sexta-feira, junho 27, 2008

Inauguração do Radicaos - 1984


Um presentinho visual para o fim de semana: fotos da Plebe e do Capital na inauguração do Radicaos, em 1984. Fotos tiradas pelo insubstituível Ric Novaes.

Em 1984, a tchurma já era um fato cultural e antropológico em Brasília. As bandas estavam a pleno vapor, sendo o núcleo desse grupo. Fazíamos nossas próprias camisetas e roupas, cartazes e até instrumentos, no caso do Geruza. Trocávamos idéias de filmes e livros, tendo como cenário a capital federal e como trilha sonora o punk e o pós-punk.

Naquela época, tudo era novidade, as informações não vinham fáceis, mas éramos brindados por ter entre nós vários filhos de diplomatas e professores universitários que vinham de fora cheio de coisas novas. Eis que bandas que nunca nem estouraram em seus próprios países tinham hits nas festas da tchurma, como grupos da África do Sul e Iugoslávia, assim como bandas bem independente inglesas como Spizz Energi.

Éramos tachados de punks, o que causou muita confusão quando fomos para São Paulo, forçando os punks de lá a quererem competir conosco sobre quem eram os primeiros. Nunca entramos nessa, pois o que Brasília tinha era único e singular. Nos chamavam de punks por absoluta falta de outro adjetivo. Na verdade éramos a tchurma (expressão cunhada pelo Renato Russo).

E o Radicaos foi feito por gente da tchurma, para a tchurma. Lá, a gente ouvia o que gostávamos, ninguém se importava como a gente se vestia, não tinha treta, estávamos em nosso ambiente. Pena que durou tão pouco – talvez tenha a ver com o fato dos donos preferirem se divertir com os clientes (nós) ao invés de gerir o lugar, há há há.

quinta-feira, junho 26, 2008

Assaltante imita políticos no DF!


O epicentro do poder brasileiro fica na Praça dos Três Poderes, delimitada pelo Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Palácio da Justiça, sedes, respectivamente do legislativo, do executivo e do judiciário. Na verdade, não funciona como uma praça, se tomarmos a sua definição urbanística: praça é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie convivência e/ou recreação para seus usuários.

Nunca vi o brasiliense ir à Praça dos Três Poderes conviver, socializar, utilizando-a como ferramenta urbanística comunitária. À noite, está abandonada. De dia, cheia de turistas. O lugar, assim como os outros espaços públicos de Brasília criados pelo Lúcio Costa, é um deserto fantasiado, não faz seu papel de praça.

Essa semana, uma turista foi assaltada em plena Praça dos Três Poderes. Cercada por todo aparato de segurança que protege os nossos representantes, Presidente e juízes, um larápio levou a bolsa, mochila e celular de uma estudante de 29 anos que estava visitando a Capital Federal. A desculpa da Polícia Militar, responsável pela segurança da área, era que ela estava em um ponto afastado. Quem conhece a praça, sabe que não existe ponto afastado, em qualquer direção que ela fosse, estaria perto de alguma coisa.

Na verdade, todo brasileiro é assaltado diariamente na praça. Imposto mirabolantes versus serviços de nível subafricanos; justiça diferenciada para ricos e pobres; imunidade parlamentar que permite aos congressistas fazerem qualquer falcatrua; ineficiência na nossa educação, saúde e segurança. Pensando bem, até que a estudante paulista pagou barato! A desculpa é que os três poderes estão em um ponto muito afastado, além do controle dos brasileiros. Nisso, a PM acertou!

quarta-feira, junho 25, 2008

Clube Belfiori - a primeira vez a gente nunca esqueçe.


Em dezembro de 2007 tocamos no CB pela primeira vez. Foi uma festa da Ray Ban e ganhamos uns óculos - eu até já perdi o meu (coisa que não causou surpresa no Philippe). As fotos foram enviadas por várias pessoas presentes ao meu e-mail. Apreciem aqui.

Aliáis, sempre que alguem me encaminhar fotos nossas, elas vão automaticamente para o nosso Flickr e o respectivo álbum. Darei crédito quando for possível. Nesse álbum, me esqueci quem tirou o quê. O que gostaria é que os fotógrafos entrassem no Flickr e colocassem nas observações o nome, para que possa dar os devidos louros.

terça-feira, junho 24, 2008

Lançamento do R ao Contrário no Rio (2006)


Continuando a me dedicar ao nosso Flickr.

Em setembro de 2006 fizemos o lançamento do R ao Contrário no Circo Voador, Rio de Janeiro. Ao contrário do que foi vendido, a revista Outra Coisa contribuiu com pouca coisa, sendo que a conta saiu direto do nosso bolso. Tudo bem, os plebeus merecem. Apareceram para a festa e consequentemente no palco: Lobão, Hebert Vianna e Marcelo D2. E também o Dado, só que esse abriu o show. Vejam o novo álbum aqui.

segunda-feira, junho 23, 2008

Hoje só será ontem amanhã!


Vamos abrir a semana olhando para o passado. Foram adicionadas ao nosso Flickr fotos antigas. Na verdade, fotos do último show com o Gutje, se não me engano, em algum lugar do ABC paulista. Tem também uma outra foto de 1986, publicada na Skate Magazine. Confiram aqui.