terça-feira, maio 10, 2005

História das Arábias: Ali-bá-Lula e os 40 Ladrões.

Vocês já viram a cena de abertura do filme Soldado Ryan, que mostra o desembarque das tropas aliadas na Normandia? Pois a rodoviária de Brasília, bem no centro do Plano Piloto, está assim: cheia de soldados uniformizados e armados para guerra, aqueles “X” de barras de ferro, tanques, caminhões camuflados e arame farpado. Para que tudo isso? Por causa da Cúpula América do Sul-Países Árabes que a cidade está sendo anfitriã.

Na verdade, o evento já começou como uma farsa. Dos trinta e poucos países árabes convidados, somente três mandaram seus líderes mais prestigiados, entre os quais o Iraque e a Palestina. Claro que qualquer convite para sair daqueles infernos na terra seria aceito, mesmo que seja para Brasília. Os outros, mandaram seus sub-sub secretários. Da América do Sul, vieram chefes de governo, sim, mas eles ficam aqui do lado. O Chaves veio de novo, já deve ter passaporte brasileiro. Se não fosse o petróleo venezuelano, ninguém daria bola para esse louco.

O Governo diz que pretende dobrar o comércio do Brasil e países árabes. Mesmo que isso aconteça, não vai significar muita coisa para o país. Veja bem, se você é um pipoqueiro, que estaciona seu carrinho numa praça localizada entre dois colégios, e um colégio compra 98% de sua produção e o outro somente 2%, você gastaria um monte do seu suado dinheiro prestigiando qual? E o dinheiro que estou me referindo, no caso brasileiro, é o seu, o nosso.

Além de transformar a cidade num cenário de filme de guerra, o Governo também decretou ponto facultativo para os servidores público federais, alegando motivos de segurança com os convidados estrangeiros. Quer dizer que servidor público trabalhando é perigoso? É caso de segurança nacional? O gozado que o legislativo e o judiciário foram os primeiros a decretar feriado para seus servidores. Claro, não poderia ser diferente, eles gostam do salário, dos benefícios, mas não dos deveres. Bando de barnabés folgados! Pensem bem, os deputados e senadores trabalham normalmente de terça à quinta. Esta semana, por questão de “segurança” não vão trabalhar nem esses dias. E você aí, salariado, pagando o pato mais uma vez.

Na verdade, essa cúpula tem também uma agenda escondida que poucos percebem. É para validar duas coisas: a aliança PT –PMDB e a roubalheira do Governador Roriz (PMDB). Como assim? O GDF torrou uma fortuna reformando um centro de convenções que já servia bem à cidade. Onde vocês acham que está sendo realizado o evento? No novo-reformadíssimo Centro de Convenções Ulysses Guimarães, inaugurado por Roriz, validado pelo Lula.

Como dizia aquele turco famoso: ademã, que eu vou em frente!

5 comentários:

Anônimo disse...

Essas coisas revoltam!!! E eu aki estudando horas e horas pra passar em um concurso e ganhr 1000 paus por mês e esses fdp cutindo a vida adoidado.
Ainda acho q vai chegar o dia em q veremos uma guerra cível em nosso país.

Anônimo disse...

sera que nao temos mais salvaçao?
sera que 1 filho da puta nao pode ir la e fazer as coisas da maneira certa??caralho,to de saco cheio

André Mueller disse...

E tem mais, gente! Sabiam que o Ministério do Planejamento resolveu não optar pelo feriado. Daí, por coincidência, tiveram, hoje de manhã, um alarme falso de bomba que deixou todos de fora do prédio até agora a pouco. Ou seja, funcionário público fica estourado quando é obrigado a pegar na batente.

Último detalhe: na posse do Lula, tinha muito mais autoridade presente e, mesmo assim, não havia o exército na rua. Isso tudo é para dar margem ao Roriz fazer propaganda.

Anônimo disse...

É complicado... Todo dia q vou para o trabalho, desço do metrô do Roriz, inacabado, diga-se de passagem, na Rodiviária do Plano Piloto. De lá vou andando até o saudoso Brasília Rádio Center, onde fica o órgão q eu trabalho. No caminho passado ao lado do prestigado SHN, entre os hotéis Kubischeck Plaza e um outro q eu não sei o nome. Na segunda-feira eu fazia meu itinerário tranqüilamente, ao som de Biquini Cavadão, Plebe Rude e Roberto Carlos, quando passando ao lado da blitz exército/PM, fui abordado. Me fizeram algumas perguntas (identificação, para onde eu ia, etc)... e me liberaram. Fiquei com algumas dúvidas na cabeça: Por que diabos me pararam?? Eu devo ter cara de terrorista e estava carregando uma mini-bomba ou acharam q como eu moro em Samambaia, sou um perigo para a sociedade. Porém, uma coisa me deixou mais intirgado ainda: Ninguém em Brasília tá pouco se lixando pra esses árabes-palestinos-sul-americanos. Se viessem pra cá e não falassem nada, ninguém não ia nem se interessar. Brasília tem outros problemas internos (leia-se Roriz) que deveriam estar mais na cabeça do povo... mas isso são outros 500. Que pelo menos a plebe meta a faca no dinheiro desses reis/prícipes/sheiks/araques/etc... TODO O PODER PARA A PLEBE!!

Daniel - Plebe na pele

Anônimo disse...

Muito bom.