havia se saturado e que outras coisas mais interessantes estavam surgindo no underground.

2º - Second Edition – Public Image Ltd.
O que posso falar? A edição com capa de papel do Metal Box. O disco que quebrou os tabus criado pelo punk, misturou dub, com rock, com disco, com experimentalismo. O filho dos olhos do John Lydon. Meu disco favorito de todos os tempos. Aqui o John se livra do pseudônimo Rotten e mostra pra que veio ao mundo. Tudo bem que nunca conseguiu superar esse esforço, um marco.

3º - In the Flat Field – Bauhaus
Ouvia esse LP todo domingo de manhã no volume máximo. Não curava a ressaca, pelo contrário, amplificava-a ao ponto da agonia máxima. Coisa de dark, he he he. De novo, um divisor de águas. Daniel Ash foi meu guitar hero durante mais de uma década. Sombrio e lindo.

4º - 2x45 – Cabaret Voltaire
Será que tem alguma relação entre a capa ser em preto e branco e o disco ser um ponto de virada no mundo do rock? Essa capa era linda, um envelope preto, que, ao abrir, virava um pôster esquisito, meio prata e branco. Dentro, dois discos que tocavam em 45 rpm, eis o nome. Aqui, o CabVolt dá uma guinada no som, o tornando um pouco mais acessível ao grande público, mas sem perder o vanguardismo. Chamou a atenção de pessoas como África Baambaatta, entre outros.
5º - Fresh Fruits From Rotting Vegetebles – Dead Kennedys
O disco de estréia dos DKs, um clássico. Gosto deles assim, mais para o punk do que para o hardcore. Letras geniais e um encarte maravilhoso, que rendeu várias camisetas para o pessoal da tchurma.

6º - Unknown Pleasures – Joy Division
Cai o Heroes, do Bowie, entra o primeiro do Joy Division. Incrível, outro disco com capa preta e branca que foi um divisor de barreiras! O que dizer? Já viram o filme 24 Party People? Vejam!
7º - The Idiot – Iggy Pop
Sim, há vida após os Stooges! Produzido pelo Bowie, ainda na fase européia. Também gravado em Berlim dividida. É refrescante ver o Iggy longe das drogas e do esporro dos Stooges. Sua voz brilha e o som, na época, era de vanguarda total. Até hoje, meu Iggy Pop favorito.
8º - We Are All Prostitutes – Pop Group
Não deixem o nome espantar vocês. Esse é o grupo mais politicamente radical que vocês podem ouvir no rock. Tudo bem que o som era uma tentativa de misturar em uma só música o funk do James Brown, o reggae do Marley, o punk dos Pistols, a teoria do Mao, a força do Clash – alguma vezes com sucesso, outras sem. Um disco forte para pessoas fortes.
9º - Killing Joke.
Sai para lá, Led! Como poderia me esquecer da banda que mais influenciou a Plebe Rude? Jaz Coleman e Cia, o Killing Joke, em atividade até hoje! Essencial para entender a Plebe.
10º - O Concreto Já Rachou – Plebe Rude
Dizer o quê, sou parcial. Mas que o disco é bom pra caralho, é!
quinta-feira, novembro 02, 2006
quarta-feira, novembro 01, 2006
Gravação no Programa do Jô
Ontem gravamos uma participação da Plebe Rude no Programa do Jô. Não adianta, a Globo é foda, muito profissional. Comparei com nossa última aparição no programa, quando ainda era transmitida pela SBT. O esquema global é outra coisa, horários cumpridos, normas de segurança para o público, organização, dedicação do pessoal, tudo para funcionar de forma otimizada.
Quando for ao ar – eles estão gravando um monte de programas, sem previsão de transmissão – a gente vai aparecer tocando 3 músicas! O programa vai abrir com Até Quando Esperar, durante a entrevista vai ter uma versão acústica de Proteção e, no final, O Que Se Faz. A entrevista foi bem bacana, abordando o novo disco, a ditadura, o acontecimento em Patos de Minas e a nova formação.
No público, um único plebeu, o Guilherme, que está em todas.
Quando for ao ar – eles estão gravando um monte de programas, sem previsão de transmissão – a gente vai aparecer tocando 3 músicas! O programa vai abrir com Até Quando Esperar, durante a entrevista vai ter uma versão acústica de Proteção e, no final, O Que Se Faz. A entrevista foi bem bacana, abordando o novo disco, a ditadura, o acontecimento em Patos de Minas e a nova formação.
No público, um único plebeu, o Guilherme, que está em todas.
segunda-feira, outubro 30, 2006
Like a Rolling Stone
A revista Rolling Stones – que lá fora representa o pior do rock corporativo – teve sua versão tupiniquim lançada este mês. Acredito que será melhor que sua versão ianque, assim como a MTV- Br é dezenas de vezes melhor de assistir do que a da matriz. Logo no primeiro número, trazem uma reportagem sobre a Plebe e os Inocentes. Eu ainda não li, por isso, não vou dar uma opinião.
No entanto, quem escreveu a matéria não está nem um pouco satisfeito com o que foi publicado. Veja só o e-mail que o Paulo Marchetti, o autor da matéria:
“Mais uma vez fui sacaneado. Dessa vez pela Rolling Stone. Me pediram matérias com Plebe e Inocentes. Fiz. Ontem abri a revista e vi que elas se transformaram numa pauta ridícula chamada Bodas de Prata, a qual não escrevi uma vírgula, apesar de ter minha assinatura.
Que vergonha... vou publicar a matéria que fiz com André em meu blog e na comunidade da Plebe no Orkut. Assim que posta-las eu informo vcs. Que vergonha...
abs
Paulo”
Isso é muito comum, em qualquer segmento da mídia. O veículo adota uma linha editorial, não informa ao repórter, que vai a campo e faz a matéria. Quando a entrega, não é exatamente o que os editores queriam e o texto é alterado para se ter o tal do “alinhamento editorial”. Quando o autor é avisando com antecedência, se evitam surpresas como a expressa, acima, pelo Paulo.
No entanto, quem escreveu a matéria não está nem um pouco satisfeito com o que foi publicado. Veja só o e-mail que o Paulo Marchetti, o autor da matéria:
“Mais uma vez fui sacaneado. Dessa vez pela Rolling Stone. Me pediram matérias com Plebe e Inocentes. Fiz. Ontem abri a revista e vi que elas se transformaram numa pauta ridícula chamada Bodas de Prata, a qual não escrevi uma vírgula, apesar de ter minha assinatura.
Que vergonha... vou publicar a matéria que fiz com André em meu blog e na comunidade da Plebe no Orkut. Assim que posta-las eu informo vcs. Que vergonha...
abs
Paulo”
Isso é muito comum, em qualquer segmento da mídia. O veículo adota uma linha editorial, não informa ao repórter, que vai a campo e faz a matéria. Quando a entrega, não é exatamente o que os editores queriam e o texto é alterado para se ter o tal do “alinhamento editorial”. Quando o autor é avisando com antecedência, se evitam surpresas como a expressa, acima, pelo Paulo.
Ressaca Pós 2º Turno
Outrora, os melhores pensavam pelos idiotas; hoje, os idiotas pensam pelos melhores. Criou-se uma situação realmente trágica: — ou o sujeito se submete ao idiota ou o idiota o extermina.
- Nelson Rodrigues.
- Nelson Rodrigues.
sexta-feira, outubro 27, 2006
Grungeless in Seattle
E na viagem de volta, aquela frase veio martelando na minha cabeça: “um blog tem que ter uma atualização diária!” Sim, faz sentido, já li em todos os artigos de como manter um blog. Mas estava em Seattle, a trabalho pelo Banco Central. Uma semana participando do Congresso Global de Gerenciamento de Projetos – PMI. Melhor – ou pior, depende do ponto de vista – estava sem computador, sem acesso à computador, isolado do mundo virtual!
Mas agora estou de volta e vou atualizar essa porra até o inferno congelar!
Impossível mencionar Seattle sem pensar em Grunges. Já no avião deslumbrava andar pelas calçadas apinhadas de jovens de cabelos mal tratados, camisas de flanelas, bermudas e botas. Réplicas do Kurt Cobain por tudo quanto é lugar. Pura ilusão, não vi nenhum! Sempre achei que o Grunge foi uma forçação de barra por parte da imprensa. Tudo bem, Nirvana teve seu valor, mas Alice in Chains, Soundgarden e outros eram meras bandas de heavy metal que tocavam mal e compunham pior ainda.
Voltando ao assunto, depois de procurar muito, achei uma praça cheia de jovens vestidos com roupas que poderiam ser descritas como punks. Eram meio sujos, embrulhados nuns cobertores velhos. Jovens demais para ser grunges, sujos demais para serem espertos. Dei uma moeda para um, desistindo de achar os verdadeiros grunges de Seattle.
Tem um lugar, Crocodile Café, que dizem ser onde o grunge começou. Fui lá. Só pode entrar com mais de 21 anos, o local é uma espécie de atração cult/turística. Como tudo nos EUA, conseguiram transformar o que antes era um ponto de encontro bacana, numa máquina de gerar dinheiro.
Teve também o Jello Biafra, ex-Dead Kennedys, no El Corazon. Mas era muito cedo (19 horas!) e ele não ia cantar, só dar um daqueles discursos que enchem o saco pela falta de humor e acidez gratuito.
O que me chamou a atenção é que as lojas de discos estão deixando de existir. Fui ao Tower Records, grande loja departamental de música, e eles estavam fechando as portas. Hoje, as pessoas compram música on-line, esqueçam o CD! Minha filha encomendou o último EP dos Arctic Monkeys, não achei lugar nenhum. Na Tower, o vendedor aconselhou: compre on-line!
É bom estar em casa novamente. E o Ivan garante que novembro será um mês cheio. Que venha!
Mas agora estou de volta e vou atualizar essa porra até o inferno congelar!
Impossível mencionar Seattle sem pensar em Grunges. Já no avião deslumbrava andar pelas calçadas apinhadas de jovens de cabelos mal tratados, camisas de flanelas, bermudas e botas. Réplicas do Kurt Cobain por tudo quanto é lugar. Pura ilusão, não vi nenhum! Sempre achei que o Grunge foi uma forçação de barra por parte da imprensa. Tudo bem, Nirvana teve seu valor, mas Alice in Chains, Soundgarden e outros eram meras bandas de heavy metal que tocavam mal e compunham pior ainda.
Voltando ao assunto, depois de procurar muito, achei uma praça cheia de jovens vestidos com roupas que poderiam ser descritas como punks. Eram meio sujos, embrulhados nuns cobertores velhos. Jovens demais para ser grunges, sujos demais para serem espertos. Dei uma moeda para um, desistindo de achar os verdadeiros grunges de Seattle.
Tem um lugar, Crocodile Café, que dizem ser onde o grunge começou. Fui lá. Só pode entrar com mais de 21 anos, o local é uma espécie de atração cult/turística. Como tudo nos EUA, conseguiram transformar o que antes era um ponto de encontro bacana, numa máquina de gerar dinheiro.
Teve também o Jello Biafra, ex-Dead Kennedys, no El Corazon. Mas era muito cedo (19 horas!) e ele não ia cantar, só dar um daqueles discursos que enchem o saco pela falta de humor e acidez gratuito.
O que me chamou a atenção é que as lojas de discos estão deixando de existir. Fui ao Tower Records, grande loja departamental de música, e eles estavam fechando as portas. Hoje, as pessoas compram música on-line, esqueçam o CD! Minha filha encomendou o último EP dos Arctic Monkeys, não achei lugar nenhum. Na Tower, o vendedor aconselhou: compre on-line!
É bom estar em casa novamente. E o Ivan garante que novembro será um mês cheio. Que venha!
quarta-feira, outubro 18, 2006
Palavras como armas.
A CBN está transmitindo, sempre às 9 horas, uma série de entrevistas com personagens chaves nessa disputa para o Palácio do Planalto. Ontem foi o ex-presidente FHC e, tenho que admitir, foi muito bacana ouvir um estadista, no sentido real da palavra, discorrer suas opiniões sobre a cena política atual. Fico feliz que tenha prevalecido o lado acadêmico de sua personalidade após a aposentadoria política.
Já, hoje, a entrevista com o Ministro Tarso Genro foi calamitosa. Passou alguns minutos metendo pau no ex-ministro Palocci, esquecendo que ele é do PT! Admitiu, cambaleando nas palavras, o uso de estatais para fins políticos, dizendo que a sociedade estava satisfeita com os resultados. Que resultados, ministro? A compra superfaturada de ingressos para um showmício de uma dupla sertaneja pelo Banco do Brasil? Do financiamento pela Petrobrás de “projetos” inventados por amigos do executivo?
Mas não é sobre política esse post, mas sim da capacidade de saber falar e transmitir opiniões. Isso é muito importante em todos os momentos, seja uma banda de rock tentando exprimir uma mensagem, seja numa entrevista de emprego, seja numa rodinha discutindo política ou futebol. Tive a oportunidade de ver um filiminho, real, que mostrava um casal na barca Rio-Niterói voltando de uma festa. Eles estavam muito empolgados e queriam expressar em palavras o quão legal foi o evento, só que faltavam palavras, não tinham o vocabulário. Depois de minutos, usando expressões como “legal” e “bacana”, desistiram e passaram o resto do trajeto em silêncio, pois as palavras que dominavam não atendiam ao que queriam dizer.
É muito fácil ser medíocre. Não requer esforço nenhum ser burro. Fazer parte do cardume é nadar a favor da maré, mesmo que isso signifique cair na boca da barracuda. Não morra pela boca!
Já, hoje, a entrevista com o Ministro Tarso Genro foi calamitosa. Passou alguns minutos metendo pau no ex-ministro Palocci, esquecendo que ele é do PT! Admitiu, cambaleando nas palavras, o uso de estatais para fins políticos, dizendo que a sociedade estava satisfeita com os resultados. Que resultados, ministro? A compra superfaturada de ingressos para um showmício de uma dupla sertaneja pelo Banco do Brasil? Do financiamento pela Petrobrás de “projetos” inventados por amigos do executivo?
Mas não é sobre política esse post, mas sim da capacidade de saber falar e transmitir opiniões. Isso é muito importante em todos os momentos, seja uma banda de rock tentando exprimir uma mensagem, seja numa entrevista de emprego, seja numa rodinha discutindo política ou futebol. Tive a oportunidade de ver um filiminho, real, que mostrava um casal na barca Rio-Niterói voltando de uma festa. Eles estavam muito empolgados e queriam expressar em palavras o quão legal foi o evento, só que faltavam palavras, não tinham o vocabulário. Depois de minutos, usando expressões como “legal” e “bacana”, desistiram e passaram o resto do trajeto em silêncio, pois as palavras que dominavam não atendiam ao que queriam dizer.
É muito fácil ser medíocre. Não requer esforço nenhum ser burro. Fazer parte do cardume é nadar a favor da maré, mesmo que isso signifique cair na boca da barracuda. Não morra pela boca!
segunda-feira, outubro 16, 2006
Volta blongando!
Voltei! Cara, que feriado! Dia das crianças e foi praticamente só o que vi. Crianças de todas as idades, aqui incluíndo velhos amigos de fora e da capital que não via faz tempo. E com todo esse agito, fiquei longe do computador. Resultado, um blog desatualizado! Fois mals. Mas, se o feriado de vocês também foi agitado, e tomara que foi, estamos retornando juntos.
Outubro está sendo dedicado aos vários eventos de divulgação. Não importa onde estejam, devem ter lida alguma coisa sobre o CD nos jornais locais. O Philippe não aguenta mais responder as mesmas perguntas! Mas o faz com convicção. O novo clipe está em processo de finalização e, se olharem no site, podem confirmar que os shows retornaram. Dia 11 de novembro, sabadão, estaremos na Lona Cultural de Vista Alegre - aquele show que foi cancelado, lembram? Dia 31, gravação do Jô Soares. Ainda não tem data de ir ao ar, mas manteremos todos informados. Dia 25, lançamento do CD em Sampa! Outros virão, outros virão. Estamos somente começando a decolar, e não iremos desligar o transponder!
Ah sim, também no site, todas as entrevistas e críticas que estão sendo publicadas. Destaque para a peça do Nego Lee sobre o show de Curitiba.
Para o infinito e além!
Outubro está sendo dedicado aos vários eventos de divulgação. Não importa onde estejam, devem ter lida alguma coisa sobre o CD nos jornais locais. O Philippe não aguenta mais responder as mesmas perguntas! Mas o faz com convicção. O novo clipe está em processo de finalização e, se olharem no site, podem confirmar que os shows retornaram. Dia 11 de novembro, sabadão, estaremos na Lona Cultural de Vista Alegre - aquele show que foi cancelado, lembram? Dia 31, gravação do Jô Soares. Ainda não tem data de ir ao ar, mas manteremos todos informados. Dia 25, lançamento do CD em Sampa! Outros virão, outros virão. Estamos somente começando a decolar, e não iremos desligar o transponder!
Ah sim, também no site, todas as entrevistas e críticas que estão sendo publicadas. Destaque para a peça do Nego Lee sobre o show de Curitiba.
Para o infinito e além!
terça-feira, outubro 10, 2006
Le Tigre - TKO
Se esses adolescentes todos ouvissem Le Tigre ao invés de Rebeldes, o mundo seria um lugar melhor.
Uma vez estava discotecando e uma menina veio e me pergutou: o que é isso? Siouxsie, respondi. Ah, ela disse, minha mãe ouve isso. Me senti um ancião. Depois ela pediu Le Tigre e eu voltei ao presente.
Se esses adolescentes todos ouvissem Le Tigre ao invés de Rebeldes, o mundo seria um lugar melhor.
Uma vez estava discotecando e uma menina veio e me pergutou: o que é isso? Siouxsie, respondi. Ah, ela disse, minha mãe ouve isso. Me senti um ancião. Depois ela pediu Le Tigre e eu voltei ao presente.
Clor - Love & Pain (Promo Video)
Clooooooooooooooor! Essa banda é do ano passado, mas é boa pra caralho! Hoje descobri esse clipe no YouTube (que agora é da Google Dominações Mundiais S/A). Tem algo que está me atraíndo para essas bandas que bebem no lado bom dos anos 80s, mas, ao mesmo tempo, apontam para um futuro brilhante e sorridente. Apreciem.
Clooooooooooooooor! Essa banda é do ano passado, mas é boa pra caralho! Hoje descobri esse clipe no YouTube (que agora é da Google Dominações Mundiais S/A). Tem algo que está me atraíndo para essas bandas que bebem no lado bom dos anos 80s, mas, ao mesmo tempo, apontam para um futuro brilhante e sorridente. Apreciem.
segunda-feira, outubro 09, 2006
Editoras Musicais e o R ao Contrário
Muitas pessoas questionam o porquê do EMI impresso depois das músicas no encarte do R ao Contrário. Afinal, se é uma iniciativa própria, sem grande gravadora por trás, o que faz a indicação da EMI lá?
A EMI, nesse caso, não é a gravadora, mas sim a editora, por onde as nossas músicas são editadas. O que vem a ser isso? É a empresa que cuida dos direitos autorais em cima das músicas. É a editora que corre atrás dos canais de televisão e das estações de rádio que tocam as músicas e, conforme a lei, devem pagar pela execução. Todo mês, eles nos mandam um extrato, informando quantas execuções tiveram e quanto foi depositado em nossas contas.
Se direitos autorais funcionassem no Brasil, isso seria um bom dinheiro. Nos EUA, um sucesso como Até Quando Esperar seria o suficiente para deixar os autores milionários. Aqui, dá para um pastel e alguns chopes. Tem um tal de Morris Albert, que compôs uma música chamada Feelings. O cara é brasileiro, caso vocês não saibam. Bem, ele vive muito confortavelmente bem por causa dos direitos em cima de sua música. Não tem nem um outro sucesso, só esse.
Por isso a necessidade de estar editando por uma boa empresa. No nosso caso, sempre fizemos pela EMI. Uma curiosidade: a música dos Ruts, que fizemos versão, também é editada pela EMI. Isso facilitou muito a liberação da versão.
Rock é cultura.
A EMI, nesse caso, não é a gravadora, mas sim a editora, por onde as nossas músicas são editadas. O que vem a ser isso? É a empresa que cuida dos direitos autorais em cima das músicas. É a editora que corre atrás dos canais de televisão e das estações de rádio que tocam as músicas e, conforme a lei, devem pagar pela execução. Todo mês, eles nos mandam um extrato, informando quantas execuções tiveram e quanto foi depositado em nossas contas.
Se direitos autorais funcionassem no Brasil, isso seria um bom dinheiro. Nos EUA, um sucesso como Até Quando Esperar seria o suficiente para deixar os autores milionários. Aqui, dá para um pastel e alguns chopes. Tem um tal de Morris Albert, que compôs uma música chamada Feelings. O cara é brasileiro, caso vocês não saibam. Bem, ele vive muito confortavelmente bem por causa dos direitos em cima de sua música. Não tem nem um outro sucesso, só esse.
Por isso a necessidade de estar editando por uma boa empresa. No nosso caso, sempre fizemos pela EMI. Uma curiosidade: a música dos Ruts, que fizemos versão, também é editada pela EMI. Isso facilitou muito a liberação da versão.
Rock é cultura.
sexta-feira, outubro 06, 2006
R no Top 20 Tratore!
Vocês nos colocaram lá! Na lista dos 20 mais vendidos da distribuidora Tratore. Basta acessar o http://www.tratore.com.br/listar_top20.asp que verão que estamos lá, junto com, Carlinhos Brown, Vinícius de Moraes, Arcade Fire e Sepultura, só para mencionar alguns títulos distribuídos.
blico
Para dar certo uma cena independente, é necessário um tripé formado por gravadoras, ditribuidoras e mídia, esse último incluíndo principalmente rádios, mas também televisão e imprensa. Os primeiros dois já temos. O Brasil conta hoje com uma gama de selos independetes, no melhor sentido, não significando mambembe, mas com um profissionalismo acima das grandes gravadoras. Com a Tratore, os discos já estão sendo distribuídos para lojas em todo país. Falta, infelizmente, o terceiro pé, a mídia. Existem pouquíssimas rádios interessadas em divulgar artistas que não tenham uma grande coorporação por trás (leia-se, jabá). Dessa forma, o grande público não fica sabendo e morremos todos na praia. Mas cada vez menos!
Mais uma vez: valeu plebeus! Esperamos estar logo em sua cidade para retribuir pessoalmente o esforço!
blico
Para dar certo uma cena independente, é necessário um tripé formado por gravadoras, ditribuidoras e mídia, esse último incluíndo principalmente rádios, mas também televisão e imprensa. Os primeiros dois já temos. O Brasil conta hoje com uma gama de selos independetes, no melhor sentido, não significando mambembe, mas com um profissionalismo acima das grandes gravadoras. Com a Tratore, os discos já estão sendo distribuídos para lojas em todo país. Falta, infelizmente, o terceiro pé, a mídia. Existem pouquíssimas rádios interessadas em divulgar artistas que não tenham uma grande coorporação por trás (leia-se, jabá). Dessa forma, o grande público não fica sabendo e morremos todos na praia. Mas cada vez menos!
Mais uma vez: valeu plebeus! Esperamos estar logo em sua cidade para retribuir pessoalmente o esforço!
quarta-feira, outubro 04, 2006
Plutão e seu dinheiro.
Vocês já ouviram falar da ONG Sociedade Amigos de Plutão? Pois é, esse organismo não governamental tem como bandeira a reversão da decisão da União Astronômica Internacional, que rebaixou o planeta a condição de asteróide. Ou seja, Plutão não é mais planeta e uns malucos fizeram uma sociedade de amigos do astro para que seja revista a decisão e Plutão possa voltar a brilhar com o status que eles acham que merece.
Até aí tudo bem, tem doido para tudo. Mas mais doido ainda é que a ONG foi registrada junto na Esplanada dos Ministérios e recebeu R$ 7,5 milhões do governo federal. Isso mesmo, não leram errado, quase 8 milhões de mangos, uma grana preta, dinheiro dos seus impostos foi destinado à Sociedade Amigos de Plutão. Eles alegam que precisam do tutu para viajar à Suíça, sede da União Astronômica Internacional e pleitear a sua causa.
Eles não querem que o nono astro do sistema solar veja a coisa preta pela frente. Tudo bem, lá nos confins do sistema solar, é negro mesmo, a luz do sol não chega lá. Porém, tenho informações que planejam puxar um “gato” até o ex-planeta para que brilhe um pouco mais. Se não conseguirem o que querem, uns membros mais radicais já planejam seqüestrar uns rojões e jogá-los contra vários planetários. Outra informação secreta é que eles têm apoio da Liga dos Astrólogos, que viram sua ciência virar motivo de piada, pois o planeta que regia escorpião era Plutão, agora não mais planeta. Pode um signo ser regido por um asteróide? Fizeram uma consulta ao Detran e aguardam a resposta. Com a rapidez costumeira do Detran, acham que a primeira decisão do órgão sai, com sorte, essa década ainda.
Brincadeiras à parte, tudo isso não é tão estranho assim quando a gente descobre que o líder da ONG é um ex-líder sindical, filiado à CUT e ao PT, amigo íntimo do presidente Lula. Claro que essa grana não vai para viagem nenhuma, mas sim financiar o caixa-dois de sua majestade pomposa. Que filhos da pluta! To plutão da vida com essa farra com nosso dinheiro!
Até aí tudo bem, tem doido para tudo. Mas mais doido ainda é que a ONG foi registrada junto na Esplanada dos Ministérios e recebeu R$ 7,5 milhões do governo federal. Isso mesmo, não leram errado, quase 8 milhões de mangos, uma grana preta, dinheiro dos seus impostos foi destinado à Sociedade Amigos de Plutão. Eles alegam que precisam do tutu para viajar à Suíça, sede da União Astronômica Internacional e pleitear a sua causa.
Eles não querem que o nono astro do sistema solar veja a coisa preta pela frente. Tudo bem, lá nos confins do sistema solar, é negro mesmo, a luz do sol não chega lá. Porém, tenho informações que planejam puxar um “gato” até o ex-planeta para que brilhe um pouco mais. Se não conseguirem o que querem, uns membros mais radicais já planejam seqüestrar uns rojões e jogá-los contra vários planetários. Outra informação secreta é que eles têm apoio da Liga dos Astrólogos, que viram sua ciência virar motivo de piada, pois o planeta que regia escorpião era Plutão, agora não mais planeta. Pode um signo ser regido por um asteróide? Fizeram uma consulta ao Detran e aguardam a resposta. Com a rapidez costumeira do Detran, acham que a primeira decisão do órgão sai, com sorte, essa década ainda.
Brincadeiras à parte, tudo isso não é tão estranho assim quando a gente descobre que o líder da ONG é um ex-líder sindical, filiado à CUT e ao PT, amigo íntimo do presidente Lula. Claro que essa grana não vai para viagem nenhuma, mas sim financiar o caixa-dois de sua majestade pomposa. Que filhos da pluta! To plutão da vida com essa farra com nosso dinheiro!
terça-feira, outubro 03, 2006
Plebe em Vista Alegre/RJ - ADIADO!
Devidos a problemas inerentes à prefeitura, o show foi adiado para novembro. Infelizmente!
A Lona Cultural João Bosco, inaugurada em Vista Alegre a 14 de abril de 1999, é dirigida pelo Movimento de Integração Cultural (MIC), que no final dos anos 80 uniu artistas moradores do subúrbio carioca, interessados em montar espetáculos em escolas, praças e outros espaços públicos. O MIC fez sucesso e, com o advento das Lonas, em 93, passou a trabalhar para se integrar ao projeto.
A Plebe Rude estará se apresentando na Lona de Vista Alegre no próximo sábado, dia 7 de outubro. A capacidade é de 350 lugares, tomara que todos estejam ocupados por plebeus. Para maiores informações, ligar para 2482-4200. O endereço é Avenida São Félix 601,Vista Alegre. Lá estamos em nosso ambiente: projeto com cunho social, preços populares (dizem) e tamanho de público ideal para haver a interação banda/platéia. Nos vemos lá!
A Lona Cultural João Bosco, inaugurada em Vista Alegre a 14 de abril de 1999, é dirigida pelo Movimento de Integração Cultural (MIC), que no final dos anos 80 uniu artistas moradores do subúrbio carioca, interessados em montar espetáculos em escolas, praças e outros espaços públicos. O MIC fez sucesso e, com o advento das Lonas, em 93, passou a trabalhar para se integrar ao projeto.
A Plebe Rude estará se apresentando na Lona de Vista Alegre no próximo sábado, dia 7 de outubro. A capacidade é de 350 lugares, tomara que todos estejam ocupados por plebeus. Para maiores informações, ligar para 2482-4200. O endereço é Avenida São Félix 601,Vista Alegre. Lá estamos em nosso ambiente: projeto com cunho social, preços populares (dizem) e tamanho de público ideal para haver a interação banda/platéia. Nos vemos lá!
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