terça-feira, dezembro 02, 2008

Wire.

Se tem uma coisa que me alegra hoje em dia é constatar que existem roqueiros cinqüentões que ainda fazem um bom e original rock, e ainda conseguem manter a credibilidade entre os fãs. São poucas as bandas que se qualificam com essas características. Poucas que fazem a gente ficar antecipando com ansiedade um novo lançamento e não ficar apenas ouvindo os primeiros discos.

Estava falando com o Philippe outro dia sobre isso. Bandas que adorávamos, tipo Stranglers e Stiff Little Fingers, apresentam um trabalho novo chato e sem inspiração. Não é o caso do Wire. Já em 1977, o Wire era uma banda fora dos padrões. O primeiro disco, Pink Flag, tinha umas vinte músicas – estamos falando de vinil – sendo dez de cada lado, muitas com menos de um minuto. Eram músicas pequenas, porém maravilhosas, o pop levado a outro extremo.

Mês passado saiu o 47º disco do Wire, o Object 47. Muito muito bom. Existe rock após os cinqüenta! São poucos os discos do Wire que não deixam a gente pelo menos curioso. Vejam a excelente faixa One of Us. O vídeo é ruim, barato, pois eles são a própria gravadora, portanto, tem orçamento baixo. Mas a música é de ficar na cabeça.


Tem um fato bastante curioso envolvendo o Wire e a banda Elastica, que teve um minuto de fama nos anos 90s. O Elástica plagiou a canção Three Girl Rumba, do LP Pink Flag. Plagiou brabo e não deu crédito. Daí rolou aquela disputa judicial e eles se acertaram foram dos tribunais, ou seja, o Wire merecidamente embolsou uma grana. Comparem e votem no melhor.

25 comentários:

Anônimo disse...

o engraçado é que conheci primeiro a música do Elastica, que neste albúm tava muito bom, fora a vocalista e a guitarrista. Tempos depois, baixando músicas do wire conheci a original.

Algo parecido me aconteceu com Come as you are, que ouvi primeiro, e Eighties, do Killing Joke. Mas nessa nem houve processo, o Nirvana reconheceu a fonte de onde chupou e os caras do Killing Joke nem mencionaram plágio, mas tomaram como uma sincera homenagem.

Anônimo disse...

O que você tem contra música (rock)nacional?

Anônimo disse...

acho que não, os caras do Killing Joke foram a justiça.Mas com a morte do guitarrista Kurt Cobain, os caras do KJ nem reclamaram.

Anônimo disse...

acho que não, os caras do Killing Joke foram a justiça.Mas com a morte do guitarrista Kurt Cobain, os caras do KJ nem reclamaram.

Anônimo disse...

o site da Plebe pifou???

a

André Mueller disse...

Prezado Anônimo, diferente de alguns, música para mim só tem duas classificações: boas e ruins. Adoro Joelho de Porco, Casa das Máquinas, Smack, Ira!, Dash, entre outros. Curto boa MPB também. E assino em baixo, não me escondo atrás do anonimato.

Danilo, parece que o KJ foi à justiça (na verdade, quem vai é a editora, com ou sem aval da banda). Se houve algum acordo, não foi divulgado.

Plebe mudou de empresário e o site ficou meio que jogado. Vamos reestabelecê-la em breve. Fique antenado no MySpace que está sendo atualizado sempre.

Anônimo disse...

André, a pergunta que lhe fiz foi pelo fato de que sempre vejo você enaltecer as pessoas de "fora"...no meu entender, parece que você vangloria muito o que é feito no exterior. O que é produzido por aqui, é de pouca relevância...só isso. Porém, respeito o seu gosto. Abraço!

Anônimo disse...

obrigado André por tirar minha dúvida sobre editora ou alva da banda.

Anônimo disse...

Tambem sou anonimo covarde, mas acho que o (rock)nacional é uma bosta.

Se não fossem as influencias alienigenas, o (rock)nacional nem existiria. Até o "pau eletrico", de Dodô e Osmar, foi copiado dos gringos.

Anônimo disse...

Rock não pode ser nacional. Se for nacional, então é ritmo brasileiro de MPB. Pior: vira pagode ou axé.

Rock de verdade é universal. Não existem patriotismo bundão ou nacionalismo idiota no rock.

Anônimo disse...

bom, Senhor X, isso que vc falou da espera emacionada por algo novo é muito interassante ,algo parecido aconteceu com migo e o disco novo da plebe, sabe sem aquela coisa de ouvir só uma fez e deixar de canto ... sabe de vez em quando ouvir não aquela musica composta com jander, meu muito loca lembra plebe anos 80, espero que a rotina pop ou comercial não vire a plebe do futuro.
E quando chegar o dis novo ou outro especial dvd trago algo lá dos lados punk de brasilia, como aborto elétrico ,capital, legião e plebe ,velho as tres pra mim são o aborto eletrico.abrços
jack andrade

Anônimo disse...

Esse lance de rip off é meio fronteiriço também. O riff final de Day in Day out, do XTC, parece-se com o riff inicial de Mentiras por enquanto. E tem uma música do My bloody valentine, que agora não me lembro o nome, acho que de 1986, antes deles mudarem o som da banda, que tem o início do violão bem parecido com o início de A ida.

Anônimo disse...

essa é uma das bandas q eu ouvia muito quando tinha meus 15 anos,som de guitarra do jeito q eu gosto!

vou baixar o disco novo agora!

Anônimo disse...

apaga meu post pretending to be X, nao!
tava divertido!
agaggagaga (risadas gagá à moda ozzy)
abraço

Roger disse...

cara, eu nem considero esse caso Elastica/Wire um plágio tão foda não. não é algo descaradérrimo, considero as duas músicas diferentes. só o arranhado da guitarra que é parecido, mas fora isso... essas coisinhas vão e vêm direto se for ver, tu que é músico sabe que às vezes até inconscientemente (não tou falando que é esse o caso do elastica) se pega algo de outras músicas.

Roger disse...

... em composições ditas "originais".

foi mal, faltou esse finalzinho.

Anônimo disse...

falando em plagio, a plebe rude foi plagiada pelo foo figthers na musica: time like these, o riff foi chupado de Luzes!

Anônimo disse...

caraca, "luzes" e "times like these" parecidas? MINHA NOSSA! Tenho medo de vcs. Já ouviram num artefato tecnológico chamado Cotonet!
É a sensação das medidas profiláticas!
Valha-me Deus!
abs

Anônimo disse...

Luzes não é da Plebe, é do Escola de Escandalos.

PS: X, em retribuição, que tal clonar tambem o nome do anônimo oficial? Vc sabe quem é ele. Poderia começar assim:

"Eu, fulano de tal, adoro pirataria. Quero queimar meu proprio disco..."

Anônimo disse...

Por falar em disco, tenho uma pergunta p/ o clone do X, que chegou há pouco de fora:

Se voce ganhar 8 discos da Plebe Rude, voce me vende 4?

Anônimo disse...

prezado e covarde anônimo, eu já tenho a discografia da plebe rude! e não vou dar paul newman de presente a quem entra numa de polemizar com argumentos tão anêmicos.

uarapumbara, né?
poxa
abs

Anônimo disse...

Estimado Jaime Alcione, tô contigo e não abro!

Antes queimar o próprio disco do que queimar a própria rosca, já dizia meu amigo marcos valadão, filho de jece!

Se bem que essa foi apenas uma frase de efeito desprovida de maior verossimilhança, afinal estupefato cá estou.

abraços
X

Anônimo disse...

CONTINUO ACHANDO TIME LIKE THESE(A INTRODUÇÃO)PARECIDA COM LUZES!

Anônimo disse...

a versao da elastica eh bem + legal
,nao desmerecendo a versao punk cru original,mas eu gostei mais dos arranjos da elastica e acho q as paty nao plagiaram
intencionalmente,a coisa mais normal eh o plagio inconsciente um exemplo eh:que pais eh esse do legiao,acho q eles nao pensaram em i dont care we dont care dos ramones na hora de compor,ou pensaram?plagio consciente ou nao?

Anônimo disse...

papo mais chato esse sobre "I Don't Care".

Porra, sao apenas TRÊS NOTAS!

Ninguém considera coincidência via possibilidade matemática!

Puta merda!
Além do mais, baita papo velho!

Mudem o disco PORRA!
abs
X