Republico, na íntegra, os comentários do Cristiano Castor Troy no blog Na Rota do Rock sobre a festa de despidida de solteiro do Philippe no O'Rilleys. Como é legal ouvir a voz de alguém que estava lá no público. Realmente foi uma grande festa.
Adaptação em tempo: Luzes que piscam, gritam e avisam, que no O’Rilley foi um “puta” show, diversão de “prima” que chegou ao fim, ao encerramento sobrou orgulho e calor!
Dia 20/07/07, show da Plebe? Show? Acho que festa é a palavra apropriada, afinal, show é um evento com pretensão, geralmente ultra organizado, e festa, apesar da organização cabe muita improvisação, quem foi ao O’Rilley Pub (409 Sul) viu os plebeus muito à vontade no pequeno palco do aconchegante Pub, o clima de celebração e diversão estava estampado na face do público, seja pelas canções clássicas da banda, seja pela Jam bacana com músicos da cidade, seu companheiro no projeto Daybreak Gentlemen (“caralhóvskis”, esqueci o nome do cara, desculpem) e Bruno Gouveia do Biquini Cavadão, tocando clássicos do The Clash (Should I Stay Should I Go), Gang of Four (Damage Goods), Stiff Little Fingers (Alternative Ulster), The Jam (Heat Wave), Led Zeppelin (Starway to Heaven), The Cure (Killing An Arab) e The Stooges (I Wanna Be Your Dog), só para citar algumas das pavimentadas músicas que passaram pelos acordes da banda que foi se revezando entre os convidados.
Em relação a Jam é legal citar Pânico SP (Inocentes), Train In Vain (The Clash) que teve uma versão gravada pelo Ira! no Acústico MTV e uma curiosidade, Bruno Gouveia fazendo “embromation” de primeira qualidade nas canções Starway to Heaven (Led Zeppelin) e Killing An Arab (The Cure). – Esqueci a letra! Confessava o vocalista quando perguntei sobre as mesmas.
No set list da Plebe a banda arrasou com Proteção, Brasília, O Que Se Faz, Bravo Mundo Novo, Aurora, Johnny Vai à Guerra, Luzes, Discórdia, A Ida, Este Ano, Medo, E Quanto a Você?, Códigos, R ao Contrário, Censura, Sexo e Karatê, Minha Renda e Até Quando Esperar.
Philipe Seabra era o mais animado da trupe, com casamento marcado para o dia seguinte, era só felicidade e distribuiu “good vibration” a todos presentes, ensaiou covers de músicas bregas e soltou: – Vocês só gostam de sucessinhos né? Para uma platéia que pedia sem parar Até Quando Esperar, indefectível hit.
Meu amigo Farinha disse que não ia porque o show seria o mesmo do Shopping Deck no Lago Norte, velhinho, você marcou toca e dançou!
Postado por Cristiano Castor Troy em 21:56
sexta-feira, julho 27, 2007
quinta-feira, julho 26, 2007
Coluna Social do X: Casório do Seabra
As férias acabaram e posso garantir que o ponto alto foi o casamento do Philippe com a Fernanda. Me sinto um pouco como o Ibrahim Sued comentanto um grande evento social. Um casamento clássico, com boas pintadas de rock n roll e punk!
A festança começou na sexta-feira, dia 20 de julho, no O’Rilley, um pub irlandês aqui em Brasília que tem entre os sócios o Bi, baixista dos Paralamas. Músicos relacionados ao Philippe – na verdade amigos que tocam música – vieram, literalmente, de todos os pontos do globo e se juntaram no minúsculo palco do pub para homenagear o vocalista/guitarrista fundador da Plebe. Tivemos o Kyle, produtor americano do Daybreak Gentelmen, o Alex Seabra, obviamente irmão do Philippe e baterista do Yell County, entre outros grupos, o Bruno do Bikini Cavadão, o pessoal do Clash City Rockers (leia-se Prot(o) e Bois de Gerião) e, claro a Plebe Rude.
O show foi anunciado como da Plebe, mas foi um jam session da melhor qualidade. Começou com os quatro plebeus no palco mandando ver quatro músicas da Plebe, uma atrás da outra. Depois de uma versão de Damanged Goods, do Gang of Four, desce o Txotxa, sobe o Alex e tocamos I Wanna be Your Dog, dos Stooges, e Alternative Ulster, do SLF. Desce o André, sobe o Kyle, que pega a guitarra, Philippe vai para o baixo e sai uma coisa que me falaram que era AC/DC. Desce o Clemente e o trio restante toca uma série de hard rock que, entre outros, tinha Cheap Trick, Grand Funk e Van Hallen. Em algum momento, o Bruno cantou Boys Don’t Cry, do Cure, com a Plebe inteira. O Clash City Rockers fez um bloco de Clash (claro!). Ainda tocamos Stairway to Heaven, versão do Dread Zeppelin, com o Kyle solando e outras coisas.
Não foi perfeito, o teor alcoólico estava em ascensão, mas foi divertido. O público sempre incentivando e curtindo muito. Se fosse planejado, não seria melhor. Faz tempo que música não une tão bem amigos, velhos e novos conhecidos e plebeus. E o casamento foi lindo.
Ademã, De leve eu chego lá, Os cães ladram e a caravana passa, Olho vivo porque cavalo não desce escada!
E minhas férias chegaram ao fim!
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