segunda-feira, setembro 18, 2006

R ao Contrário sendo distribuído (aos poucos)

Esta semana devem estar chegando às bancas do restante do país a revista Outra Coisa com o CD R ao Contrário. Isso porque em São Paulo já está em todas as bancas, inclusive com vendas de vento em popa.

Quanto da decisão de lançar pela revista do Lobão, queria tecer umas considerações que ponderamos antes de optar por essa opção, em detrimento às outras possíveis.

1. Conversamos com todas as majors. Estavam interessadas, mas, sem exceção, estão todas enroladas com a crise que está se agravando no segmento fonográfico. Assim sendo, estão dedicando toda sua energia no lançamento de tiros certeiros, que possam alavancar vendas e resultar em balancetes positivos que serão apresentados às matrizes no final do ano. A mensagem é clara: não querem arriscar.
2. Nesse sentido, o que nos ofereceram era inviável. Coisas do tipo: a gente lança, mas não garante prensagem maior do que 2 mil cópias. Não garantia de distribuição, de divulgação, de prensagem. Ou seja, lançar por lançar não era jogo.
3. Leio alguns comentários sobre a distribuição da revista. Gente, quem não se lembra do lançamento do Enquanto a Trégua Não Vem? A crítica do CD saiu nos jornais do sudeste um mês antes de chegar às lojas em Brasília! Ou seja, não é por estar numa major que a garantia de chegar mais cedo às lojas funciona.
4. A Outra Coisa nos garantiu um número de cópias muito maior do que qualquer major e com preço menor para os consumidores.
5. Entendo a ansiedade. Eu também ainda não tenho minha cópia! Aliais, ninguém da Plebe tem, nem o Clemente, que já viu a revista na banca, mas quando voltou para comprar, não tinha mais! Estamos pressionando a editora para que aja com mais rapidez, mas é só o que podemos fazer.
6. Para quem comprar na banca, pagará somente 14 reais e alguns centavos, muito mais barato do que quando for para as lojas, daqui a 45 dias. E ainda ganha a revista de brinde (ou será vice-versa, há há há).


Outra que ouço de alguns espíritos-de-porco: vocês falam mal da MTV e ainda querem que a emissora passe o clipe? Primeiro, minhas menções à emissora sempre foram no contexto mais de mostrar que o jovem, hoje, só baseia às suas influências musicais na MTV. Isso está mudando com o You Tube. É mais uma crítica ao acomodismo adolescente do que à emissora, que sempre nos recebeu muito bem. Conformar para deformar, esse sempre foi nosso lema.

Finalmente, os elogios que estão chegando nos emocionam muito! Obrigado, fizemos para vocês! Às críticas, também agradecemos, nos esforçaremos em dobro no próximo para transformá-las em cumprimentos!

15 comentários:

Anônimo disse...

André, e o DVD quando será?

Anônimo disse...

Eu também não tenho o meu cd, pra entregar aqui em Sergipe fica de R$ 23,36. Vou esperar nas bancas.

Anônimo disse...

cara eu trabalho no hipermercado que fica no final da w3 norte, pra nao fazer propagando do mercado acho q vc sabe qual é. entao estou espalhando por todos os cantos, seja alguem vote em ninguem, e viva a plebe rude.
alguns acham legal, mas outros dizem que sou maluco, mas deixa pra lá. viva a plebe.

Anônimo disse...

André, e show em Aracaju, já tá tudo certo?

Anônimo disse...

Este é o texto no site da revista.

Texto: Arthur Dapieve

"Nós poderíamos ziguezaguear nossos caminhos, entre o tédio e a dor,/ Ocasionalmente nos vislumbrando no meio da chuva."
Antes que o Philippe Seabra cuspa na minha cara por eu ousar abrir o texto citando Pink Floyd, me explico: os versos do Roger Waters me voltam à cabeça cada vez que reencontro a Plebe Rude porque sinto, sem viadagem!, nossas vidas profissionais se cruzando.
Minha primeira reportagem publicada na chamada grande imprensa, no velho "Jornal do Brasil", foi sobre o lançamento de "O concreto já rachou", graaande EP de estréia dos brasilienses, no distante 1986. Além disso, os membros da Plebe de vez em quando se apresentavam como os Clash City Rockers, que tocavam covers de minha banda favorita.
Nosso último encontro já fazia seis anos: foi no disco ao vivo "Enquanto a trégua não vem", ao qual se seguiu um show no Canecão. A longa espera potencializou a ansiedade diante deste "R ao contrário". Altas expectativas = decepção ao ouvido? Não. Cada batimento cardíaco foi plenamente recompensado em cada batida de Txotxa, em cada grave de André X, em cada palhetada de Clemente e de Philippe.
Dos acordes gigantescos da faixa de abertura, "O que se faz", ao discurso anarquista com o qual eles atualizam a derradeira faixa, a lendária "Vote em branco", que lhes valeu detenção em Patos de Minas, no ainda mais remoto 1982... Também, imagina, cantar, em plena ditadura militar, "seja alguém, vote em ninguém!" numa cidade do interior mineiro?
(De quebra, no primeiro show de sua vida, uma tal de Legião Urbana ainda atiçou os meganhas locais atacando "Que país é este". Pois é. Blitz, documentos.)
Entre uma e outra faixa, há outros momentos dignos do inédito the best of da Plebe Rude. "Mil gatos no telhado", por exemplo. Andamento ameaçador, guitarras roncando, letra que provoca o cidadão, "sempre de braços cruzados, anestesiados pela fé". Ou a faixa-título. Batida seca, jeitão de hino, mais minhoca na cabeça do eleitor: "Pense ao contrário, desligue o rádio, destrua a TV." Alguém aí disse que o rock politizado ficou demodê com a democracia?
Além de mandar esse alguém se roçar nas ostras doze vezes em "R ao contrário", a Plebe Rude também presta um inestimável serviço à saúde auditiva. A banda continua louca pelo ideário punk - tanto o estético quanto o político - após todos estes anos. A única emoção externada no novo CD é raiva. Raiva das altas esferas, raiva de Brasília, raiva de nós mesmos, brasileiros molóides. É como se, numa nova ascendente, em pleno século XXI, os quatro rudes plebeus nos dissessem com sinceridade e tesão: "A luta continua."
Emo é o cacete. Punk, porra.

Anônimo disse...

André, estou em São Paulo e consegui comprar a revista no dia que chegou às bancas, na quinta-feira (14/09)! Não paro de ouvir o "Я" desde então!

Gostaria de parabenizar toda a banda pelo excelente trabalho! Um CD com acabamento impecável, qualidade no encarte e, é claro, nas músicas! Na minha opinião, o melhor disco nacional do ano até agora!

Um parabéns específico à você: Mandou MUITO bem no vocal de "Voto em Branco"!

Estou no aguardo agora de shows em SP! Conversei com o Clemente, mas ele disse que ainda não sabe de nada!

Grande abraço e força sempre!

Anônimo disse...

o andré blz? fico feliz em saber que esta dando tudo certo,desejo para a plebe muito sucesso..vcs merecem o melhor..putz cara to muito ansioso para a chegada deste cd,fui as bancas de minha cidade(são josé do rio pardo) e nada ,sera que aqui vai chegar,bom sucesso e abraços flw

Anônimo disse...

andré fico muito feliz com tudo isso!
como foi o show em niterói!?? estive em niteróis fazendo um trabalho no sábado, mas infelizmente num pude ficar pro show!
farei de tudo pra ir no circo! estou de mudança pro rio! =)

abraço!

Anônimo disse...

Eu também estou ansiosa para ouvir! Não achei ainda aqui em BH :-)
Laís

Anônimo disse...

Na comunidade da OutraCoisa no orkut tem alguém que aparenta ser da revista dizendo que a revista chega nas demais capitais no dia 20, ou seja, quarta-feira. Quanto ao caminho escolhido pela Plebe, diante das explicações do André, acho que foi o mais acertado, lembrando que este não é o 1º disco independente da banda, pois o Mais Raiva saiu pela também independente Natascha. E o clip no You Tube não haveria idéia melhor. Quando tiraram o acesso, achei bobagem, pois se tiver que passar na MTV talvez seja pela força do clip em outros veículos de comunicação, e não na própria MTV. O brabo é esperar sabendo que tem gente com o CD na mão. Mas pra isso não leio nada que se refira ao disco, pulo tudo, inclusive o texto que colaram acima do Dapieve.

Anônimo disse...

Lais, jah tem o cd em BH. Eh só procurar direitinho...
E viva a Plebe!

Atmosphere Informática disse...

Galera vamos acessar o clipe voto em branco no youtube diariamente pelo menos uma vez ao dia se for possivel...e classificar o clipe com 5 estrelas lá mesmo no youtube...se fizermos isso a Plebe vai estar dentro de poucos dias em outros veiculos de comunicação...bora galera .,..força plebeus...

Anônimo disse...

os independentes respondem por mais de 50 % da produção de CDS no país e nomes de revelancia estejam em alta e baixa utilizam parcerias sejam com majors e médias , e , até selos....

Anônimo disse...

André,
Acabei de ouvir o CD. Ficou realmente ducaraleo. Vocês todos estão de parabéns. Fiquei muito impressionado com os timbres - guitarras e baixo, principalmente - mas também pelo som de bateria. O disco é poderoso. Ouso dizer que é o mais preciso em termos de concisão e poder sonoro do que todos os outros discos da Plebe.
Parabéns e bons shows.

PS - Comprei mais dois discos para mandar para Juliana em Londres.

Anônimo disse...

Aqui no Rio eu não acho de maneira alguma,já vi nas bancas da Barra,Taquara,Madureira...Por onde eu vou e tem uma banca,eu pergunto.Se eu não achar vou ter que recorrer pras lojas, mesmo que seja um pouco mais caro.Enquanto o Guilherme,plebeu fanático de Brasília te dois,eu não tenho nehum,já pedi pra ele me dar um,via sedex,mas ele quer os dois...