Você já se perguntou porque paga tanto impostos quanto um noruegues, mas recebe do Estado serviços comparáveis ao continente africano? Ou porque que um carro, casa própria, som, discos custam mais caros que um americano médio paga pelas mesmas coisas? Descontam do seu salário, e você ainda é obrigado a pagar do próprio bolso escola particular, segurança privada, plano de saúde e academia. Ou seja, nas áreas onde o Estado deveria atuar: educação, segurança, saúde e lazer. Aqui tudo é o inverso, o Estado nem liga para essas coisa e fica se intrometendo barrando a criatividade e a livre opção do povo. Como diria o conjunto anarquista Crass, nos auges dos anos 80s: DO THEY OWE US A LIVING? OF COURSE THEY FUCKING DO! (Eles nos devem uma vida decente? É claro que sim!). Porque sim? Porque você paga por isso.
Leiam o artigo do Estadão:
Neste ano, até 20/5, brasileiro trabalhou só para pagar imposto
São Paulo - Estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra que neste ano os brasileiros trabalharão quatro meses e vinte dias para pagar tributos aos governos federal, estadual e municipal, ou seja, até o dia 20 de maio, nesta sexta-feira. Em 1986, quando o IBPT iniciou os levantamentos, para pagar os tributos, o contribuinte trabalhava dois meses e 22 dias.
De acordo com o IBPT, o pagamento de impostos e contribuições aos governos representou 37,81% da renda do contribuinte em 2004, e neste ano chegará a 38,35%.
O porcentual inclui o imposto de renda, contribuição previdenciária, contribuição sindical, tributações sobre o consumo (PIS, Cofins, ICMS, IPI, ISS), sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR), taxas (limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos) e contribuições (iluminação pública).
O levantamento demonstra também que para o cidadão de classe média, que além dos tributos paga por serviços privados que deveriam ser prestados pelo governo, tais como saúde, educação, segurança, previdência e pedágio, são necessários mais 112 dias de trabalho, ou 31% da renda.
Somando os dois índices, o brasileiro de classe média trabalhará neste ano até o dia 10 de setembro, totalizando 252 dias (sete meses e 27 dias) para pagar tributos e serviços, contra 243 em 2004 e 237 em 2003.
quarta-feira, maio 18, 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
E na bunada, não vai dinha?? Bem, pelo menos o q eu ganhar a partir de agora é meu?? certo?? Ou os juros do BB vão levar??
Daniel - Plebe na pele
Na bundinha não vai nada porque o brasileiro não levanta o traseiro pra trocar de banco, conforme o palavreado do filósofo-vidente-comentarista de futebol-churrasqueiro-cantor sertanejo-estadista Luiz Inácio Lula da Silva.
Na bundinha não vai nada porque o brasileiro não levanta o traseiro pra trocar de banco, conforme o palavreado do filósofo-vidente-comentarista de futebol-churrasqueiro-cantor sertanejo-estadista Luiz Inácio Lula da Silva.
Na bundinha não vai nada porque o brasileiro não levanta o traseiro pra trocar de banco, conforme o palavreado do filósofo-vidente-comentarista de futebol-churrasqueiro-cantor sertanejo-estadista Luiz Inácio Lula da Silva.
he he he..... só rindo para não chorar!
André, tem um esclarecimento seu sobre a saida do Jander que não entendi muito bem, se vc pudesse matar essa curiosidade... hehehe Vcs convidaram o Jander para participar do novo disco em 2002, então porque o Jander participou dos shows da Fantasy 2003 e CCBB 2004?
Oi, anônimo.
A preparação do novo CD começou em 2002. O Philippe e eu tínhamos algumas faixas e tentávamos fazer o Gutje e o Jander participarem. Rolou um ensaio na casa do Philippe, com o Jander, que deu origem a algumas músicas que estarão no disco. Durante esse tempo, a cada show, o Jander participava, pois ainda estava na banda. Após o show do CCBB/Renato Russo, eu e o Ivan sentamos com ele e colocamos: "cara, as gravações começaram, vamos nos dedicar totalmente ao disco, topas?" E a resposta dele, de cortar o coração, foi não, que não acreditava mais na banda, no estilo e preferia seguir o seu caminho. Lamentamos muito essa decisão, mas seguimos em frente.
Postar um comentário