segunda-feira, janeiro 21, 2008

Créu e Suassuna!


Zapeando no domingo a noite, invariavelmente, a gente cai no Fantástico. Foi exatamente na reportagem sobre a moda verão, um tal de Créu, funk de segunda. Fico pasmo como o povo caí numa roubada dessas. É muito ruim. Teve uma parte que botaram um banhista, na praia, discutindo com o “autor” da “música”, perguntando para ele qual era a mensagem. Resposta: não tem mensagem, é só diversão.

Impressionante como a desculpa para qualquer lixo cultural produzido é a diversão. Esse filme é muito ruim. Resposta: mas foi feito para divertir. Esse livro é mal escrito, não contém valor literário nenhum! Mas a proposta não era essa, foi feito para divertir. Acho que nesse país, diversão e educação não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.

Fico feliz e acho que fui sortudo, pois em Pernambuco a trilha sonora ficou restrita à Ivete!

Resumindo, acho oportuno o funk do Suassuna, acima. Diz tudo.

23 comentários:

Anônimo disse...

esse cara é muito fantastico!

Elizabete disse...

É eu vi essa reportagem do fantástico também.No nosso país parece memos que diversão está relacionada a cultura inutil.
Você viu a reportagem deles sobre o Legião futibol clube...eu nem sabia da existencia desse time.
beijos...

g disse...

fui procurar o site da plebe rude e achei seu blog! vcs nao tem nenhum show marcado aqui em sp? =]

g disse...

aliás, vou fazer um outro comentário aqui... eu tenho um site, sabe.. chama jornal a-side... e eu gostei muito dos seus textos. vc nao gostaria de escrever pra gente? ou publicar esses seus textos do blog lá... ou a gente linka uma coisa na outra, não sei! o q vc acha? dá uma olhada, é www.jornalaside.com qqer coisa me manda um email stazauskas@gmail.com
bjos!

Anônimo disse...

O Brasil já foi um pais bacana. O Rio dos anos 50 foi talvez a melhor cidade do mundo. Porém, depois da ditadura houve uma decadencia economica e cultural terrivel. O que o Brasil tem de bom, isso é passado.

Essa decadencia é visivel na favelização que cerca tudo. A classe media está empobrecida, as cidades estão encardidas, sujas e pichadas.

A taxa de analfabestismo, se comparado aos anos 50, isso caiu. Contuso, a pobreza, a violencia e a ignorancia aumentaram muito. Isso ocorreu em paralelo com o desenvolvimento da TV, que induz ao consumo e, ao mesmo tempo, passa enlatado de violencia americana.

Ou seja, trata-se de um povo bundão que só vota nos piores corruptos, que é desonesto, irresponsavel, ignorante, predador, poluente e consumista. Jogam crianças na rua. A expectativa de vida de um cachorro é de 3 anos.

Dizem que o povo brasileiro é amigo, alegre e bacana, mas isso não é verdade. A violencia urbana mata mais do que a guerra. O transito é um circo de horrores. Na verdade, é um dos paises mais violentos e ignorantes do mundo.

Portanto, claro que um povo assim só escuta merda. Só pensam em cerveja, putaria, carnaval e diversão. Enquanto fazem carnavais maravilhosos, moram em favelas fodidas. Muitos se viram no crime e na malandragem.

Ellen Petersen disse...

Fecho junto com o Dunha.

Anônimo disse...

Vou além infelizmente o tipo de público que cultua "essas coisas" não consegue entender uma letra como proteção mesmo no ritmo funk ou seja chegamos ao fundo do poço cultural e infelizmente só 6 ou 8 não cairam porque se agarrou na corda do BOM ROCK

Anônimo disse...

Para mim, o problema do "funk" é que isso me soa tosco, repetitivo, mal feito e ruim. Não tem uma estitica bacana igual o antigo break, miami bass ou electro europeu.

Alias, essa merda não tem nada haver com funk. Funk music era movimento black power dos anos 60/70. Era um tipo de soul acelerado e dançante, coisa que depois criou a disco music.

De funk mesmo o Brasil só teve a Banda Black Rio, Wilson Simonal, Tony Tornado, Tim Maia e poucos outros.

Enfim, poderiam chamar esse merda de electro beat de favela, guanabara bass, break de traficante... tudo menos funk.

Josaine Melo disse...

olá, sou produtora cultural em minas gerais e estou querendo resgatar os grupos dos anos 80 para um show aqui, gostaria de saber se vcs estão tocando e se for sim pode entrar em contato comigo pelo email jo_amelo@yahoo.com.br e pelo msn jo_setimo@hotmail.com.
Obrigada

Anônimo disse...

Agora o time que eu torço em Brasilia é o Legião FC, hehe

Anônimo disse...

DJ Marlboro filosofa sobre o pop e diz que o funk é do Brasil

NESTA EDIÇÃO do podcast NA PISTA POP, DJ Marlboro, o cara que embalou dois milhões de humanos na virada do ano em Copa, conta por que o funk feito por aqui chegou tão forte ao exterior, revela os novos nomes do verão, comenta a polêmica do MC Créu e o melhor: toca os hits do seu mais novo CD duplo "Funk Brasil mais Funk", com todos os sucessos do funk carioca, que na opinião do filósofo pop, já é parte da cultura brasileira.

Anônimo disse...

nosso país esta uma tristeza!

Anônimo disse...

que coisa!
o programão do domingão, fez todo mundo cair no crééééu do 'fantástico', fazer o quêêê...

o compadecido Suassuna, que é um figuraça de 1º e que, no tape original, sem o pancadão no fundo, me soa meio rock e não funk

Anônimo disse...

É só mais uma chuva de verão...alguém tem ouvido falar por daí daquele antigo figura da lacraia? Eles vem e vão e caras como PLEBE RUDE estão sempre por aqui, sabem porque? porque o PLEBE RUDE faz MÚSICA os demais nem sei como classificar
RATO RUDE

Anônimo disse...

O "funk" apenas expressa a realidade e contexto caótico, violento, degradante, decadente, sordido, criminoso e fodido que acontece no meio ambiente e meios de sobrevivencia da favela.

Podemos dizer que o "funk" é realmente um retrato desse tempo. É uma expressão cultural. Porém isso não quer dizer que seja bom ou tenha qualidade superior. Coisas lixo, canibalismo, crime e escravagismo tambem são cultura.

Cultura é o conhecimento e costumes passados de uma geração para a outra, não importa o que seja. Uma geração tambem pode passar uma cultura ruim para a outra.

E a cultura que está sendo desenvolvida hoje, pela nova geração, com esse funk aí, isso é lixo de consumo. Rola uma certa alienação consumista confundida com diversão. É disso que a garotada gosta.

Podemos dizer que a cultura punk tem algo de parecido, mas é algo mais de protesto anti hipocrisia, sendo que hoje o "funk" é mais como uma contemplação junto a cultura do crime, uma espécie "foda-se" conformista e afirmativo, algo mais voltado para o consumo de sacanagem e putaria.

As ladainhas daqueles raps de protesto, do hip hop paulista, isso já encheu o saco. O negocio agora é o "funk" carioca, com direito a proibidão e popuzudas rebolantes. Nisso eu vejo um ponto positivo. Pena que é tosco, mal produzido e de má qualidade.

Anônimo disse...

"funk de segunda", haha

Anônimo disse...

Concordo que a qualidade da música nacional atual é decadente , para não dizer péssima,mas, convenhamos, bandas como Capital Inicial e até mesmo a Plebe não diminuiram a qualidade de suas músicas?Será que isto se deve à suposta "liberdade" que temos?Será preciso uma ditadura para que Seabra e compainha escrevam letras melhores?Sou fã da Plebe,porém,por exemplo: gatos no telhado está muito longe em sua letra e em seu som como um todo se comparamos com Proteção.É preciso pressão do governo para que a criatividade aflore?
Gsotaria de uma resposta do próprio integrante da Plebe
Se quiser escrever: martins.220@hotmail.com
Grande abaraço a todos
André , valeu pelo espaço democrático em nossa falsa de mocracia.Espero uma resposta

Anônimo disse...

Concordo que a qualidade da música nacional atual é decadente , para não dizer péssima,mas, convenhamos, bandas como Capital Inicial e até mesmo a Plebe não diminuiram a qualidade de suas músicas?Será que isto se deve à suposta "liberdade" que temos?Será preciso uma ditadura para que Seabra e compainha escrevam letras melhores?Sou fã da Plebe,porém,por exemplo: gatos no telhado está muito longe em sua letra e em seu som como um todo se comparamos com Proteção.É preciso pressão do governo para que a criatividade aflore?
Gsotaria de uma resposta do próprio integrante da Plebe
Se quiser escrever: martins.220@hotmail.com
Grande abaraço a todos
André , valeu pelo espaço democrático em nossa falsa de mocracia.Espero uma resposta

Anônimo disse...

Concordo que a qualidade da música nacional atual é decadente , para não dizer péssima,mas, convenhamos, bandas como Capital Inicial e até mesmo a Plebe não diminuiram a qualidade de suas músicas?Será que isto se deve à suposta "liberdade" que temos?Será preciso uma ditadura para que Seabra e compainha escrevam letras melhores?Sou fã da Plebe,porém,por exemplo: gatos no telhado está muito longe em sua letra e em seu som como um todo se comparamos com Proteção.É preciso pressão do governo para que a criatividade aflore?
Gsotaria de uma resposta do próprio integrante da Plebe
Se quiser escrever: martins.220@hotmail.com
Grande abaraço a todos
André , valeu pelo espaço democrático em nossa falsa de mocracia.Espero uma resposta

Anônimo disse...

carash, e esse negó de repórter frango da mtv?

quase não tenho vishto tevê recentemente, mash ali certamente tem muito piadishta!

meu, depoish do veshgo, repórter frango?
demaish isso...

àsh vezes me pergunto de onde osh carash inventam essash coisash!

e falo sério!

divi, dê um alô no philippe pra avisar qdo vcsh tiverem novidadesh.
abraçosh

Anônimo disse...

Ouçam Bnegão!!!

Anônimo disse...

pode crê, b negão é funk ate o caroço!

Anônimo disse...

Fui passar o feriado de Páscoa em Alto Caparaó-MG uma pequena cidade no sopé da Serra do Caparaó, onde fica o Pìco da Bandeira. Lá é uma espécie de retiro espiritual, um Parque Nacional onde ha inúmeras cachoeiras e visual de tirar o fôlego. PAra minha surpresa, a noite da cidadezinha foi tomada por carros "tunados", com potentes alto falantes a jorrar essa excrescência humana pelas ruas, codinominada "dança do créu". Vivemos uma degradação humana.

http://alex.ferreira.zip.net/arch2008-01-27_2008-02-02.html