Conforme solicitado, fiz um novo upload, dessa vez no Easy Share, do arquivo contendo a transmissão da gente e do Ira na Transamérica. Outra correção, o ano é 1989.
NOVO LINK!
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sexta-feira, março 30, 2007
quinta-feira, março 29, 2007
Ira! e Plebe na Transamérica (1988)
Esse ao vivo no estúdio foi gravado junto com o Ira! na rádio Transamérica de São Paulo, capital, em 1988. O que mais me vem à memória dessa apresentação é que eu estava com uma puta febre, o ar condicionado estava a mil e eu só estava de camiseta, insuficiente para me proteger da Sibéria artificial onde estávamos tocando.
O Ira! tinha acabado de lançar o Psicoacústico, uma das melhores capas de rock dos anos 80s. Era um disco meio que experimental, já com nuances de eletrônico entrando no meio. Lembro-me de ter desejado que os meus companheiros da Plebe fossem um pouco menos conservadores e gostassem de pesquisar sonoramente um pouco mais.
Dito isso, acho que demos um banho no Ira!, tocando bem e inspirados. O arquivo originalmente foi disponibilizado pelo Igor, umas duas postagens atrás. Valeu, cara! Façam como eu, baixem aqui.
O Ira! tinha acabado de lançar o Psicoacústico, uma das melhores capas de rock dos anos 80s. Era um disco meio que experimental, já com nuances de eletrônico entrando no meio. Lembro-me de ter desejado que os meus companheiros da Plebe fossem um pouco menos conservadores e gostassem de pesquisar sonoramente um pouco mais.
Dito isso, acho que demos um banho no Ira!, tocando bem e inspirados. O arquivo originalmente foi disponibilizado pelo Igor, umas duas postagens atrás. Valeu, cara! Façam como eu, baixem aqui.
quarta-feira, março 28, 2007
Ric Novaes Anjo
O Bruno, do Rio, que postou o comentário do artigo passado, falou dessa foto. Achei tão boa que resolvi colar aqui. Para mais informações www.moo.com.br.
segunda-feira, março 26, 2007
Adeus, Ric!
A verdadeira perda, aquela que dói, que deixa um vazio, a gente sente aos poucos. Quando registramos o fato, talvez não percebamos o quão grande o impacto vai ser. Dizemos “que pena” e tentamos seguir em frente. Mas lentamente, o vacum se abre, aquela noção do nada se sedimenta e a percepção de sua inexistência se instala. A alma vagarosamente destila a tristeza. Triste por perder um amigo, uma pessoa especial na minha vida, uma parte de minha própria história.
Olho em volta e tudo que vejo é Ric Novaes. A Rosa, minha esposa, foi o Ric que nos apresentou e deu força para a união. Dez anos atrás! Na minha estante, livros do Irvin Welsh. Foi o Ric que me mostrou os primeiros livros daquele que viria a ser meu escritor favorito. O Estadão falando de Carl Craig, dou risada. O Ric já tinha me apresentado a esse fantástico produtor no século passado! Abro a geladeira, lá no congelador, uma garrafa de Absolute Ruby Red, obra do Ric. Amigos me ligam para conversarmos sobre sua ida. A maioria, foram amizades facilitadas pela presença do Ric.
Como que conheci o Ric Novaes? Nem me lembro. Deve ter tido algo a ver com a tchurma. Talvez por ele ter sido empresário do Escola de Escândalo. Vivemos muitas aventuras juntas, muitas histórias para contar que nunca serão contadas, mas que ficam se repetindo na minha cabeça. Como o dia que quase apanhamos em Copacabana por ficar olhando para a mulher invisível. Ou quando decidimos fazer uma trilha em Teresópolis e desistimos nos primeiros 100 metros, voltando à cidade para beber e tocar violão. Ou as idas para festas do Ocho em Alto Paraíso, dirigindo por mais de 3 horas para chegar, festejando a noite toda, um banho de cachoeira para acordar e mais 3 horas para voltar para casa. Ou quando fiz o concurso para o Banco Central, que subimos na laje de seu prédio na 410 sul e matamos uma garrafa de uísque. Naquele momento, ambos sentimos que estávamos deixando uma boa parte de nossos sonhos para trás entrando no serviço público. Ele no Itamaraty, eu no BCB.
Os grandes amigos são assim, não precisamos estar em contato o tempo todo, mas sempre sabemos o que o outro anda aprontando. Mesmo em continentes separados, ele no Vietnã, Polônia, Espanha ou Portugal, eu em Brasília, o convívio era divertido. Ele me apresentando músicas novas, estórias surreais que haviam acontecido tendo ele como personagem central, livros, pessoas, iching. Fazia a consulta habitual sobre “negócios sérios”. Como é que pago imposto de renda? Como que abro uma conta bancária? Conhece algum advogado? Como pago parcela atrasadas do cartão de crédito?
Tinha um tempo em que saíamos toda segunda-feira. Eu me referia a esses dias de heads-down-no-nonsence-mindless-Mondays. Minhas terças eram uma ressaca infernal por causa deles! Foi numa dessa que acabei namorando a Rosa. Um de nossos primeiros beijos foi na casa do Ric. Quando estávamos brigados, ele armou com nós dois uma ida no Café da Rua 8 e, propositadamente, não foi. Fizemos as pazes. Valeu, Ric!
Ric Novaes faleceu na madrugada desse domingo. Descanse em paz, amigo! Sua falta será sentida, boas lembranças não pararão de serem revividas.
"How frighteningly few are the persons whose death would spoil our appetite and make the world seem empty."
--Eric Hoffer
Valeu, Ric!
Olho em volta e tudo que vejo é Ric Novaes. A Rosa, minha esposa, foi o Ric que nos apresentou e deu força para a união. Dez anos atrás! Na minha estante, livros do Irvin Welsh. Foi o Ric que me mostrou os primeiros livros daquele que viria a ser meu escritor favorito. O Estadão falando de Carl Craig, dou risada. O Ric já tinha me apresentado a esse fantástico produtor no século passado! Abro a geladeira, lá no congelador, uma garrafa de Absolute Ruby Red, obra do Ric. Amigos me ligam para conversarmos sobre sua ida. A maioria, foram amizades facilitadas pela presença do Ric.
Como que conheci o Ric Novaes? Nem me lembro. Deve ter tido algo a ver com a tchurma. Talvez por ele ter sido empresário do Escola de Escândalo. Vivemos muitas aventuras juntas, muitas histórias para contar que nunca serão contadas, mas que ficam se repetindo na minha cabeça. Como o dia que quase apanhamos em Copacabana por ficar olhando para a mulher invisível. Ou quando decidimos fazer uma trilha em Teresópolis e desistimos nos primeiros 100 metros, voltando à cidade para beber e tocar violão. Ou as idas para festas do Ocho em Alto Paraíso, dirigindo por mais de 3 horas para chegar, festejando a noite toda, um banho de cachoeira para acordar e mais 3 horas para voltar para casa. Ou quando fiz o concurso para o Banco Central, que subimos na laje de seu prédio na 410 sul e matamos uma garrafa de uísque. Naquele momento, ambos sentimos que estávamos deixando uma boa parte de nossos sonhos para trás entrando no serviço público. Ele no Itamaraty, eu no BCB.
Os grandes amigos são assim, não precisamos estar em contato o tempo todo, mas sempre sabemos o que o outro anda aprontando. Mesmo em continentes separados, ele no Vietnã, Polônia, Espanha ou Portugal, eu em Brasília, o convívio era divertido. Ele me apresentando músicas novas, estórias surreais que haviam acontecido tendo ele como personagem central, livros, pessoas, iching. Fazia a consulta habitual sobre “negócios sérios”. Como é que pago imposto de renda? Como que abro uma conta bancária? Conhece algum advogado? Como pago parcela atrasadas do cartão de crédito?
Tinha um tempo em que saíamos toda segunda-feira. Eu me referia a esses dias de heads-down-no-nonsence-mindless-Mondays. Minhas terças eram uma ressaca infernal por causa deles! Foi numa dessa que acabei namorando a Rosa. Um de nossos primeiros beijos foi na casa do Ric. Quando estávamos brigados, ele armou com nós dois uma ida no Café da Rua 8 e, propositadamente, não foi. Fizemos as pazes. Valeu, Ric!
Ric Novaes faleceu na madrugada desse domingo. Descanse em paz, amigo! Sua falta será sentida, boas lembranças não pararão de serem revividas.
"How frighteningly few are the persons whose death would spoil our appetite and make the world seem empty."
--Eric Hoffer
Valeu, Ric!
Sesc Pompéia - Parte 2 - Completa!
Tá certo, errei. A pasta disponibilizada de download da parte 2 do show de 25 de novembro de 2007 no Sesc Pompéia estava faltavando alguns arquivos, entre os quais Medo com a participação do Redson. Baixe aqui a versão completa.
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