quinta-feira, outubro 11, 2007

Nas Bancas: Spin, edição especial sobre o Punk!



Voltando de Atlanta, comprei uma cópia da revista Spin de outubro. Não costumo ler essas revistas corporativas que trazem o rock junto com todo tipo de propaganda, mas a capa chamou minha atenção: edição especial sobre os 30 anos do punk. Como todos sabem, eu prego e insisto que 1977 foi o grande divisor d’água no rock. A revista capricha, tem uma entrevista com o John Lydon, com o Mick Jones e algumas fotos maravilhosas (e um tanto perturbadoras) de alguns músicos hoje. Eles dividem em turma de Londres, de NY e da Costa Oeste dos EUA. Caramba, meu herói, Hugh Cornwall, guitarrista dos Stranglers tá um bagaço! E o Captain Sensible usa camisas havaianas!!

Vale a pena dar uma lida. O que mais chama a atenção é que todos concordam que punk foi o último movimento no qual o rock era considerado algo perigoso, que chamou a atenção do sistema, que se armou para destruí-lo. E estamos falando de punk ’77, nada de moicanos, casacos de couro e piercings. Hoje, qualquer movimento musical, de jovens ou artístico é automaticamente capturado pelas corporações, embalado e vendido de volta a preços astronômicos. Uma pena.

Outra coisa que a gente percebe ao ler os artigos, é como tudo era excitante, desconhecido e empolgante. Por isso que mexeu com tantas pessoas.

segunda-feira, outubro 08, 2007

The Earl, em Atlanta





Ontem, graças à internet e aos esforços do Emílio, fomos parar no The Earl, um pub pós-punk de Atlanta. Era a noite final do Horrorfest, com uma banda cover dos Misfits tocando. Quando o vocalista subiu no palco, gargalhadas, pois o cara era gordinho, nada a ver com o cantor original. Logo um carinha grita: engordou! E o vocalista responde: pega leve, assim fica difícil fazer posse de mal. Começou bem, morri de rir. Diversão pura. Depois, bebendo umas cervas, tocando no jukebox Wire, Gang of Four, Adam & the Antz e outras coisas que não ouvia em um lugar público fazem anos. A banda que fechou a noite se chamava Featrure Creature e eu sugiro urgentemente que baixem o disco deles. Dêem uma olhada na dupla no my space dos caras. Um eletro rock misturado com o melhor (ou seria o pior) dos filmes de terror trash. Um achado no meio de Atlanta.

O anfitrião da noite era um doido, vestido de monstro cientista maluco. Hipnotizou um carinha, fez um frankenstein desfilar no palco, entrou outras loucuras. O cara estava feliz, pois tinha patrocinado uma passeatas de zumbis pelo centro de Atlanta, com mais de 300 doidos vestidos de vivos-mortos assustando a população. Queria ter visto, saiu nos jornais.

Então já sabem, em Atlanta, o lugar é o The Earl. Com direito ao melhor dos alternativos, moicanos, carecas, motoqueiros, cabeludos e cerveja de primeira!

domingo, outubro 07, 2007

X em Atlanta


Estou em Atlanta, a trabalho. Cidade esquisita, pois não tem nenhum marco que me fará lembrar dela quando partir. Brasília, Rio, São Paulo, NY, em fim, todas as cidades que conheço tem algum prédio, contrução ou marco da natureza que serve como referência visual. Atlanta, não. Só um monte de edifícios que poderiam ser qualquer outro lugar.

Mas não é um lugar ruim. Terça estou voltando e atualizo o blog.

Para aqueles que foram na festa Anos 80s do Paulinho Madrugada, em Brasília, foram graciados pela aparição surpresa da Plebe. Mais surpresa ainda quando viram que o baixista não era o André, mas sim o Pedro Ivo, do Prot(o). Como tinha essa viagem marcada, não deu para comparecer. Mas o Pedro tirou de letra.