quarta-feira, maio 21, 2008

The Good, The Bad & The Tosco.




Bom fim de semana para todos, apreciem.

terça-feira, maio 20, 2008

Banksy

Um anônimo já antecipou, Banksy reina na arte subversiva deste século. O cara – seja quem for, ninguém sabe - é um grafiteiro de primeira, seu trabalho tendo um diferencial de todos os outros que já vi. Deixando a humildade de lado, é o que a Plebe Rude seria se fosse um artista. Suas intervenções urbanas trazem com bom humor uma crítica ácida de nossos tempos. Vejam algumas aqui.

Outro aspecto que aprecio muito nele é o de que eu chamo terrorismo cultural. Banksy faz umas artes e, clandestinamente, as insere nos museus pelo mundo. Cuidado, da próxima vez que estiver no MoMA ou no Museu Britânico, pode estar olhando para um Banksy original, cuja existência no acervo, nem os curadores sabem. Veja o filminho a seguir mostrando sua técnica ao mundo.



Grafitar icones de nosso século, que representam nossa intolerância, é outra especialidade do Banksy. Vejam ele deixando sua marca no muro que separa Israel da Palestina. Não entendo como não levou bala!



Tem um livro, chamado Wall & Piece, que vale muito a pena.

Se um dia ele quiser, pode pichar as paredes lá de casa...... ou o Congresso Nacional!


PS – Eu adoro grafitismo original. Tenho várias fotos. Se vocês se depararem com alguma intervenção urbana que vale a pena ver, tirem uma foto e me mandem. Vamos descobrir o Banksy nacional!

segunda-feira, maio 19, 2008

Winston Smith




Vocês conhecem Winston Smith? Alguns afirmarão que sim, e estarão certos. Outros, com a mesma resposta positiva, errados. Outros, mais atentos, devolverão a resposta: qual deles?

Realmente há dois Winston Smiths que todo ser humano que questiona nossa existência no planeta deve conhecer. Um deles, é o personagem de 1984, livro de George Orwell escrito em 1948 sobre um futuro sombrio onde governos mantêm um controle total, incluindo espionagem dentro de cada casa, sobre seus governados. Uma guerra baseada em falsos argumentos é mantida ad-infinitum (lembra alguma coisa?). Smith quer fugir de tudo isso, mas o Grande Irmão (Big Brother) está de olho nele. Se ainda não leu, jogue fora o que está atualmente lendo, pois esse livro certamente vale muito mais a pena.

Não é desse Winston que estamos falando, mas sim do segundo, que emprestou o nome do romance orweliano, o Winston Smith designer do underground, porta-voz dos independentes, que tornava vivos nossos pesadelos da Guerra Fria em formas de lindas colagens visuais. Tinha um época que somente os fãs dos Dead Kennedys conheciam o trabalho do Smith, que fez todas as capas, logos e imagens visuais da banda. Hoje, o artista já entendeu seus tentáculos para outras áreas, trabalhando em revistas mainstream (Spin) e ilustrando livros que não tratam de música. Tudo isso sem perder a coerência (lembram do posto láááá da semana passada?).

Convido vocês a entrarem no seu site e se deliciarem com as colagens subversivas de Winston Smith. Se ficarem bastante interessados, aproveitando que o dólar está lá em baixo, encomendem os livros Act Like Nothings Wrong (eu tenho e fica na estante da sala, em posição de honra, onde antigamente minha avó guardava a Bíblia) e o novo Artcrimes (que vou encomendar, ah se vou!).

O interessante é que, após conhecer sua obra, dá a maior vontade de sair fazendo colagens. Se fizerem alguma, mandem para o meu e-mail. Sonho: Winston fazer uma capa da Plebe!