Tirei duas semanas de férias e sai por ai com minhas duas filhas, uma adolescente, 15 anos, e outra de 3. Diferença grande, mas foi muito bacana, servindo para sedimentar o conceito de família e irmãs. Nesse tempo, a dificuldade de achar um computador e tempo foi prejudicial para o blog. Agora estou de volta e vamos botar a casa em ordem.
Em Curitiba, me dei conta da necessidade que temos de cuidar de nosso planeta e como isso pode ser incentivado pelo governo, principalmente pela educação. Lá, o lixo seletivo já está no DNA do curitibano. Até no hotel, cestinhas de lixos específicas para metais, papel, plásticos e orgânicos. As fábricas e comércio exibem orgulhosamente certificados de carbono zero. Nos parques, nada de tratores cortando a grama, mas sim carneiros cuidados por pastores da prefeitura, economizando diesel e adubando o gramado ao mesmo tempo.
Li um cartaz muito legal: “se você tivesse que pagar pela embalagem de suas compras, reclamaria. O planeta paga.” É um absurdo mesmo a quantidade de papel que usamos. Façam uma comprinha qualquer e vejam o quanto vai direto para o lixo. No Rio, li uma entrevista com um promoter da noite que parou com a panfletagem com papel e usa só o virtual, via e-mail. Diz que dá mais certo. Acredito. No Beirute, ontem, recebi mais de 20 panfletos, todos deixando de atingir seu propósito, pois com o spam não li nada!
A musica virtual, alem de democratizar o acesso das bandas pequenas ao público e derrubar as gravadoras, também tem o ponto positivo de economizar plástico e papel. É por aí. Nos EUA jovens ativistas já estão colocando fogo nos SUVs (aqueles jipes off-road que a classe media gosta tanto, apesar de nunca irem off road com eles, ha ha ha ha), por serem poluentes e consumirem muito petróleo.
Divagações, divagações....
sexta-feira, agosto 01, 2008
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