quinta-feira, novembro 01, 2007

Show Goiânia - Comentários



Vocês já devem ter reparado, mas a Plebe tomou a decisão de nunca mais perder uma data.
Assim fizemos o show da festa dos anos 80s, em Brasília, sem o André, e o show em Goiânia, sem o Clemente. Esse último foi muito bom. Público roqueiro, participativo, bandas independentes com atitude. Parecia Brasília nos bons tempos. Foi um show gratificante. Ainda espero as fotos que o pessoal prometeu. Por enquanto, seguem as acima, tiradas após a passagem de som.

17 comentários:

Anônimo disse...

power trio

Aline disse...

André gostaria de saber porque o video clip "o que se faz" não foi exibido na MTV.

Anônimo disse...

Isso é jogo dos 7 erros?!?!?!?

Anônimo disse...

Sugestão de tópico:

André vc poderia postar a sua opinião sobre essa onda de crimes cometidos por "punks" em SP...

A vejinha daqui já teve até capa, com matéria chamando os punks de marginais, com direito a foto dos Inocentes e tudo na matéria...

André Mueller disse...

Black, vou me informar um pouco mais antes do opinar. Mas aqui em NY, punk tem cabelo grisalho e usa fraldas geriatricas, ha ha ha ha....

Anônimo disse...

Com certeza, André!
Eu moro no Rio e sou um punk que usa fraldas geriátricas. Pelo menos foi isso o que o Mr. Catra falou (veja link abaixo):
http://fmjoaobrasil.blogspot.com/2007_04_01_archive.html
abraços,
João

Anônimo disse...

André,
foi so show do Police no MSG?

Anônimo disse...

joao brasil tu é foda!

Anônimo disse...

Parece jogo dos sete erros mesmo....agorora quais são os erros?rsrsrs

Anônimo disse...

Caos Mental Geral e Punks de SP
por: Deise Santos

Todo dia quando acordo, ligo o som e faço a seleção do que posso
dizer que é a trilha sonora daquele dia, escolho alguns CD's, ponho
no meu já surrado aparelho de som e pronto. Dei ritmo ao meu dia, ao
menos o ritmo sonoro.
E não é que essa semana selecionei um CD do Cólera entre outros como
Catalépticos ("Little Bits of Insanity"), Metallica ("Kill' em all"),
Ratos de Porão ("Homem inimigo do homem"), Wolfpack ("Allday Hell").
O álbum do Cólera foi o "Caos Mental Geral". Nada mais apropriado.
Não é novidade que as músicas do Cólera têm conteúdos interessantes e
que caem como uma luva em diversas situações do nosso cotidiano.
Mas "Caos Mental Geral", lançado em 1998, parece que teve suas letras
compostas esse mês.

Dez anos depois de chegar às nossas mãos, esse álbum parece querer
sacudir e clarear as idéias de gente que anda por aí, sem entender
muito bem o que é ser punk, o que é defender um ideal ou ao menos o
que é ser humano.
O álbum abre com cânticos indígenas e "Qual Violência" explode, com
suas críticas às pessoas que se deixam hipnotizar pela TV, às armas
fabricadas para matar e a violência pela violência. Não parece com
algo que estamos presenciando nos últimos dias? Via telejornal, sites
de notícias, jornais impressos e rádio, além de discussões em
comunidades do orkut e pré-conceitos vindo à tona? Enfim. A próxima
música vem chegando e é como se falasse do "Caos Mental Geral" vivido
nos últimos dias: repressão policial, medo e os atos cometidos
inconsequentemente. Desespero!
E os "Viralatas" chegam. Violência pela violência. Necessidade de
ganhar pela força e pelo punho em direção a um fraco, indefeso e
trabalhador, no lugar disso, os punhos deveriam estar pro alto,
protestando, clamando pelo direito à voz.
Levantar os punhos é apoiar a contracultura, fazer a "Cultural
Revolução". Mas fazer com bandas, fanzines e protestos, com arte,
música e conteúdo. Não sair por aí arrumando brigas, matando pessoas
por R$0,40, se apropriando de um nome e um movimento que é musical
sim, mas tem sua veia política e contra-cultural de contestação.
E não é que a próxima música fala de união? "Meu Igual" mostra que no
movimento punk não há lugar para diferenças de cor, origem ou
qualquer outra, que no pogo estão todos juntos, respeitando-
se. "Juntos na Missão Libertar", libertar-se da prisão midiática, das
regras de moda, consumo e preconceitos. O caminho fácil para seguir é
calar-se, não questionar e trabalhar para ganhar um salário de fome.
Mas as pessoas não precisam seguir isso e podem soltar um "Grito de
Ódio", mostrar sua força, ações positivas só acontecerão se você
pensar. Os pensamentos antecedem às ações.

Cólera em ação

O dia está apenas começando e eu penso, porra! Esse álbum é
atualíssimo! Não que eu nunca tivesse atentado para a força das
palavras proferidas entre os acordes desse trio. Mas acho que tem
muita gente precisando ouvir e ler essas letras, o que não acontece
com muita gente que só baixa o álbum em mp3, enche a cara, poga e não
presta atenção nas mensagens. Chega "Porque ela não!?!" Bom, as
coisas têm mudado,mas o preconceito ainda rola. Muita mina já
participa da cena, faz zine, toca, canta, vai pras gigs, mas muita
gente ainda vê as mulheres como troféus, não as deixam se impor, é
machismo em pelo século XXI. Enfim, como protestos são sempre
repreendidos, o jeito é tocar, então "Dê o fora" quem está a fim de
podar o direito à liberdade de expressão. Cada vez mais as bandas são
meios de expressar os pensamentos de pessoas ligadas à contracultura.
E por isso que o álbum continua dizendo pra você, acorde para
acordar! Acredite em você. Forte e grande é você! "Hhei" o punk é
forte, não precisa ganhar as páginas dos jornais por praticar a
violência gratuita e entrar para essa triste estatística da
banalização da violência. Faça diferente. O Punk é muito grande! Não
esqueçamos que o álbum foi lançado há 10 anos e a Igreja Universal já
era forte naquela época, agregando ao seu meio, pessoas fracas,
aquelas que escolheram o caminho fácil pra seguir, se anulando. "Fuck
IURD", uma instituição que manipula as pessoas através da dor e da
pobreza de espírito e de cultura. A música "Noite do Vagal" é pra
lembrar que as noites de São Paulo causam terror e medo. E agora mais
ainda, com essa onda de violência gratuita, com a mídia veiculando os
acontecimentos à exaustão, aumentando o ódio e o preconceito. Mas
você deve estar se perguntando: Quem ela pensa que é? E eu devolvo a
pergunta "Quem é você?"
Pergunte isso para você mesmo, é um gigante? Gigante no sentido de
matar um leão por dia em busca dos seus objetivos e do bem comum? De
respeitar o outro e o meio ambiente? Você contribui para que a vida
moderna deixe de ser um "Subúrbio Geral"? Para que as pessoas parem
de usar a força para matar e o corpo em troca de pão?

Estou arrumando a casa um pouco distraída quando chega aos meus
ouvidos os acordes que abrem "Quanto vale a liberdade". E essa eu
dedico a quem está atrás das grades depois de gritar "Aqui é punk!" E
quem está nas ruas querendo mostrar através da força que seu ideal é
o mais importante, que sua cultura é a que vale. Lembro-me de um
menino de 16 anos que perguntou ao Redson uma vez, num show no
Caffeine (SP), quanto valia a liberdade para ele? E Redson devolveu a
pergunta: "Quanto ela vale pra você?" E complementou: "O que você
dentro de si mesmo? Olhe pra dentro, veja seus ideais, aí você vai
descobrir quanto vale a sua liberdade." Está faltando isso, as
pessoas olharem para dentro de si mesmas, entender como elas podem
contribuir para um mundo melhor e é nessa reflexão que vem "Era".
Perfeito! Autonomia, livre arbítrio. Usar a liberdade para fazer você
mesmo, para daí entender o que é ser punk, o que é ser autônomo. Usar
a mente e entender você e o outro. Vem meu igual!
E pra fechar esse devaneio pelos 50 minutos e 21 segundos deste
álbum, vem o som de "Dia e noite noite e dia" retratando a violência
ao redor do mundo, da hipocrisia que circunda a sociedade e da apatia
que toma conta das pessoas que não fazem nada, a não ser que ela se
sinta atingida por essa violência. As pessoas não pensam no todo. É
hora de pensar globalmente e agir localmente. Será que esse grito é
em vão?????

Deise Santos, 33, é jornalista, produtora cultural e baixista da
banda Repressão Social. Não apóia a violência em nenhuma
circunstância e acredita que acima de qualquer movimento ou
ideologia, as pessoas que cometeram esses crimes são seres humanos e
criminosos, não importa se são punks, pagodeiros ou funkeiros.

Anônimo disse...

MORRAM

Anônimo disse...

Neste dia 30 de Outubro 2007, véspera de Dia das Bruxas, fomos assolados com a terrível notícia de que o grupo P.C.C. (Pão, Carnaval e Copa) assassinou a Esperança. Brasil será sede da Copa Mundial de Futebol, quer dizer, mais uma vez o dinheiro que poderia "melhorar para melhor" nossa situação será desviado para cegá-los com a diversão (lê-se "placebo"), assim como foi o PAN 2007, desperdício de 3,5 bilhões de reais de nossos impostos. Juntamente com a vergonha não só do Senado, mas também do povo brasileiro que REELEGEU O GOVERNO MAIS CORRUPTO DA HISTÓRIA DO PAÍS, creio eu que já não é mais possível acreditar que o Brasil algum dia irá ser um lugar decente, pelo menos enquanto desejarem isso. Em breve haverá plebiscito perguntando se o povo brasileiro é a favor de o Lula se re-candidatar, e aposto que a resposta será sim!

O povo já deixou bem claro:

"Nós não queremos remédio, queremos anestésico!"

Arrumem as malas e salve-se quem puder.

Anônimo disse...

Sobre o caso dos punks violentos e idiotas de SP, é preciso distinguir o que é modismo, expressão artistica e movimento politico. O problema é que estão misturando tudo.

Porque um bando de moleques ignorantes, que segue modinha punk com 30 anos de atraso, pratica a violencia na rua, o pessoal da midia logo mistura tudo e diz que punk rock é um "perigo" para a sociedade.

Contudo, punk rock é, ou era, uma expressão artistica. Mesmo que fale da violencia, isso não quer dizer que estejam promovendo.

90% dos filmes de hollywood, por exemplo, é feito de violencia, do começo ao fim, e nem por isso deixa de passar na Globo.

Até mesmo o futebol é uma forma sincretista da violencia brutal que existia nos circos romanos. Não é disso que o povo gosta?

Outro exemplo é o quadro Guernica do Picasso, que expressa o horror da guerra civil espanhola. O quadro mostra o horror, mas nem por isso tenta promover a violencia, muito pelo contrario.

Dizem que a expressão artistica da violencia é uma catarse. A pessoa, ao inves de praticar diretamente, descarrega a violencia com isso.

Sem querer ser a favor ou contra, o fato é que a arte apenas expressa a realidade de uma época. Se a realidade é de violencia, então a arte tem que mostrar isso. Porém, a idéia não é promover a violencia, muito pelo contrário.

Quanto a politica, eu pessoalmente acredito que punk rock pode virar musica de qualquer tipo de movimento politico. Pode ser ultra nazista, ultra stalinista ou até mesmo anel liberal. Tem punk comunista, fascista, petista, tucanista e etc.

Enfim, isso tudo é campanha da midia vendida, que tenta massificar e idiotizar o povo otário. É uma midia criada por concessões escrotas da ditadura, uma midia conservadora sócia de religiosos pedofilos e vigaristas evangélicos, que tenta ridicularizar, difamar e apagar qualquer forma de contra cultura.

Anônimo disse...

O Paulo Henrique está coberto de razão.

Acho estranho o povo brasileiro ser criativo na hora de fazer desfiles de "escolas" de samba e ser capaz de organizar uma copa do mundo bilionaria, sendo que não são nada criativos e capazes na hora de resolver os problemas basicos do país.

Os brasileiros se orgulham do carnaval e do futebol, mas moram em favelas imundas e sobrevivem na informalidade e marginalidade. Não seria melhor arrumar uma escola de verdade, um trabalho decente e um lugar melhor para viver?

Viver bem sim é motivo de orgulho. A menos que ligue um foda-se super zen e autista, não dá para viver no meio de corrupção, violencia, favelas, marginalidade e desemprego. Ninguem pode se orgulhar disso.

A verdade que doi é o fato do futebol, da formula 1 e do astro do rock serem todos um empréstimo de orgulho artificial. Não é o fã otário que faz sucesso na banda rock. Não é o torcedor bunda mole que é campeão de jogo de bola ou corrida de carro. Esse orgulho de fã e torcedor é uma carona patética que o "loser" pega no sucesso dos outros.

Então, por que não usam todo esse dinheiro, toda essa energia positiva, toda essa criatividade e capacidade para melhorar o Brasil?

Ao inves de escola de samba, tinha que ter desfile de universidade de ciencia e tecnologia. Ao inves das massas assistirem jogos de bola todos os domingos, poderiam se mobilizar num mutirão para limpar as favelas imundas em que vivem.

Não seria melhor, primeiro, dar um jeito nessa zona crimonosa, violenta e favelizada que é o Brasil?

Ora, prefiro morar num lugar decente e assistir a copa do mundo na TV. Melhor é se orgulhar de um pais bom, justo e arrumado. Futebol e carnaval não fazem o Brasil ser motivo de orgulho e bem estar.

A realidade é que o Brasil precisa de dinheiro para soluções mais basicas, reais e imediatas. Orgulho nacionalista mesmo, antes de tudo, seria viver num país decente.

Anônimo disse...

Para concluir o caso dos punks, se uma gang de moleques se fantasia de roupa rasgada e coturno para agridir pessoas na rua, isso é modismo, não é politica nem expressão artistica. Usar fantasia uniformizada de punk, isso é modismo sim.

O modismo, principalmente quando isso acontece 30 ou mais anos depois, como foram os mitos de Elvis e Jesus Cristo, isso é distorcido, deturpado, mitificado e assim se cria uma especie de Frankstein ou algo que foge do controle e vontade do criador.

Imagine o Picasso, 100 anos depois de morto, virar moda de adolescente maluco da favela. Seriam fãs que ficariam idolatrando o horror de Guernica. Então, fariam uma gang fantasiada de cubista e sairiam agredindo as pessoas na rua.

Nisso, logo a TV diria que as idéias de Picasso e o horror de Guernica são um grande "perigo" para a sociedade. Enquanto isso, o esqueleto do Picasso, que não queria nada disso, esperneia na tumba.

A mesma coisa pode acontecer com Elvis, Jesus Cristo, filme hollywood, punk rock e etc.

Primeiro é preciso fazer a distinção entre o que é expressão artistica, modismo idiota e politica marrenta.

Anônimo disse...

VÃO PRA PUTA QUE OS PARIRAM!
VÃO STALKEAR A PQP!!!!!

Anônimo disse...

ond ´o banheiro aki?
fdp