terça-feira, junho 16, 2009

Mui Hermanos!

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Ops, outra sumida, outro país. Sim, me ausentei. Deixei o Philippe cuidando das negociações para o DVD e me mandei para a Argentina, Buenos Aires, com a Rosinha. Apesar de ter uma avó argentina (dessas vocês não sabiam!), nunca tinha ido à capital de nossos hermanos. Achei muito bacana, bastante européia, mas isso é chover no molhado.
O que me impressionou positivamente: eles tem 1/3 de nossa população, porém lêem 3 vezes mais, em números reais. O que significa que cada argentino lê 9 vezes mais que o brasileiro médio. A gente nota isso no dia-a-dia deles. Todos carregam livros, as livrarias são impressionantes. Um dia chegaremos lá.
A gastronomia é muito boa, porém nossa também é. Como isso não é uma competição, só temos a ganhar.
Negativamente: o excesso de patriotismo. Como anarquista e pesquisador (amador) de história, fico com muito medo e receio do nacionalismo desenfreado. Sempre é usado por governantes para manipular o povo. Desde Napoleão, passando por Hitler, Vargas, até o Chaves.
Agora estou de volta e mãos à obra para viabilizar esse DVD!


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27 comentários:

curta porém precisa disse...

Taí, nunca saí do Brasil, tenho vontade de começar pela Argentina. Sei que agora está bem em conta ir por lá, vi a cotação do peso, está R$ 0,51. E em materia de musica, o que mais tá em evidência por lá.

Anônimo disse...

bem vindos!
muito elegante você de touca, cachecol e Dona Rosa ao som de piazzolla em terras ARRENTINAS; mais chique que o chiquinho scarpa, que de tão "chiqui", tem chique até no nome!

mão na massa hermano:
DESEMBUCHA LOGO ESSA JOÇA DE ENDEREÇO DA GRAVAÇÃO PARA SITUAR O POVÃO menos privilegiados que o Ralah, que vai ficar na mansão Seabra...

Anônimo disse...

bem vindos!
muito elegante você de touca, cachecol e Dona Rosa ao som de piazzolla em terras ARRENTINAS; mais chique que o chiquinho scarpa, que de tão "chiqui", tem chique até no nome!

mão na massa hermano:
DESEMBUCHA LOGO ESSA JOÇA DE ENDEREÇO DA GRAVAÇÃO PARA SITUAR O POVÃO menos privilegiados que o Ralah, que vai ficar na mansão Seabra...

dg disse...

desculpa, o internet estava lenta e cliquei duas vezes...

Ellen Petersen disse...

Quase não vi negros por lá. Pra não dizer que não vi nenhum (além do meu amigo que foi comigo), só conheci um nigeriano numa minúscula boite chamada Cigale, próximo à calle Tucumán. O bacana também é que a viagem em si não é muito cara... Patriotismos à parte, gostei muito da recepção que tive por lá e não tenho do que reclamar, pelo contrário. Espero um dia voltar em breve pra lá.

André Mueller disse...

Os argentingo têm uma mancha sinistra em sua história. Já que também houve escravatura no país, onde estão os negros? A resposta é que foram mortos, desaparecidos. Procurem na internet. É um fato vergonhoso que ainda terão que enfrentar...

Anônimo disse...

Outro fato lamentável é que, quando os espanhols chegaram em Buenos Aires, os nativos da região eram o povo mais pacifico já encontrado. Os indios não tinham armas e não conheciam a guerra.
Então, os espanhois massacraram de maneira extremamente covarde e cruel. Ao extender as mãos p/ os espanhois, num gesto de amizade ou clemencia, tinham esses membros decepados com facão. Os indios não entendiam, choravam e morriam de hemorragia, sob gargalhadas espanholas.

E na Patagonia existiu uma tribo de raça aborigene australiano. Não se sabe como foram parar ali. Os espanhois e argentinos tambem sacanearam e massacraram essa tribo. No final do seculo XX, assisti um documentaria sobre o ultimo remanescente dessa tribo, uma mulher.

Anônimo disse...

Os habitantes de Buenos Aires são conhecidos como "porteños", uma mistura de espanhol com italiano. Eles tem uma certa tradição de racismo e arrogancia. Alguns são muito narcisistas e supremacistas. Odeiam indios e negros. Até mesmo os argentinos de outras regiões não suportam esses porteños.

Anônimo disse...

"Como anarquista e pesquisador (amador) de história, fico com muito medo e receio do nacionalismo desenfreado. Sempre é usado por governantes para manipular o povo. Desde Napoleão, passando por Hitler, Vargas, até o Chaves."

E tambem o Bush! Os EUA de Bush, pós 9/11, foi tomado por uma febre patriotica/nacionalista assustadora.

As bandeiras eram penduradas em quase todas as casas, a xenofobia, as leis de excessão (Patriot Act), a guerra de terror incluindo sequestros e torturas, sem fronteiras e sem lei definida, e outras coisas que nem Hitler teria coragem de fazer, Bush direcionou o país para um sistema de neo nazismo high tech muito sinistro e ameaçador.


O regime Bush teve todos os elementos do fascismo.

Atualmente, estou lendo as "Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência" (1734), do Montesquieu. Ve-se claramente uma semelhança entre Roma, o modelo fascista e o império de Bush. Foram os romanos que inventaram tudo isso.

Em primeiro lugar, é preciso catalizar o nacionalismo, coisa que vive diretamente ligado ao patritismo e racismo etnico. O processo de lavagem cerebral começa através da fabricação popular de uma grande ameaça, um diabolico "inimigo". Esse "inimigo" personifica todos os medos do povo cagão. Uma vez atingida essa condição, cria-se a guerra. O "inimigo" pode ser uma raça, uma etnia ou religião...

O racismo é uma espécie nacionalismo/ patriotico. O inimigo precisa ter caracteristica alienigena diferente. Uma vez identificado, o inimigo precisa algo que ameace a raça, etnia, religião, patria e/ou nação do tocedor ou fã, digo, do populacho bundão.

Assim, o bicho pega, o povo se mobiliza em torno de um ódio fodido de massa. Partem para guerra, praticam exterminio...

Anônimo disse...

E o Senado brasileiro?

Anônimo disse...

mal...

anonimo original disse...

O Senado brasileiro é mal votado. Na verdade, não há como votar bem. Todos os candidatos disponiveis fazem parte de algum esquema de partido e/ou poder economico. Quase nenhum representa bem os interesses do eleitor otário.

O sistema democratico brasileiro é uma estrutura onde o povo não é realmente representado. A estrutura que existe vive das contribuições de campanha, do marketing na midia e interesses ligados a empresarios e empreiteiras.

Isso inclui os empresários da fé (evangélicos), os coroneis nordestinos e elites corporativas. Governam para que uma elite, da turma dele, se beneficie das verbas e cargos que isso oferece. Empregam os amigos e parentes e legislam p/ o interesse de quem bancou a campanha.

Anônimo disse...

André, Rosa, Suzana e Charles - bem vindos ao Brasil!

X, peloamordedeus divulgue logo o endereço onde será o show do dvd, horário, hoteis próximo, locomoção de bsb até o local e outros...

Seu amigo de 'livros' j.sarney está todo encrencado, disse que a creise não é dele e sim de todos os senadores. se ele é o presidente, chefe do lar, não seria ele que teria que assumir a responsa? esse bigodudo fdp já deveria ter ido conhecer o capeta.

Anônimo disse...

No fim das contas quem se lasca mesmo somos nós, o povo brasileiro...

Anônimo disse...

Isso aqui não tem solução não!

Anônimo disse...

O Executivo com o Lula, o Legislativo com o Sarney, o Judiciário com o Gilmar? Estamos no caminho certo!

Coluna de Caras disse...

A desculpa "Fred Kruger" não cola mais!

Tal qual feito anteriormente na Inglaterra, p/ exibir seu orgulho nacional tupiniquim no exterior, em Buenos Aires, X vestiu novamente a camisa do Flamengo.

(HAHAHA)

Josicleiton Cunha disse...

Por falar em Flamengo, domingo passado á noite, na Rede TV, no programa de futebolismo do Vanuchi, após da goleada do Coxas sobre o Flamengo, durante um documentário sobre o tecnico Cuca, tocaram a musica "Minha Renda" da Plebe.

O refrão "não é nossa culpa..." tocava na trilha sonora das imagens de derrotas e vexames do Mengão. Ao som dessa musica, Cuca teve sua imagem reduzida p/ o nivel de corno perdedor. No final, Vanuchi comendo: "perfeita essa música!"

Josicleiton da Cunha disse...

Vanuchi COMENTOU

Anônimo disse...

Futebol é o ópio do povão otário!!

Anônimo disse...

Futebol anestesia o pensamento do povão otário e vazio...

anonimo original disse...

O futebol é uma forma comercial e recreativa de se exercitar os instintos da guerra. Começou nos jogos romanos de porrada, no Circus Maximum.

Esse circo de batalha costuma atrair, influenciar e afetar o humor de grandes multidões. O adversario vira inimigo, grupos polarizados se formam.

Não só na arena, mas nas massas tambem ocorrem divisões, conflitos e polarizações de idéias e interesses.

É nesse ambiente circense onde se criam os mitos, os herois e vilões. O povo então se mobiliza na forma de fã ou torcedor. Desse mesmo instinto vem o nacionalismo, o orgulho etnico e religioso. A idéia é pertencer a um grupo forte e dstruir aqueles que são diferentes.

André Mueller disse...

Pô... eu gosto de futebol... e de ópio, ha hah a hahah ahha ha.....
Brincadeiras à parte, ainda não temos o lugar certo da gravação do DVD. Aqui temos muitos leitores xiitas, se eu vacilar e der informações erradas, vão me crucificar ao lado do Bush, Sarney e outros.

E 5 a 0 foi perfeito!!! Ha ha ha....

E hoje? Inter o Coríntias? Fico na dúvida.... espero um jogão!

Anônimo disse...

Não vai ser mais na Ceilândia? Em caso negativo, não irei mais!

Rodrigo disse...

'Boi nos Ares' é legal,mas saiu de lá(tipo o entorno saca?)é tudo Nicarágua!!!!

dg disse...

X,
- xiita nnão é mma-maacaca ddo TTaarzan?

- essa touca quase me serviu:
se eu estiver incluída nesse grupo aí,
vou te excumungar da meu mundo rock!

Anônimo disse...

Apesar de tudo, o futebol é arte. Assim como os shows de rock, os clássicos são grandes espetáculos. O jogo de bola é um circo. As vezes, inclui magica, equilibrismo, contorcionismo e etc.

Deixe me explicar melhor:

Anitgamente, em Borneu e Papua Nova Guiné, os nativos, aqueles que vestem compridas pirocas de madeira, já postado aqui por X, esses não conheciam nada do esporte. Formavam tribos guerreiras que se matavam entre si. O esporte era a guerra.

Entretanto, p/ pacificar os aborigenes "selvagens", os ingleses aplicaram um metodo de sincretismo esportivo.

Os tacapes e porretes foram transformados em tacos e raquetes. Introduziram o cricket e outros jogos de "bet" e "baisebol".

No lugar da guerra, criaram jogos e torneios. As pendengas passaram a ser decididas na bola. E isso fez sucesso. As guerras pararam.

Além disso, nesse sincretismo houve uma transferencia religiosa. Como antes nas armas antigas, os tacos e raquetes continuavam fabricados e benzidos por feiticeiros.

Assim, junto a isso mobilizaram as massas. Vieram as torcidas fiéis, com cantos, batucadas e mandingas. Antigas superstições religiosas foram incorporadas no jogo. Nas apostas e resultados, havia muita macumba.

O SINCRETISMO canalizou a agressividade dos aborigenes. Manteve os guerreiros ocupados com a bola. Proporcionava diversão, inclusive p/ o povo e macacada. Assim, o campeonato de cricket aborigene virou um evento nativo bem engraçado.