segunda-feira, junho 30, 2008

Bafómetro neles!

Você logo nota quando tem grupo de lobbistas atrás da notícia, quando os jornais começam a chamar a lei que tenta controlar motoristas bêbados como “lei seca”. Lei Seca é quando NADA de álcool pode ser consumido LUGAR NENHUM, nem em casa, nem nos restaurantes, nem nos bares. A nova lei só não deixa quem beber, dirigir. São com pequenos detalhes assim que esses grupos de interesse corporativo começam a minar normas que contrariam seus intere$$es.

A lei que tenta evitar mortes no trânsito causadas por motoristas alcoolizados está gerando um tremendo debate. Eu vou ser claro quanto ao meu posicionamento: sou totalmente a favor. Não gosto de repressão. Acho que cada um tem o direito de fazer o que quiser com seu corpo. Sou a favor da liberação das drogas, do aborto, de deixar quem quiser encher a cara quando quiser. Desde que não prejudiquem os outros.

É balela dizer que você consegue dirigir com um copo de chope na cabeça. Em primeiro lugar, que chope sempre é consumido no plural, nunca no singular. Em segundo lugar, o motorista sempre acha que está em condições de dirigir. Acho que nós, que buscamos uma sociedade sem governos em nossas vidas privadas, devemos assumir a responsabilidade que esse tipo de liberdade demanda. Saímos com amigos, um não bebe. No meu caso, não é nenhum sacrifício. E olha que sou bom de copo....

Balela também dizer que o álcool não é esse vilão no trânsito que está pintando. Mais uma vez, lobistas mexendo com números, alterando as estatísticas. É só abrir o jornal: Motorista de caminhão embriagado provoca acidente e mata quatro pessoas (Correio Braziliense, 29/junho). Quatro de cada dez motoristas parados pelo DETRAN apresentam índices de álcool superiores à 2 gramas.

O debate continua, tenho certeza que, nesse momento, muitos deputados, juízes e auxiliares de ministros estão recebendo agrados da indústria bebedeira. Assim como conseguiram eliminar a lei que impedia vender bebidas nas margens das rodovias, vão dar um jeito de ridicularizar essa e torná-la inválida.

Leiam a entrevista com o Drázuio Varela no Estadão de ontem. Muito boa, mesmo para um médico global. O perigo é que hoje, devido a facilidade econômica, o jovem tem acesso à álcool e a carros. O pior, se acha no direito de encher a cara e botar o pé na estrada. Incrível como, de um lado, defendemos maior liberdade e, do outro, acham que liberdade é o indivíduo fazer o que quer, quando quer, sem respeito aos outros.

17 comentários:

Anônimo disse...

é isso aí! também sou a favor do bafômetro!

Anônimo disse...

"Em primeiro lugar, que chope sempre é consumido no plural, nunca no singular."

É verdade. É por isso que o paulistano fala: "me vê um CHOPPS e dois pastel".

hehehe

Anônimo disse...

Deixando a brincadeira de lado, concordo 100% e assino embaixo. Sua opinião é exatamente a mesma que a minha.

Acredito que está havendo esse "debate" porque o povo brasileiro é muito mal-educado, mal acostumado.

Todos dizem que a solução é a "educação", mas, na hora de serem educados, esperneiam e reclamam.

Ora, educação é isso. Educação inclui multa, cadeia, confisco e, as vezes, até porrada. Não existem os direitos sem haver, antes de tudo, os deveres.

Portanto, além do lobismo, tambem existe o costume enraizado. A maioria sempre dirigiu alcoolizado. Se acham os ases do volante, acham que não tem problema nenhuma. Assim pensa a maioria dos deputados, senadores, jornalistas, advogados...

Sou totalmente a favor do bafometro e quero mesmo é ver o circo pegar fogo. Realmente essa lei é dura e, se for cumprida a risca, pode prender, multar e deixar a pé quase a metade da população adulta. Isso pode criar até uma crise nos transportes. Torço para que crie mesmo.

Enfim, o povo bundão vai ter que se adaptar a isso. Bom para os taxistas.

Ellen Petersen disse...

Concordo 99%, pois a liberação direta do aborto é um assunto muito denso, que merece ser mais maturado. Tá certo que as clínicas clandestinas parecem mais um açougue e são freqüentemente procuradas sem nenhuma restrição, mas a liberação desta prática pode se tornar um incentivo à banalização deste ato que, pra mim, é criminoso. Os pequenos seres humanos não podem ser penalizados pelos descuidos de seus pais. O resto tem mais é que liberar mesmo, tá mais do que na hora.

Anônimo disse...

Já experimentei maconha, cocaina, LSD, morfina, chá de cogumelo... Posso dizer com toda autoridade: o alcool é uma droga pesada e muito perigosa. O excesso de alcool leva a morte por overdose e seus efeitos podem criar um comportamento de euforia violenta e alucinada.

Porém, apesar de tudo, sou a favor da liberação das drogas, pelos seguintes motivos:

1- A repressão policial, que é violenta e militarizada, isso mata muito mais do que qualquer droga. Além disso, tal repressão se provou fracassada, pois o consumo de drogas só aumenta.

2- Não é o usuário, mas sim o proprio proibicionismo que cria o crime, a violencia e o lucro milionario do trafico. Com a droga liberada, o trafico vai a falencia e acaba, do dia para a noite.

3- Nem o estado nem as pessoas contrarias as drogas podem impor o seu modo de vida, muito menos uma crença religiosa, na vida dos outros. Não podem prejudicar os outros tambem. Ninguem pode obrigar ninguem a usar ou deixar de usar drogas.

Portano, sim, tem que liberar, mas isso não pode prejudicar os outros. Por isso não pode dirigir sob efeito de nenhuma droga. É preciso que hajam regras para que ninguem, até mesmo os proprios os usuários e/ou viciados, saia prejudicado.

Por exemplo, o alcool, nem nenhuma droga, caso sejam liberadas, não pode ser permitido em locais publicos. A intoxicação publica, seja ela qual for, deve ser criminalizada.

Do mesmo modo, ninguem pode proibir ninguem de se drogar em casa ou em locais fechados. Os bares, bem como os cafés holandeses que vendem maconha e haxixe, ou farmacias que vendem cocaina ou até morfina, esses devem ser mantidos em locais fechados e discretos.

Por exemplo, o bebum, ao ficar alcoolizado, esse tem que sair do bar e entrar direto num taxi, direto para casa. Não pode ficar perambulando pela rua, nem mesmo se estiver a pé, principalmente se esse apresentar comportamento inconveniente e/ou agressivo.

Quanto a maconha, essa é a droga mais facil de liberar. É a menos perigosa de todas. Se o usuário puder plantar a sua propria maconha, dentro de casa, esse vai fumar de graça e não vai sustentar trafico, crime nem violencia nenhuma.

Até mesmo se a cocaina fosse liberada, se fosse vendida na farmacia, ainda assim haveriam menos mortes. Melhor morrer de overdose do que morrer de aids, enrabado na cadeia, ou em guerras na favela.

Quanto ao aborto, acho que isso é um direito da mulher. Acredito tambem que, se for feito nas primeiras semanas, como acontece com a pilula do dia seguinte, quando o feto ainda não estiver com o sistema nervoso formado, isso não significa matar uma criança.

O aborto assassino, aquele onde se mata a criança, isso só acontece depois que o sistema nervoso começa a ser formado.

A questão das celulas troncos embrionarias, julgada pelo STF, isso concluiu que a a vida só é formada apartir da criação do sistema nervoso. O embrião é uma vida, porém não tem consciencia nem é capaz de sentir nada.

Na minha opinião, antes de tudo, é preciso mesmo criminalizar a reprodução irresponsavel. O Brasil está cheio de crianças jogadas na rua. Abandono de incapaz deveria ser considerado um crime pesado.

As pessoas miseráveis não podem condenar as crianças a nascer e viver na miséria deles, sob trabalho forçado, coisa que é muito comum e normal no inteiror e nas favelas do Brasil.

O planejamento familiar precisa ser uma imposição legal. Ter filhos não deve ser um direito, isso deveria ser um privilégio somente para aqueles que podem arcar. E mesmo que seja um direito, antes de tudo deve vir os deveres. É dever dos pais alimentar, cuidar e educar os filhos de forma digna e correta.

No Brasil é muito facil parir filhos. Seja na favela ou debaixo da ponte, fazem filhos a vontade. Depois que isso cria aina mais miséria e crime, os politicos, querendo o voto dessa gente desgraçada, colocam a culpa nas "elites" e na "sociedade", colocam a culpa naqueles que planejam e cuidam dos proprios filhos.

Anônimo disse...

Vou discordar quanto à puniçao para quem bebe 1 ou 2 copos. Isso acaba criando uma desproporcionalidade no uso da lei que vai acabar trazendo o seu desprestigio, o que toda a industria do alcool vai adorar. Se tivessem posto uma pequena margem de tolerancia, a industria de interesses por tras nao teria tantos argumentos como agora tem para desmoralizar a lei. Vão pegar quinze caras com teor alcolico de 2 copos e quem bebeu 15 copos vai acabar passando pela barreira da policia, que vai estar sobrecarregada com quem bebeu 2 copos. No mais sou a favor de nao se permitir que dirija e cause acidentes os quem estao sem condiçao. E quem fuma maconha e cheira cocaina tambem dirige carro. Tem que criar um bafometro pra quem usa drogas.

Elizabete disse...

É isso ai também concordo com você essa lei vai ser boa se conseguirem manté-la.

Anônimo disse...

João,

Concordo contigo que tambem deveria haver um bafometro para quem dirige sob o efeito de maconha ou cocaina.

Porém, são drogas muito diferentes do alcool. Não dá para comparar.

O alcool é um terrivel depressor do sistema nervoso, uma droga que age direto no cerebelo, local que controla o sistema motor. Ou seja, o alcool tira totalmente os reflexos e o controle motor do corpo. Quando o sujeito está alcoolizado, não consegue andar a pé, muito menos consegue dirigir.

Enquanto isso, a cocaina é uma droga que congela e mantem as sinapses da produção de adrenalina. Com isso o cerebro fica comandando uma produção continua de adrenalina no corpo. Isso pode dar um ataque cardiaco, pode criar angustia e agressividade, mas não tira os reflexos. Pelo contrario, a adrenalina até aguça os reflexos.

É para isso que o corpo cria a adrenalina: para situações de perigo onde o animal precisa usar 100% dos seus reflexos. Por exemplo, os terroristas peruanos, durante missões de ataque, além de cheirar, costumavam passar cocaina nos olhos. Faziam isso para aguçar os sentidos.

Já a maconha causa um conjunto misterioso de sinapses, coisa que ainda não é bem compreendido. Isso aumenta a fome, torna a pessoa mais introspectiva e pode causar preguiça e deficit de atenção. A pessoa pode ficar mais distraida, com os pensamentos longe. Pode ser perigoso, mas isso não causa perda dos reflexos e não afeta o sistema motor. Para um motorista nervoso que precisa enfrentar um transito irritante, a maconha pode até ser benefica, pois acalma e relaxa a pessoa.

O que eu quero dizer é o seguinte: sim, ninguem deveria dirigir sob o efeito de maconha ou cocaina, mas, no entanto, no caso estar ao volante, essas drogas realmente são bem menos perigosas que o alcool.

Confio muito mais num motorista "travado" de brizola, ou "chapado" de maconha, do que num motorista bebado.

Entretanto, um mal não justifica o outro. Mesmo que sejam menos perigosas, ainda assim são perigosas. Caso esteja tenso ou avoado, um motorista ruim deve ficar ainda pior.

Anônimo disse...

Não acho que essa "lei seca" seja exagerada. Nos EUA e na maioria dos paises europeus, a lei é assim. Aliás, eles copiaram essa lei dos americanos e europeus.

Lá o povo acostumou com isso e quase ninguem se atreve a dirigir bebado. Quase ninguem vai de carro quando quer sair para os bares e baladas.

Enfim, o povo aqui vai ter que se acostumar com isso. Realmente a lei é dura e abrupta, vai ser dificil de acostumar, mas eu acho que tem ser assim mesmo.

Certas leis não podem depender da aprovação ou reprovação da maioria. Por exemplo, se no Brasil houvesse uma maioria de fanaticos religiosos, certamente aprovariam a perseguição dos "hereges". Se estivessem acostumados a perseguir "hereges", reclamariam se isso fosse proibido.

Entretanto, o julgamento de Nuremberg mostrou que o errado não pode se tornar certo, apenas porque a maioria aprova. A maioria alemã aprovou a perseguição dos judeus, os subordinados apenas obedeciam ordens, mas, ainda assim, isso não tornou o holocausto correto.

A mesma logica deve ser aplicada nesse caso da "lei seca". Não importa se a maioria aprova a lei ou não. Dirigir bebado é errado e maioria nenhuma pode tornar isso correto. Esse costume precisa ser proibido mesmo. Não tem o que discutir.

Anônimo disse...

Sei Não heim Mr X!!!

Concordo com o nobre Plebeu João:
Sou contra o radicalismo da lei (que até parece proposital para não dar certo), afinal o limite de 2 decigramas (bem menos que uma lata de cerveja, ou uma taça de vinho ou champagne)é extremamente pequeno, o que será apenas motivo para desprestigiar a lei perante a opnião publica (me incluo neste lado) e servira apenas como munição para todo o Lobby da industria e comercio de bebidas atuar a favor da nulidade da lei.
Vamos largar mão de querer parecer politicamnete corretos nem com radicalismo barato, afinal sabemos que atitudes assim não contribuem em nada para uma sociedade realmente livre e autosufuciente.
Qdo cria-se uma lei sem tentar imagina-la em pratica, na verdade cria-se um problema, um motivador para que a mesma seja desrespeitada ou mesmo derrubada.
Vamos ampliar o expectro para um mundo alem dos mostrados pelos showrnais das globos e afins, para alem desse mundo que segundo pesquisas que tem todo um carater parcial, mostram uma sociedade onde todos são bebuns irresponsaveis; vamos ao mundo comum, ao mundo real:

Caso 1 - Sr Antonio da Silva - 55a - aposentado. Dona Marieta da Silva - 54 - dona de casa.

Sr Antonio resolveu comemorar seus 30 anos de casado, levando sua esposa para um jantar romantico na cantina do Gigio no bairro do Bras em SP, coisa que raramente fez em sua vida, afinal a pequena aposentadoria, assim como o salario de uma vida toda, não o permitia fazer extravagancias do genero. A mulher toda feliz, contou pra toda a vizinhaça, fez ciumes pra irma mais nova (afinal o traste do cunhado nunca fez isso pra irmã), colocou seu melhor vestido (o mesmo utilizado no casamento do filho e no batizado do neto) e se arrumou toda, a espera do grande momento. Seu Antonio por sua vez, não fez por menos, pegou logo aquele velho terno de linho que estava guardado a tanto tempo do armario (com um baita cheiro de naftalina) e se aprumou todo para o evento. Logo que chegaram ao restaurante em seu fusca 74, foram recebido pelo manobrista, serviço de primeiro mundo que espantou dona Merieta. Seu Antonio pediu dois sucos de laranja e uma bela macarronada, para comemora tão bela data, afinal nao é qualquer um que chega aos 30 anos de casorio. Todo prosa, seu Antonio comentou com o garçon que era uma data especial, por isso o motivo de tanta alegria. O garçon comovido, logo repassou ao gerente que de cara, no fim do jantar mandou o garçon levar duas taças de vinho para brindarem a data tão especial. Para o casal aniversariante, aquilo foi a gloria, qta honra, qto reconhcimento, e apos o brinde com direito a declaração de amor de ambas a parte, o casal de idosos deram um timido selinho.
Seu Antonio todo feliz conduz sua apaixonada esposa ao carro, ela tda feliz relembra o tempo de namoro e agradece a seu marido o dia maravilhoso. Seu Antonio pega o carro e vão embora em direção a guainazes ZL de São Paulo. A viajem deve demorar cerca de uma hora e e vinta, afinal seu Antonio, um prudente motorista com mais de 30 anos de carta, gosta de digirir pela faixa da direita, bem devagar e sem pressa, como ele mesmo sempre disse. Na metade do caminho, prxmo ao bairro da Penha, seu Antonio é parado por uma blitx da policia, como nunca deveu nada a lei, seu Antonio, todo educado desce e da os documentos ao guarda. O soldado informa que o Sr Antonio devera passar pelo teste do Bafometro, afinal agora é lei! Seu Antonio vai lá, da uma baforada e para seu espanto recebe a noticia que sera encaminhado ate o DP mais pxmo, para ser preso e indiciado na lei Lei 11.705, pois segundo o aparelho ele estava com 6,5 decigrama de alcool no sangue, e apartir de agora, ele era um criminoso perigoso.Dona Marieta quase enfarta, ao saber que seu Heroi, seu marido apaixonado agora é um perigoso criminoso, um bebado, alcoolatra assassino.

Pois é amigos Plebeus, o radicalismo e a intolerancia podem ser lindos no papel, mas na pratica são outros quinhentos.

Só para ,merito de informação "amigo ??? disse" , nos EUA e na Europa o limite é de 8 decigramas, bem acima do permitido pela nossa lei anterior de 5, que nunca foi aplicada.

A ideia da lei é correta, mas repito, a maneira como foi criada esta errada, tem que existir um limite mais coeso, uma tolerancia mais real, sem radicalismo barato nem falso moralismo.

Não podemos nivelar nossa sociedade por baixo, dando a todos o mesmo tratamento merecido por um minoria irresponsavel e criminosa. Existe sim, maneiras de coibir os excessos de criminosos,sem retirarmos o direito dos demais.

Anônimo disse...

Esse argumento de vcs é falacia. Tem lógica furada. Um mal maior não justifica o outro menor. Se beber e dirigir é errado, então beber menos não torna essa atividade correta. Ou bebe ou não bebe.

Outro dia o João usou essa mesma lógica furada num assunto diferente. Disse que a ditadura militar brasileira não era assassina, pois matou bem menos que as ditaduras do Chile e Argentina.

Então, seria o mesmo que dizer:

"Vou discordar quanto à puniçao para a ditadura que matou 1 ou 2 COMUNISTAS. Isso acaba criando uma desproporcionalidade no uso da lei que vai acabar trazendo o seu desprestigio, o que toda a industria FASCISTA vai adorar. Se tivessem posto uma pequena margem de tolerancia, a industria de interesses por tras nao teria tantos argumentos como agora tem para desmoralizar a lei."

Anônimo disse...

"Só para ,merito de informação "amigo ??? disse" , nos EUA e na Europa o limite é de 8 decigramas, bem acima do permitido pela nossa lei anterior de 5, que nunca foi aplicada."

Morei na California durante 8 anos e lá, pelo menos no meu municipio, a tolerancia era ZERO. Quando queriam sair para beber, ninguem usava carro.

Acontece que a policia raramente usava o bafometro, usavam o olhometro mesmo. O bafometro só era usado se houvesse a suspeita ou se quisessem provar por a+b.

Por exemplo, um amigo meu tomou uns dois copos de cerveja e foi para casa de moto. No caminho levou um tombo normal, o efeito do alccol não teve nada a ver. Ele não estava bebado.

Porém, o cara quebrou o braço e chamaram o socorro 911. Logo chegando no hospital, na hora do cara ser medicado, identificaram alcool no sangue dele. O hospital caguetou para a policia. Resultado: 6 meses de cadeia.

Anônimo disse...

Só para terminar:

Na California a lei é durissima. Seja pobre ou seja rico, é cadeia na hora. O julgamento é rapido e impiedoso. Se fizer merda, logo aparece um cyborg, um robocop fortemente armado, para te capturar e prender. Quase toda a população ali já puxou cadeia, pelo uma vez na vida.

Deste modo, o alcool ali é super controlado. Não pode beber na rua, não pode andar com bebida no carro (tem que ser no porta malas). Se for pego acoolizado, então está fodido, não adianta chorar.

Quem bebe e mata gente dirigindo, esse pode pegar até prisão perpetua. Existe inclusive, para certos casos, a pena de morte por injeção letal.

Enfim, lá é mil vezes mais duro e radical do que aqui. Concordo que o brasileiro é muito mal acostumado.

Anônimo disse...

Prezado anonimo 2: parabens, depois dessa vc ganhou o troféu "Desonestidade intelectual 2008".

Anônimo disse...

Desonestidade por que? Se foi vc que faltou com a lógica, que cometeu falácia, eu é que sou desonesto?

Tudo bem, as vezes cometemos erros e proferimos falacias sem querer.
Eu apenas observei uma falha lógica no seu argumento e rebati. Não existe desonestidade nenhuma nisso.

Desonestidade é usar falácia e fingir que tem razão. Pior ainda é acusar o outro quando foi vc que cometeu o erro.

Anônimo disse...

Para quem não sabe o que é falácia, vou adiantar alguma coisa no copy & paste:

Ataques pessoais (argumentum ad hominem)

Ataca-se a pessoa que apresentou um argumento e não o argumento que apresentou.

Exemplo: "Prezado anonimo 2: parabens, depois dessa vc ganhou o troféu "Desonestidade intelectual 2008".

Anônimo disse...

Tambem acho que o argumento de que deveria haver a tolerancia de 1 ou 2 copos de cerveja, isso não cola.

Para um alcoolatra, 1 ou 2 copos de cerveja não é nada. Mas, para quem não bebe, 1 ou 2 copos de cerveja já deixa tonto. Uma senhora idosa, por exemplo, essa pode ficar tonta com 1 ou 2 bombons de licor de cereja.

Portanto, cada pessoa é diferente e, assim, não dá para estipular uma quantidade minima e segura de tolerancia. Tem que ser na tolerancia zero mesmo.