quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Roubada 1: Quase linchados em Valença.

Essa semana: roubadas vividas pela Plebe. Para abrir a série, o quase linchamento em Valença.

A maior roubada que pegamos foi quando a Plebe foi tocar no encerramento do ano para os alunos da faculdade de medicina de Valença. Pegamos um ônibus do Rio animados, pois a cidade fica ao lado de Mendes, onde morava o Jander e lugar de repouso do Bi e Paralamas. Com certeza seria uma festança, com amigos na platéia.

Nossas expectativas foram água abaixo quando fomos passar o som: o PA, equipamento que gera o som para o público tinha a potência de um som de fusca! Com toda boa vontade, nossa equipe técnica tentou dar a volta por cima para possibilitar o show. Pegaram nossos amplificadores para os instrumentos, deixaram o PA somente para as vozes. Poderia dar certo. Voltamos ao hotel com esperanças.

Na hora de entrar no palco, o nosso técnico de som, Joca, aparece no camarim assustado: “tem gente pra caralho lá fora, o equipamento não vai segurar.” Realmente, não daria para fazer o show, seríamos inaudíveis. Explicamos isso ao presidente da agremiação estudantil, nos comprometendo a voltar e fazer o show quando ele providenciasse uma estrutura mais adequada. A reação do cara foi subir ao palco e começar a xingar a Plebe, dizendo que estávamos recusando em dar o show. O sujeito era um líder nato e logo conseguiu colocar as milhares de pessoas contra a gente.

Revoltado com essa atitude, nosso roadie, o Freddy, subiu no palco armado com um extintor de incêndio, encostou o bocal na orelha do empolgado e puxou o gatilho. Resultado, o povo foi a loucura com a agressão, começaram a invadir o palco, o camarim, querendo linchar a Plebe. Saímos correndo até o hotel. Quando chegamos lá, já havia ordem de despejar a gente. Pegamos as malas e fomos buscar proteção no ônibus. A multidão raivosa veio correndo, começaram a bater no veículo, furaram os pneus. Eles queriam sangue Plebeu! Só não conseguiram graças à polícia (para sua proteção! Ufa!).

Em fim, foram embora, deixando um bando de músicos e técnicos assustados para trás.

9 comentários:

F3rnando disse...

Como diz o grande filósofo Leonardo Panço: "Quem tá no Rock é pra foder".

Anônimo disse...

PqP !!!
Líder nato, um escambau, um nazista nato, um cara, que conssegue fazer isso, só pode ser um hitler da vida !!!
Gostei da atitude do Freddy, em bora, quase tenha custado a vida de vcs!!!
Acredito, que vcs riem, dessa história hj(aparentemente, longe, do perigo)...

Anônimo disse...

Acho que o equivoco aconteceu porque os moradores de valença e vassouras (cidade vizinha), são um pouco bestas, se acham donos do mundo só porque as cidades tem umas faculdades e gente de fora morando!
Quando não é período de aula esses lugares parecem verdadeiros desertos!

Boaatitude a do Roadie! =)

Abraço!

Anônimo disse...

Atenção patriotas, este ano o Mv Brasil está ao lado do PRONA e do Dr Eneas que mais uma vez está se candidatando a presidente, conto com o apoio de vocês, visitem nossa pagina: www.mv-brasil.org.br

André Mueller disse...

Atenção anarquistas, pacifistas, livre-pensadores e pessoas de bem: tomem cuidado com o quê nacionalistas oferecem. Você, ao defender uma bandeira, defende quem? As pessoas no poder ou as pessoas na rua?

F3rnando disse...

Enéas o baralho! Boneco fascista, esse PRONA só tem brigadeiro e reaça. Va-de retro, Satanás!

Anônimo disse...

Mendes? eu desconfio que a verdadeira culpada da saida do Jander, se chama Mendes, essa cidade pra onde o Jander se mudou. Acho que a partir disso ele passou a se desinteressar pela Plebe, que ficou em segundo plano. O Jander dava mais importancia a Mendes do que a Plebe, sem entrar no merito se ele estava certo ou errado. Foi uma escolha dele. Mas de qualquer modo, culpem Mendes por tudo isso.

Anônimo disse...

Esse Enéas, é um nacionalista facista, louco !!! Da até medo dele, mas daqui uns anos, quem sabe ele fica com a barba branca, e arruma um bico de papai noel, e deixa agente em paz!!!

André, queria fazer, uma sugestão.
Não sei se é vc ou o Phellipe, que atualiza o site da Plebe, mas a sugestão é a de colocar algumas, cifras da Plebe, difíceis de achar e de tirar de ouvido, no site.

Anônimo disse...

Em que ano isso ocorreu?