O show do dia 15 de abril, véspera de feriado, será na Festa do Caxixis, em Nazaré das Farinhas, em praça pública. Acredito que será aberta ao público. Mas uma vez, quem imprimir uma página do blog e entregar nas minhas mãos, será beneficiado com uma cerveja (ou refrigerante), enquanto os estoques durarem.
Está ficando cada vez mais interessante o Giraffestival, que acontecerá na Esplanada dos Ministérios no dia 6 de maio. Além de Capital Inicial e Plebe Rude, estão escalados o Dado Villa-Lobos e os Paralamas. Só o pessoal da tchurma das antigas. Espero que alguém esteja filmando, vai ser difícil um encontro desse tipo novamente.
E, ontem, o Philippe fez mais uma apresentação com seu Clash City Rockers, desta vez no O’Riellys Pub, aqui em Brasília. A novidade é que, no público, estavam os Paralamas do Sucesso, que participaram na jam-session final.
Como eu disse: estamos decolando novamente!
sexta-feira, abril 07, 2006
quinta-feira, abril 06, 2006
Papo Divino no Conic
Outro dia, passeando pelo Conic, vendo as vitrines das lojas de skate, um sujeito metido num terno surrado castanho e uma gravata folgada roxa se aproximou e mandou a seguinte frase: “Jesus Cristo é o Senhor!”.
Eu respondi: “Você deve estar me confundindo com outro, me chamo André e não precisa me tratar por senhor.”
Ele ficou me olhando e repetiu o bordão: “Jesus Cristo é o Senhor!”
Retruquei: “Olha, eu devo ser muito parecido com ele, mas não sou o filho de Deus, mas sim do professor Charles, da UnB. E não precisa desse formalismo todo, pode me tratar por você.”
Papo vai, papo vem, fomos tomar um pingado no pé sujo ao lado do Cine Ritz. Aproveitando estar confraternizando com um evangélico fervoroso, quis tirar uma dúvida. “É fato de que a Bíblia só ganhou um formato escrito após 500 anos de transmissão oral.”
“É a palavra de Deus!”, responde ele.
“Tudo bem, mas o ouvido é do homem. Você já brincou de telefone sem fio?” Ele balança a cabeça, afirmando que sim. “Então, se em menos de um minuto a mensagem se deteriora, imagine em 500 anos.”
Ele pensa um pouco e devolve o argumento: “Os três reis receberam Cristo, eles têm fé!”
“Quais, Elvis, Pelé e Roberto Carlos?”
“Heim?”
“Tudo bem, então vamos mudar de assunto. Sabe aqueles motoqueiros de Cristo, surfistas de Cristo? Como é que se pilota uma moto pregado numa cruz? E para surfar, deve ser muito difícil, a não ser que a cruz flutue.”
Ele não entendeu bem a piada e mandou: “Ah, mas tem os jogadores de Cristo, Kaká, Marcos, entre outros.”
“Pois é, isso me irrita no futebol. O cara marca gol, levanta a camisa do clube, revelando outra por baixo, onde está impresso EU coração JESUS, e sai correndo apontando para o céu. Queria ver um jogador maluco marcar um golaço, sair apontando para o chão e mostrando uma camisa EU coração O DEMO.”
“Jesus está acima dos homens!”
“Mas ele teve amante, a Maria Madalena.”
“Porém nunca pecou!”
“Nunca fez sexo?”
“Nunca.”
“Porque? Chegava em casa e usava a desculpa que estava pregado?”
O sujeito não gosta muito do papo, se levanta, joga uns trocados na mesa, pagando sua conta e se afasta falando: “Jesus Salva!”
E eu grito de volta: “Mas o diabo faz backup!”
Eu respondi: “Você deve estar me confundindo com outro, me chamo André e não precisa me tratar por senhor.”
Ele ficou me olhando e repetiu o bordão: “Jesus Cristo é o Senhor!”
Retruquei: “Olha, eu devo ser muito parecido com ele, mas não sou o filho de Deus, mas sim do professor Charles, da UnB. E não precisa desse formalismo todo, pode me tratar por você.”
Papo vai, papo vem, fomos tomar um pingado no pé sujo ao lado do Cine Ritz. Aproveitando estar confraternizando com um evangélico fervoroso, quis tirar uma dúvida. “É fato de que a Bíblia só ganhou um formato escrito após 500 anos de transmissão oral.”
“É a palavra de Deus!”, responde ele.
“Tudo bem, mas o ouvido é do homem. Você já brincou de telefone sem fio?” Ele balança a cabeça, afirmando que sim. “Então, se em menos de um minuto a mensagem se deteriora, imagine em 500 anos.”
Ele pensa um pouco e devolve o argumento: “Os três reis receberam Cristo, eles têm fé!”
“Quais, Elvis, Pelé e Roberto Carlos?”
“Heim?”
“Tudo bem, então vamos mudar de assunto. Sabe aqueles motoqueiros de Cristo, surfistas de Cristo? Como é que se pilota uma moto pregado numa cruz? E para surfar, deve ser muito difícil, a não ser que a cruz flutue.”
Ele não entendeu bem a piada e mandou: “Ah, mas tem os jogadores de Cristo, Kaká, Marcos, entre outros.”
“Pois é, isso me irrita no futebol. O cara marca gol, levanta a camisa do clube, revelando outra por baixo, onde está impresso EU coração JESUS, e sai correndo apontando para o céu. Queria ver um jogador maluco marcar um golaço, sair apontando para o chão e mostrando uma camisa EU coração O DEMO.”
“Jesus está acima dos homens!”
“Mas ele teve amante, a Maria Madalena.”
“Porém nunca pecou!”
“Nunca fez sexo?”
“Nunca.”
“Porque? Chegava em casa e usava a desculpa que estava pregado?”
O sujeito não gosta muito do papo, se levanta, joga uns trocados na mesa, pagando sua conta e se afasta falando: “Jesus Salva!”
E eu grito de volta: “Mas o diabo faz backup!”
terça-feira, abril 04, 2006
Covers e coveiros.
Se o Hellradio ainda estivesse no ar, eu gostaria de transmitir um programa dedicado a algumas bandas de cover que fazem umas versões, digamos, diferentes das músicas originais. Algumas, acreditem, melhores no formato readaptado.
Poderia começar com o Jah Division, banda de Brooklyn, Nova York, que toca versões reggae das músicas do Joy Division. É interessante, porém não tão efetivo quanto aos desbravadores dessa idéia, que é o Dread Zeppelin. Esses, com competência, faziam o John Bonham revirar no túmulo com excelentes versões jamaicanizadas dos hits do Jimmy Page e Cia. E o melhor, o cantor, ao invés de ser um clone do Robert Plant, era uma cópia do Elvis. Vi eles uma vez no Imperatriz, no Rio de Janeiro, no começo da década de 1990. Bizarro é um termo muito leve. Stairway to Heaven em versão reggae, com um Elvis gordo cantando foi esquisito demais.
Tem também o Hayseed Dixie que, se você pronunciar bem rápido, soa algo como AC/DC. E é isso mesmo, uma banda caipira que toca todas as músicas dos australianos em versão country. Muito comédia. É bom para fazer os metaleiros terem um infarto. Acho que já tem dois CDs gravados, e um com algumas versões de Kiss também!
Tem outras versões country que valem muito a pena cavar para ouvir. Uma é dos Kingswoods para Pretty Vacant, dos Pistols. O John Peel, quando fazia seus sets, sempre incluía essa música. Outra é dos Bad Livers para Lust for Life, do Iggy Pop. Ambas sensacionais.
A melhor faixa da fraquíssima trilha sonora do Great Rock n Roll Swindle é um pot-pourri em ritmo discoteque dos hits dos Sex Pistols, tocada pelos Black Arabs.
Minha grande frustração é que ninguém ainda fez um cover de uma música da Plebe. Mas não queria que tocassem uma versão xerox, mas sim reelaborarssem a canção para a gente ver outro lado da coisa. Talvez um dia....
Poderia começar com o Jah Division, banda de Brooklyn, Nova York, que toca versões reggae das músicas do Joy Division. É interessante, porém não tão efetivo quanto aos desbravadores dessa idéia, que é o Dread Zeppelin. Esses, com competência, faziam o John Bonham revirar no túmulo com excelentes versões jamaicanizadas dos hits do Jimmy Page e Cia. E o melhor, o cantor, ao invés de ser um clone do Robert Plant, era uma cópia do Elvis. Vi eles uma vez no Imperatriz, no Rio de Janeiro, no começo da década de 1990. Bizarro é um termo muito leve. Stairway to Heaven em versão reggae, com um Elvis gordo cantando foi esquisito demais.
Tem também o Hayseed Dixie que, se você pronunciar bem rápido, soa algo como AC/DC. E é isso mesmo, uma banda caipira que toca todas as músicas dos australianos em versão country. Muito comédia. É bom para fazer os metaleiros terem um infarto. Acho que já tem dois CDs gravados, e um com algumas versões de Kiss também!
Tem outras versões country que valem muito a pena cavar para ouvir. Uma é dos Kingswoods para Pretty Vacant, dos Pistols. O John Peel, quando fazia seus sets, sempre incluía essa música. Outra é dos Bad Livers para Lust for Life, do Iggy Pop. Ambas sensacionais.
A melhor faixa da fraquíssima trilha sonora do Great Rock n Roll Swindle é um pot-pourri em ritmo discoteque dos hits dos Sex Pistols, tocada pelos Black Arabs.
Minha grande frustração é que ninguém ainda fez um cover de uma música da Plebe. Mas não queria que tocassem uma versão xerox, mas sim reelaborarssem a canção para a gente ver outro lado da coisa. Talvez um dia....
segunda-feira, abril 03, 2006
E o show em abril será em.....
Nazaré das Farinhas, duas horas de Salvador, Bahia! Estamos realmente muito animados por tocar numa cidade fora do grande circuito SP - RJ - BSB. Não que não goste de tocar nos grandes centros, mas é legal levar o nosso som para outras praças, mais distantes e - sonhando - talvez fora das garras das grandes rádios e influência da mídia muderninha.
Outros shows em breve.
Outros shows em breve.
Assinar:
Postagens (Atom)